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14 de janeiro de 2020

Dessensibilização: Entenda melhor como é feito

Desenvolvido pela Dra Ariana Yang, especialista em alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o tratamento de alergia conhecido como dessensibilização tem levado uma sensível melhora na qualidade de vida de muitos brasileiros.

Os pacientes recebem doses graduais dos produtos que provocam o sistema imunológico até criarem resistência total a eles. Sucesso da dessensibilização alimentar levou a terapia a outros cantos do país e rende uma lista de espera de cerca de um ano e meio nos setores públicos.

O tratamento consiste em 12 a 15 sessões de imunoterapia oral,  quando são ministradas doses crescentes de um extrato do agente causador da alergia.
Inicialmente, é pesquisado um histórico clínico com exames que possam garantir que o paciente permanece alérgico. “Alguns alérgicos estão sob restrição há tanto tempo, às vezes desde bebê, que a alergia até sarou e a pessoa não percebeu”, explica Yang.
Com a confirmação, um teste alérgico cutâneo busca a concentração tolerada do alimento.
A partir desse limiar, é produzido o extrato diluído do alérgeno, e a concentração dele vai aumentando a cada sessão até que o paciente aceite a quantidade total.
“A maioria tem reação durante o tratamento, mesmo quando, de tão diluído o alérgeno, a pessoa está quase tomando água. Por isso é muito importante não fazer esse processo sem o acompanhamento médico”, alerta Yang.
A alergologista também ressalta que o tratamento somente é indicado para pacientes com mais de 5 anos de idade e que tiveram o diagnóstico da alergia persistente, chamada de IgE. Esse tipo mais grave refere-se a reações danosas, algumas vezes fatais, causadas pelo sistema imunológico. O critério é extremamente importante porque alergias a alimentos comuns tendem a ser predominantes nos primeiros meses de vida. Com o passar dos meses, no máximo anos, o próprio corpo desenvolve a tolerância necessária.

Fonte: Saúde Plena uai

24 de maio de 2016

Programa bem estar fala sobre Adrenalina auto-injetável

No programa Bem Estar da tv aberta Rede Globo de hoje falou-se sobre alergias, tanto alimentar, como as provocadas por picadas de insetos.
Em um dos blocos eles falam sobre a necessidade de termos no Brasil o medicamento de emergência chamado Adrenalina Auto-injetável, que pode salvar a vida de um alérgico que entra em contato acidental com o alergeno, como leite de vaca, picada de formiga de abelha ou de vespa, entre outras alergias anafiláticas.
Em outro bloco falaram sobre a dessensibilização do leite de vaca, um tratamento realizado no Hospital das Clínicas.

Em dúvida sobre:
- Anafilático? Leia mais aqui.
- Alergia ao leite de Vaca? Leia mais aqui.

- Adrenalina Auto-injetável? Leia mais aqui.

Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Adrenalina:
http://globoplay.globo.com/v/5044893/

Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Dessensibilização:
http://globoplay.globo.com/v/5044887/

Para ver o programa Bem Estar completo de hoje:
http://globoplay.globo.com/v/5044895/

30 de janeiro de 2016

Alergia ao leite de Vaca no Bem estar 27 de janeiro

O programa "Bem Estar" da rede Globo trouxe mais uma vez o tema Alergia ao Leite de Vaca para a sua pauta, desta vez contou com a presença de duas especialistas na área:
Dra Ariana Campos Yang chefe do departamento de alergia do Hospital da Clínicas em São Paulo e Dra Renata Pinotti nutricionista especializada em alergia.
Veja os clips do programa do dia 27 de Janeiro de 2016 se você perdeu, ou quer repassar para os amigos e familiares:


http://g1.globo.com/bemestar/videos/t/edicoes/v/entenda-a-diferenca-entre-a-alergia-a-proteina-do-leite-e-a-intolerancia-a-lactose/4766386/
Aqui segue a transcrição do que foi falado por Dra Ariana sobre intolerância e alergia no programa:

