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14 de janeiro de 2020

Dessensibilização: Entenda melhor como é feito

Desenvolvido pela Dra Ariana Yang, especialista em alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o tratamento de alergia conhecido como dessensibilização tem levado uma sensível melhora na qualidade de vida de muitos brasileiros.

Os pacientes recebem doses graduais dos produtos que provocam o sistema imunológico até criarem resistência total a eles. Sucesso da dessensibilização alimentar levou a terapia a outros cantos do país e rende uma lista de espera de cerca de um ano e meio nos setores públicos.

O tratamento consiste em 12 a 15 sessões de imunoterapia oral,  quando são ministradas doses crescentes de um extrato do agente causador da alergia.
Inicialmente, é pesquisado um histórico clínico com exames que possam garantir que o paciente permanece alérgico. “Alguns alérgicos estão sob restrição há tanto tempo, às vezes desde bebê, que a alergia até sarou e a pessoa não percebeu”, explica Yang.
Com a confirmação, um teste alérgico cutâneo busca a concentração tolerada do alimento.
A partir desse limiar, é produzido o extrato diluído do alérgeno, e a concentração dele vai aumentando a cada sessão até que o paciente aceite a quantidade total.
“A maioria tem reação durante o tratamento, mesmo quando, de tão diluído o alérgeno, a pessoa está quase tomando água. Por isso é muito importante não fazer esse processo sem o acompanhamento médico”, alerta Yang.
A alergologista também ressalta que o tratamento somente é indicado para pacientes com mais de 5 anos de idade e que tiveram o diagnóstico da alergia persistente, chamada de IgE. Esse tipo mais grave refere-se a reações danosas, algumas vezes fatais, causadas pelo sistema imunológico. O critério é extremamente importante porque alergias a alimentos comuns tendem a ser predominantes nos primeiros meses de vida. Com o passar dos meses, no máximo anos, o próprio corpo desenvolve a tolerância necessária.

Fonte: Saúde Plena uai

12 de agosto de 2018

Viajando com o alérgico: Orlando o que deu errado

Orlando, no estado da Flórida, é considerada a terra da magia, pela diversão, pelos sonhos realizados, por coisas que habitam o nosso imaginário.
Para que tem alergia Orlando pode ser um desafio também. Afinal como não ter contato com o alergeno numa terra que não é a nossa, sem a nossa língua?

Como eu sempre digo, planejamento é fundamental para o sucesso da vida do alérgico.

Mais uma vez fomos para Orlando nas férias, e com planejamento tudo deu certo, mesmo o que deu errado.
Como assim? Errado?

Isso... Deu muito errado.
Estávamos em Orlando há 1 dia, e resolvemos encontrar um amigos num restaurante. Escolhemos o Long Horn, que é tipo uma churrascaria.
Ao chegar, com mais de 1h de antecedência, lemos o cardápio todinho, eles tem um cardápio especial para os alérgicos. E lá nos davam opções sem leite de vaca, mas diziam que havia algum risco de contaminação cruzada pois o restaurante não tinha uma cozinha separada para cuidar disso.
Nós achamos que o risco era pequeno, já que o pessoal devia estar acostumado e treinado para isso.
E eu não pedi pra falar com o chefe, ou cozinheiro, como costumo fazer.
A garçonete muito ocupada, talvez não tenha me dado a atenção que precisávamos.
O restaurante cheio...
Pedimos uma carne, e batata frita.
Uma hora depois de comermos, no caminho de casa minha filha começa com tosse, dor abdominal, e inchaço. Teve princípio de choque anafilático...
Seguimos para um pronto socorro.
Lá fomos muito bem atendidos, ela foi medicada, e 2 horas depois seguimos para casa.

Mas afinal o que eu fiz de certo? 
Eu tinha um seguro que me atendeu, e pagou a conta do pronto socorro.
Eu estava preparada para conversar com os atendentes em inglês, estudei o vocabulário.
Eu tinha um kit de medicamentos de Emergência conosco, prescrito pelo nosso médico.
Nós tínhamos um plano de emergência.
Nós pesquisamos qual o hospital mais próximo de onde estávamos.


