Uma nova pesquisa na
Universidade de Nápoles Federico II de
Roberto Berni Canani e sua equipe mostrou que
crianças com alergia ao leite de vaca, que são alimentadas com fórmula que contém a proteína de leite
caseína, suplementada com probiótico de bactérias da espécie
Lactobacillus rhamnosus GG (LGG),
desenvolvem tolerância para o leite de vaca em taxas mais elevadas do que as tratadas com uma fórmula não-probiótica.
Mas o que isso quer dizer?
Primeiro, o termo
PRObiótico deriva do grego e significa "pró-vida", sendo o antônimo de antibiótico, que significa "contra a vida".
PRObiótico
foi definido inicialmente como: organismos vivos que quando ingeridos
exercem
efeito benéfico no balanço da flora bacteriana intestinal da
pessoa que os consumiu. Existem algumas diversas marcas farmacêuticas que comercializam Probióticos que não contém leite de vaca e que estão sendo indicados por médicos para ajudar na imunidade dos pacientes com alergia alimentar.
Porque?
Os probióticos
são bactérias benéficas que melhoram a saúde do intestino facilitando a digestão e a absorção de nutrientes.
Assim,
o consumo regular de alimentos probióticos ajuda o funcionamento
intestinal e ainda fortalece o sistema imune, ajudando a prevenir
doenças.
Novas evidências sugerem que
as influências ambientais modernas, incluindo o
uso
de antibióticos generalizado, alto teor de gordura, dietas deficientes
em fibra, redução da exposição às doenças infecciosas e
alimentação com fórmulas têm alterado a
relação mutuamente benéfica entre os seres humanos e as bactérias que vivem em nosso trato gastrointestinal.
E qual a vantagem?
As pesquisas estão mostrando um caminho para novos tratamentos que podem ajudar as pessoas com alergia a melhorarem o seu sistema imunológico e consecutivamente atingirem a tolerância ao leite de vaca..
“A capacidade de identificar estirpes bacterianas que poderiam
ser usadas como novas terapias para o tratamento de alergias alimentares
é um avanço fundamental”, disse
Jack Gilbert, PhD, professor associado do Departamento de Ecologia e Evolução, da
Universidade de Chicago, líder do grupo de ecologia microbiana no
Laboratório Nacional Argonne
e coautor do estudo. “Traduzir esses achados em tratamentos clínicos é o
nosso próximo objetivo, agora possível através do novo centro
FARE Clinical Network aqui, na
Universidade de Chicago.”
Fonte:
Saude Curiosa