“(...) os problemas com leite – tanto intolerância quanto alergia – infelizmente são problemas que realmente estão aumentando e, se hoje em dia está na moda porque todo mundo está falando, todo mundo está com medo de tomar leite e, nessa moda, todo mundo trata a alergia e a intolerância como se fossem a mesma coisa e são dois problemas bem diferentes: a alergia é um problema com a proteína e a intolerância é um problema com o açúcar do leite”.
A intolerância está relacionada a um desconforto principalmente gastrointestinal e não gera quadros graves. Ao passo que a alergia tem relação com o sistema imune e pode trazer reações na pele, sistema respiratório, gastrointestinal e pode resultar em reações mais graves como um choque anafilático.
Um ponto importante realçado na matéria é que o diagnóstico correto da alergia a proteínas do leite depende, necessariamente, da confirmação da hipótese a partir da realização de teste de tolerância oral, sempre com acompanhamento médico.
Sabemos que a prevalência da alergia alimentar tem, de fato, aumentado, mas também temos verificado casos em que se suspende o alimento, mas não se confirma, em um segundo momento, através do teste de provocação oral.
Acrescente-se que, além da confirmação do diagnóstico, as famílias precisam seguir acompanhando com seus médicos para verificar se houve aquisição da tolerância, conforme foi destacado pela Dra. Renata Pinotti, nutricionista especialista neste assunto."

13 de abril de 2015

Conceito de alergia

Ontem estava lendo uma reportagem na revista Luxo e achei que seria muito relevante o texto que aqui transcrevo na íntegra:

"O conceito de alergia é uma dúvida para a maioria das pessoas"escrito por Dr. Enio Zyman, especialista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

"Quase todas as pessoas já tiveram um sintoma alérgico ou que parecesse alérgico, porém poucas pessoas entendem o que vem a ser ALERGIA.
Todos nós temos um sitema de defesa chamado sistema imunológico, que reage rapidamente quando entramos em contato com vírus, bactérias e parasitas utilizando os nossos glóbulos brancos, chamados leucócitos e produzindo anticorpos, chamados imunoglobulinas.
A alergia é considerada uma reação de hipersensibilidade em que o sistema imunológico reage de forma exagerada produzindo substâncias como a histamina, que nos levam a sintomas como coceiras, falta de ar e distúrbios digestivos. Os principais quadros alérgicos são a asma, bronquite, rinite, as dermatites alérgicas, como dermatite atópica, dermatite de contato, as urticárias e ecsemas.
O diagnóstico das causas de alergia é baseado nos relatos do paciente, complementados por testes alérgicos e por exames laboratoriais que detectam anticorpos alérgicos específicos.
Os principais alergizantes são: proteínas do leite de vaca, proteínas alimentares do ovo, do peixe, soja, amendoim, castanhas, crustáceos, o pó doméstico, os ácaros da poeira, fungos e medicamentos, porém existem centenas de possíveis alergenos de modo que as baterias de testes alérgicos mais completas podem ter dezenas de elementos a testar.
O tratamento das alergias baseia-se na exclusão dos alergizantes quando possível e principalmente a dessensibilização específica em que utilizam-se vacinas que serão ministradas por meses ou até anos, fazendo com que a sensibilidade alérgica diminua e o sistema imunológico passe a trabalhar a nosso favor.
Este resultados nem sempre são considerados cura definitiva da alergia, porém atingimos um controle adequado dos sintomas alérgicos e uma melhora importante da qualidade de vida."

fonte: revista Luxo #1 ano 6  Out/Nov 2014.

8 de janeiro de 2013

Dessensibilização ganha matéria no Liberal

A dessensibilização também ganhou uma matéria no Jornal Liberal. Dra Ariana Campos Yang fala mais sobre como funciona a técnica que está revolucionando a vida de muitos alérgicos persistentes.
Leia ela aqui:
"Dessensibilização alimentar: mais tolerante à alergia
 Tratamento denominado de dessensibilização alimentar deixa o organismo mais resistente às reações alérgicas

Restringir os alimentos que causam alergia parece o mais adequado para aqueles que têm o organismo sensível a determinados gêneros alimentícios. No entanto, a dessensibilização alimentar trabalha justamente com a ideia oposta.