12 de junho de 2018

Adrenalina auto-injetavel: onde comprar

Adrenalina auto-injetével é um medicamento de emergência que os alérgicos com possibilidade de desenvolver anafilaxia precisam ter sempre ao seu alcance.

No Brasil não tem nenhum laboratório que se interessou em produzi-las, portanto é necessário recorrer à algumas empresas que as importam ou trazê-las quando for viajar para o exterior.


Respondendo à perguntas:

É possível trazer dos USA a Epipen ou similar?
Sim. A pessoa que precisa portar a caneta de adrenalina, ou seja o alérgico, precisa passar em uma consulta com um médico Norte Americano que irá fazer a prescrição. A farmácia americana então poderá vender o produto. Não esqueça de levar todos os exames que comprovem a alergia, mesmo em português.

Qual o preço de uma Epipen nos USA?
Em geral, um par de Epipens custa USD380. (12/06/2018) Mais o valor da consulta médica.

Quais as empresas que vendem aqui no Brasil?
Medex Brasil - Fundação Rubem Berta-(11) 5041-9623

Med Express  - (011)38175757 - Whatsapp +5511940036088

Masters Farmaceuticals - (11) 2289-2400

Farma Supply - +55 21 2179-6887 / +55 21 2179-6882 21 96426-1024 – marcia.santos@farmasupply.com.br – www.farmasupply.com.br

MHM Serviços Grupo Hera Medicamentos - Assessoria de Importação de Medicamentos - (31) 3022-9435/(31) 98435-1645 - importados2@heramedicamentos.com.br - http://tratamentosespeciais.com.br

TRADE FARMA - Tel: (11) 5539-6677 E-mail: tradefarma@tradefarma.com.br

Qual o valor da Adrenalina Auto-Injetável no Brasil?
O valor varia de acordo como dolar já que é importada.
Os outros fatores de variação são a marca da adrenalina, de onde ela é importada, a quantidade de unidades que vem por embalagem.
Contate um dos fornecedores, ou vários, e veja qual cabe melhor no seu bolso.

Fonte dos fornecedores: Blog da Alergia PGRJ


Ficou com dúvidas? Pergunte nos comentários que eu respondo!

Alergia não é frescura

Em um artigo muito bem feito o site da BBC Brasil conta a história que acontece com muitas mães e crianças com alergia alimentar, principalmente as com alergia às proteínas do leite de vaca.

Há muitos anos eu convivo exatamente com a insegurança de não ter adrenalina auto-injetável à
venda aqui no Brasil, pois não há laboratórios interessados em produzi-las.

A anafilaxia é o quadro mais grave que uma alergia alimentar produz. Nesse quadro, há comprometimento de dois ou mais sistemas - respiratório (crise de falta de ar, espirros, rouquidão), gastrointestinal (diarreia ou vômitos imediatos) ou pele (coceira, vermelhidão, inchaço). Além disso, a presença de sintomas cardiovasculares isoladamente (desmaio, arroxeamento dos lábios, queda da pressão arterial) também caracteriza uma reação anafilática. Se não for tratada, pode levar ao óbito."




3 de agosto de 2017

Informações sobre Anafilaxia.