Segundo a diretora da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia), Ariana Campos Yang, o paciente recebe pequenas doses progressivas do alimento que possui alergia até o organismo se tornar tolerante e poder ingerir quantidades maiores.

A terapia é indicada para quem tem alergia alimentar persistente. "A maioria das alergias é curada à medida que a criança vai crescendo.

Agora, quando não sara, chamamos de alergias persistentes. Nesses casos, a qualidade de vida fica bastante comprometida e o risco de reação é muito grande. As crianças vivem num estado de vulnerabilidade constante", explica.

A dessensibilização trata pacientes com alergia a leite, ovo e trigo. "Não dá para fazer em qualquer alergia alimentar, é só para os alimentos que são do dia a dia, porque depois vai precisar manter isso na dieta diariamente", ressalta Ariana.

Crianças e adultos

O tratamento pode ser feito em crianças e adultos, desde que seja diagnosticado como alergia persistente. "Nas crianças esperamos até uns cinco anos, se a alergia não sarar, então indicamos a dessensibilização", orienta.

Vale lembrar que a técnica não cura, torna o organismo tolerante ao alimento alergênico. Mas para manter a tolerância, não se deve interromper a ingestão do produto alimentício. "Se parar de comer pode voltar a ficar alérgica", acrescenta Ariana.

Como funciona?
Durante o tratamento, o paciente recebe pequenas doses progressivas e diluídas do alimento para o qual tem alergia. Primeiramente, é feito um teste para identificar a concentração inicial do alimento que o indivíduo irá ingerir. Com o passar do tempo as doses vão aumentando, até que a pessoa não tenha mais reação com a ingestão do alimento. Em média, o procedimento leva três meses.

A técnica é individualizada, ou seja, as doses variam de pessoa para pessoa. Ariana ressalta a importância de seguir o tratamento com acompanhamento médico. "Tem medicações que são usadas para segurar a reação, pois os pacientes têm reações durante o tratamento. Por isso tem que ser supervisionado", afirma.


fonte: O Liberal

Imunoterapia ganha matéria no Terra

O Portal Terra fez uma matéria com a Dra Ariana Yang sobre a Imunoterapia, ou dessensibilização para alergia alimentar, especialmente alergia ao leite de Vaca.

Veja a matéria completa AQUI:
Terra Tv: Esperança para os alergicos.

Imunoterapia ganha matéria no Estadão

 No website do Jornal Estadão há um amatéria que foi publicada dia 31/12/2012 falando sobre como a Alergia a alimentos pode melhorar com exposição a pequenas doses.

"Alergia a alimentos pode melhorar com exposição a pequenas doses"

Pesquisa. Técnica conhecida como dessensibilização tenta imunizar o paciente por meio de um consumo leve, porém crescente, de produtos que costumam causar o problema, como trigo, ovo e leite; tratamento pode liberar a pessoa de privações severas

Até pouco tempo atrás, pessoas com alergia a algum alimento tinham de eliminá-lo de sua dieta. Mas pesquisas recentes têm demonstrado a eficácia de uma nova alternativa: a imunoterapia por dessensibilização, que consiste em expor o paciente a quantidades pequenas e crescentes do alimento que provoca a reação alérgica.

Caso a resposta do paciente seja positiva, ele não precisa mais se privar do ingrediente e, além disso, livra-se do risco de consumi-lo sem saber, no meio de alimentos industrializados. "Essa é uma mudança recente que tem ocorrido no tratamento de alergias a alimentos mais comuns, como leite, ovo e trigo", afirma a médica Ariana Campos Yang, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

Um dos estudos que comprovou o sucesso da estratégia foi publicado neste ano pela revista New England Journal of Medicine. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte submeteram 40 crianças de 5 a 11 anos alérgicas a ovo ao consumo diário de um pó à base de ovo.