Indicações de uso de Adrenalina auto-injetável de acordo com ASCIA (Australasian Society of Clinical Immunology and Allergy)
A adrenalina auto-injetável é a droga de escolha para as crises de anafilaxia em ambiente não hospitalar. Seringas pré-preenchidas não são recomendáveis, a não ser em situações excepcionais, por vários motivos, entre os quais:
• Risco de contaminação
• Medo de agulhas o que inibe o uso quando necessário.
• Maior risco de acidentes
• Data de validade exígua
A adrenalina auto-injetável está indicada, de Acordo com a ASCIA, nas seguintes situações:
• História de anafilaxia com o paciente permanecendo sob risco continuado de novos episódios. Ou seja, sempre que o paciente tiver tido anafilaxia por um desencadeante conhecido ou não (anafilaxias idiopáticas) e cujo desencadeante possa voltar a dar a mesma reação.
Anafilaxia alimentar (excluindo-se síndrome da alergia oral), especialmente se o paciente apresenta sintomas de asma associados.
• Pacientes com anafilaxia a insetos , especialmente os que apresentam mastocitose.
Deve-se considerar as seguintes situações :
• Idade do paciente: Apesar de mais frequente até os 5 anos, a maioria das reações fatais por anafilaxia alimentar se dá em adolescentes e adultos jovens, provavelmente pela dificuldade que pessoas dessa faixa etária têm de evitar antígenos alimentares quando estão fora de casa, longe da supervisão direta de seus pais.
• Alergias alimentares: Alguns alimentos, como amendoim, leite de vaca, camarão e frutos do mar e castanhas são mais propensos a levarem à alergia persistente e quantidades muito pequenas podem desencadear quadros graves de anafilaxia. A maioria das fatalidades que ocorre com alergia alimentar são justamente com alimentos que não são tolerados até a adolescência e idade adulta.
• Local onde vive o paciente: dependendo das circunstâncias, é mais ou menos difícil se evitar um desencadeante. Por exemplo, anafilaxia por inseto em quem reside em zonas rurais. Seguramente esses pacientes têm indicação precípua de usar adrenalina auto-injetável.
• Co-morbidades: pessoas com asma, doenças cardiocirculatórias e mastocitose são mais propensas a desenvolverem quadros graves de anafilaxia, especialmente se a mesma não for imediatamente tratada.
• Dificuldade no acesso a serviços de emergência: quanto mais difícil o acesso, maior a necessidade de se ter a adrenalina auto-injetável
Nas situações abaixo geralmente não há indicação de se prescrever adrenalina auto injetável. Entretanto, deve-se sempre considerar caso a caso:
• Asma grave sem anafilaxia associada
• Se o alérgeno pode ser seguramente afastado, como em casos de anafilaxia a medicamentos e a látex (dependendo do caso, sempre é bom lembrar!)
• Síndrome de alergia oral
• Altos índices de IgE sérica sem reatividade clínica
• História de anafilaxia na família, sem história pessoal
• Reação grande local a insetos
• Rush cutâneo e/ou angioedema isolados
• História de anafilaxia alimentar no passado e já resolvida presentemente.


19 de maio de 2017

Entenda o que é Anafilaxia

Dra Ariana Yang fez um video explicando o que é Anafilaxia com bastante detalhamento.

Aprenda aqui com com ela:


Semana de Conscientização da Alergia Alimentar: de 15 a 20 de Maio 2017

18 de março de 2017

Inclusão escolar

Uma dos maiores desafios de quem tem alergia alimentar é ser incluído socialmente.
Porque?
A sociedade desde os nossos primórdios vive em torno de comida. Preste atenção, qual a reunião que não tem um petisco, um lanche, uma bebida?
Por não poder todos os alimentos o alérgico fica naturalmente afastado do grupo, tem dificuldade de ser incluído, a maioria das pessoas ainda não conseguem compreender porque ele não pode isso ou aquilo, muitas vezes olham com desconfiança.
Agora imagine no ambiente escolar....

A Lei Federal numero 12.982 que diz que é dever das escolas incluírem as crianças, para que elas possam focar no estudo.
Na minha experiência quando há pessoas de mente aberta e receptivas a mudanças temos possibilidade de uma grande parceria, adaptar-se é natural do ser humano.

O programa Bem Estar fez uma matéria a respeito deste desafio, que se abraçado pela escola pode ser facilmente superado.
Veja o clip completo aqui:
https://globoplay.globo.com/v/5728651/





10 de fevereiro de 2017

Proibindo alérgicos de voar

Há uma recorrente proibição de pessoas com alergia à amendoins, nozes, castanhas em geral a embarcarem em voos em diversas companhias aéreas nos USA.
 Em uma reportagem recente do site uol eles relatam diversos casos onde o passageiro alérgico e sua família foram impedidos de embarcar ou retirados de vôos quando informaram que uma das pessoas tinha anafilaxia (forma grave de alergia) à nozes.