A quantidade do produto, no início muito pequena, foi aumentando progressivamente. Depois de 22 meses, as crianças passaram por um teste no qual ingeriram 10 gramas do alimento, o que equivale a dois ovos inteiros. O resultado foi que 75% dos participantes conseguiram passar no teste e começaram a tolerar o consumo de ovo.

Outra pesquisa, divulgada pela Universidade de Cambridge em março, testou a técnica para tratar alergias a amendoim. Crianças com alergia severa receberam quantidades crescentes de farinha de amendoim, o que fez com que se tornassem tolerantes ao alimento.

A alergia ocorre quando há um erro no sistema imunológico. Com a função de nos defender, o sistema pode errar nessa tarefa e provocar uma reação forte contra um alimento que, para outras pessoas, é inofensivo. "Quando começamos com uma dose menor e aumentamos de forma contínua, conseguimos induzir as células regulatórias, que consertam o que está errado no sistema, deixando assim de ter aquela reação contra o alimento", diz Ariana, que aplica o tratamento no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

"No início, o alimento é ingerido em concentrações muito diluídas. Começamos com doses bem pequenas por via oral até chegar ao alimento puro. Cerca de 90% dos pacientes têm boa resposta", observa Ariana.

Reação imediata. No HC(Hospital das Clínicas - SP), essa estratégia já vem sendo adotada há cerca de dez anos. Nem todo alérgico é candidato ao tratamento, mas podem se beneficiar aqueles que têm a alergia conhecida como IgE mediada, na qual a reação ao alimento é imediata.

"O fato de a reação ser rápida facilita a dessensibilização, pois já se sabe na hora se o paciente teve ou não reação. Nas alergias tardias, em que os sintomas começam horas ou dias depois, não se sabe qual dose o paciente está tolerando", explica Ariana. Existe também uma idade mínima para o início do tratamento, de 5 anos, pois antes disso a alergia pode desaparecer sozinha.

Especialistas lembram que esse tipo de tratamento jamais deve ser feito sem acompanhamento médico. "O tratamento deve ser feito em uma instituição segura. Existe um risco de o paciente ter um choque anafilático, por isso é preciso ter recursos de tratamento e profissionais habilitados para lidar com uma reação", diz a alergologista Yara Arruda Mello, do Hospital São Luiz.

Segundo Yara, a alergia alimentar pode ter manifestações na pele, com urticárias, no trato digestivo, com diarreia e vômito, ou no sistema respiratório.

Para o médico gastroenterologista Aytan Miranda Sipahi, do Hospital Sírio-Libanês, os casos de alergia têm aumentado. "Discute-se se o aumento veio com a maior capacidade de diagnosticar ou se houve um aumento de verdade", afirma. Ele observa que fatores ambientais como o aumento da poluição e dos aditivos agrícolas usados na alimentação poderiam ser responsáveis por este aumento.


fonte: O Estado de S. Paulo

Video da Record sobre Imunoterapia

Aqui você pode ver a matéria feita pela Record sobre dessensibilização:

4 de janeiro de 2013

Dessensibilização ao Leite de Vaca

Nesta semana o canal nacional Record exibiu uma matéria a respeito da Imunoterapia, ou mais popularmente conhecido como dessensibilização ao leite de vaca.
A matéria foi realizada com a especialista em alergia Dra Ariana Yang, e foi mostrado um paciente seu que tinha reações anafiláticas quando entrava em contato com as proteínas do leite de vaca e que passou a tomar leite de vaca após o término do tratamento.
É muito gratificante saber que este tratamento está sendo divulgado, mas eu acho que faltam mais informações.

A minha filha no ano passado fez o tratamento de dessensibilização com a Dra Ana Paula Castro, que teve uma reportagem feita pela Globo e a Dra Ariana Yang também teve contato com o nosso caso, por isso, eu tenho a possibilidade de esclarecer algumas coisas que eu acho que podem trazer falsas esperanças.


O tratamento não é para todas as pessoas alérgicas às proteínas do leite, ou do ovo.
Para se qualificar para o tratamento é feito uma bateria de exames solicitados pelos médicos. Existe também a idade, não se qualificam crianças menores que 3 anos.
Até o momento o tratamento é realizado apenas nas pessoas que possuem risco de vida, ou seja que tem reações alérgicas Anafiláticas.
A minha filha se qualificou para tudo.

Qualificado para fazer o tratamento, o alérgico vai ser exposto ao leite aos poucos, até chegar a tomar o leite puro. Mas neste caminho existem as reações, muitas vezes são gazes, vomito, dores abdominais, e pode chegar a ter todas as reações alérgicas que costuma ter, inclusive choque anafilático. Por isto o tratamento tem de ser feito dentro de um hospital ou clínica que tenha pronto atendimento e tem de ser acompanhado por um médico especializado em alergia, até este momento pouquíssimos médicos fazem o tratamento.

O esperado para o tratamento é que ao concluí-lo o paciente possa consumir leite, todos os seus derivados, traços, produtos que o contenha. Iupi!?
Nem sempre isso acontece.
Para a minha filha não aconteceu. Durante o tratamento descobrimos que ela tinha reações não mediadas, e ela foi obrigada a parar o tratamento, e continua não podendo consumir alimentos que contenham leite de vaca.

Outro fator é que o tratamento ainda está em fase de estudos, não se sabe exatamento o futuro de quem fez o tratamento, mas existem tantos outros tratamento que fazemos e não sabemos o futuro...

Sem dúvida a melhor parte é ter a esperança de um dia poder comer de tudo sem se preocupar com qualquer reação.

13 de agosto de 2012

Globo Reporter fala de alergias, inclusive ao leite de vaca

No dia 10 de Agossto o programa Globo Reporter mostrou uma matéria especial sobre alergia.
Falou sobre alergia ao látex, alergia os animais, e alergia ao leite de vaca.

A parte da matéria que mais me interessou claro foi sobre alergia ao leite de vaca, falar em cadeia nacional que a alergia pode matar por uma médica renomada é algo que pode fazer uma enorme diferença para a minha vida, na verdade para a vida de muitas pessoas.
Afinal o pior inimigo do alérgico é a ignorância das pessoas:
Do garçon que não presta atenção às recomendações no preparo para que não hajam traçoços no alimento que será consumido, nas empresas que não colocam em seus rótutos que os produtos contém traços de leite, do cozinheiro que prepara numa mesma panela ou chapa um produto com queijo antes de fazer uma carne que será servido ao alérgico.
Os traços para pessoas, que como a minha filha tem severas reações quando entra em contato com as proteínas do leite da vaca, pode ser fatal.

A outra coisa interessante foi mostrar o tratamento que vem sendo feito pela Dra Ana Paula Moschione Castro em sua clínica IMA, é uma esperança para tantos, mas deve-se ter cautela, pois é um tratamento inovador ainda em fase experimental.
Eu posso falar um pouco sobre dessensibilização pois a minha filha, que tem reações alergicas mediadas semelhantes a do menino da reportagem, incluindo dificuldade respiratória por inalação ao vapor da proteína do leite, também fez o tratamento, mas não tivemos a mesma felicidade e tivemos de parar o tratamento por causa de reações alérgicas não mediadas, mas é outra história a ser contada...
Sobre o tratamento, quando falamos de ser inovador pode parecer ridículo para muitos, pois a idéia de como o tratamento é feito é muito antiga, lembra a homeopatia, mas a forma com que é feito é que é inovador.

E quando falamos em ser experimental é porque algumas respostas ainda não foram respondidas:
- Se a pessoa parar de tomar as doses diárias e obrigatórias de leite o que vai acontecer?
- Ao longo dos anos o que vai acontecer com o alérgico que ficou tolerante?
Mas temos de olhar pelo lado bom, e ver que o tratamento ajuda aqueles que correm risco de vida, e que podem sofrer uma asfixia ao ter contato com inadvertidamento com produtos que tenham as proteínas.
O melhor de tudo é que a cada dia temos mais atenção sobre as doença que atinge cada vez mais a população, e a informação é a maior arma contra ela.

Leia a reportagem do Globo Reporter: AQUI

14 de fevereiro de 2012

Minha história

A minha filha é alergica ao leite de vaca desde os 7 meses de vida.
Minha filha nasceu em 2004 e eu a amamentei, exclusivamente até o 6º mes, desde os primeiros dia de sua vida ela teve refluxo, doença que faz com que o leite retorne após ser ingerido, algo muito parecido com vômito.
Aos 4 meses ela ganhava bem peso, mas algo aconteceu e ela passou a recusar a ser amamentada, e o parou de ganhar peso, como crescia ao 6º mes ela já apresentava aumento de peso abaixo da linha do percentil 30, o que é muito ruim para qualquer bebê.
Preocupados com o ganho de peso, a pediatra nos indicou que introduzíssemos os alimentos, inclusive ricota, e mesmo outros produtos que continham leite de vaca. Nós tentamos, mas ela não comia, e quando esbarrávamos o leite nela ela ficava vermelha.
Aos 7 meses, ela não gostava de comer nada, nem mamar, então um dia demos para ela uma mamadeira de leite de vaca, tipo uns 100 ml, ela tomou e desenvolveu uma febre que não baixava.
Cismada com o diagnóstico eu pesquisei na internet e solicitei para a pediatra que fizéssemos um RAST para alergia de leite.
Foi então que descobrimos que ela era alergica ao leite de vaca, e uma dieta de restrição para ela foi iniciada, mas até então eu não sabia que deveria entrar em dieta também, e continue amamentando ela até 1 ano e 3 meses.
As reações que ela tinha ao leite de vaca eram: vômito, vermelhidão na pele quando tinha contato, diarreia.
Os anos passaram e a alergia dela continuou  aumentando, a cada Rast que fazíamos a resposta à Caseína aumentava, o que segundo os médicos é a proteína que dá o prognóstico da alergia.
Aos 4 anos de idade ela teve uma anafilaxia respitarória, por ingestão de um suco de caju que adoçaram com leite condensado, um acidente... Fomos para nos hospital porque ela não conseguia respirar.
A partir daí ela não podia mais comer nada, nem com traços, que ela rapidamente entrava em anafilaxia respiratória.
Para uma criança não é uma vida fácil, cheia de restrições, não poder nem que os amigos que comeram brigadeiro pudessem enconstar nela que ela já ia parar no hospital.
E para piorar as estatísticas não são muito boas para quem passa dos 5 anos de idade e tem alergia ao leite de vaca. 
Ela então fez 6 anos e decidimos procurar uma solução que nos ajudasse.
Ouvimos falar de um tratamento de dessensibilização, ele ainda está em testes, ainda não há um protocolo totalmente definido, mas entre correr risco de vida a cada dia, e tentar uma solução nova, escolhemos a solução.
Ela começou o tratamento dia 21/09/2011, e muita coisa mudou, mas no meio do caminho ela teve uma reação alergica não mediada, vômitos, causados por uma esofagite eosinofílica, e tivemos de estacionar no tratamento.
Hoje ela tem 7 anos, continua com restição total de alimentos que contenham leite de vaca, mas ela é uma garota saudável, e tenho fé que um dia ela vai superar.

Eu decidi escrever este Blogg em 2009, para dividir e multiplicar conhecimentos.
Se você tiver dúvidas, comente, eu sempre respondo.

19 de setembro de 2011

Imunoterapia - o que é?

A imunoterapia, também chamada de vacinação antialérgica, terapia de dessensibilização e terapia de hiposensibilização, é o único tratamento para alergia que pode diminuir a longo prazo a sensibilidade aos alérgenos.

O conceito baseia-se no mesmo princípio das imunizações para gripe ou poliomielite. Doses pequenas e controladas de um alérgeno ou alérgenos são introduzidas no corpo para que você possa desenvolver tolerância. As injeções levam ao desenvolvimento de uma resposta imune protetora através do aumento das células T supressoras e do aumento de anticorpos protetores ou "bloqueadores". Quanto mais tolerante se tornar o corpo, menos sintomas você terá.
Saiba mais lendo o artigo completo AQUI .

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