Em uma das histórias a empresa American Airlines, que tem uma das maiores frotas de avião do mundo, pegou uma família já havia se sentado no avião e pediram para que eles se retirassem pois um dos filhos era anafilático à amendoim. As malas já haviam sito retiradas.
Não se importaram que a família havia feito planos de férias, que havia pagado hotel, etc, não se preocuparam com qualquer dificuldade que pudessem ter, simplesmente os ejetaram no avião.

Em outra, a empresa Lufthansa obrigou uma família a desembarcar no meio da volta para Nova Iorque vindo da Itália. E pra piorar os atendentes de terra ficaram fazendo piadas sobre alergia, e eles ficaram horas até conseguir um voo de volta.

Onde está o respeito? A solidariedade? Onde está o direito de ir e vir?

Pessoas com alergia não escolheram ser assim, e 90% das que tem possibilidade de choque anafilático carrega consigo caneta de adrenalina o tempo todo, kit de medicação e faz uma detalhada programação para poder viajar.
Este tipo de comportamento quebra a esperança de uma criança, de qualquer pessoa... fiquei muito triste e chocada com esta notícia.

A reportagem está muito boa, merece ser lida: AQUI.

E vamos fazer barulho, movimentar as redes sociais, o mundo precisa aceitar que é muito fácil colaborar com os alérgicos. Retirar amendoim do cardápio de 1 voo é muito mais acolhedor do que tirar uma família.

30 de agosto de 2016

Epipen Genérica nos USA

EpiPen é um medicamento à base de adrenalina que vem um equipamento que auto-injeta, sem a necessidade de dosá-lo ou de injeção, já vem pronto para o uso. Ela salva vidas, especialmente de pessoas com alergias graves que causam anafilaxia.

Nos Estados Unidos da América a empresa Mylan possui a patente, ou seja os direitos de produção, e no momento está acontecendo um forte movimento de mudanças, pois a empresa aumentou demasiadamente o preço de venda da EpiPen, segundo diversos políticos e pesquisadores.
Foi então que a Mylan primeiro anunciou um aumento no programa de descontos que eles já tinham e esta semana anunciou que irá lançar um medicamento genérico da EpiPen, com o mesmo conteúdo, inclusive já aprovado pelo FDA, órgão que regula os medicamentos nos USA, pela METADE do preço.
 Veja a notícia aqui.
O problema? Hoje um conjunto de EpiPen custa US$600, a genérica deverá custar US$300, mas os especialistas dizem que a dose de adrenalina contida no medicamento deve custar em torno de US$1 e a seringa injetora US$5, então porque a Mylan aumentou tanto o preço? Afinal a EpiPen há pouco tempo custava US$100.
Os americanos não devem ficar satisfeitos só com isso, e a pressão deverá continuar, e as coisas devem mudar, é assim que acontece por lá.

E onde nós aqui no Brasil ficamos com isso?
Aqui no Brasil não existe produção, ou importação por parte de nenhuma farmácia ou indústria. Todos os pacientes que precisam do medicamento precisam importar por seus próprios meios.
Para nós não vai mudar muito, mas a pressão feita dentro dos USA pode nos ajudar num futuro não muito distante.

Em dúvida sobre:
- Anafilático? Leia mais aqui.
- Alergia ao leite de Vaca? Leia mais aqui.
- Adrenalina Auto-injetável? Leia mais aqui.
- Quer Comprar a Adrenalina Auto-Injetável? Leia onde aqui.

24 de maio de 2016

Programa bem estar fala sobre Adrenalina auto-injetável

No programa Bem Estar da tv aberta Rede Globo de hoje falou-se sobre alergias, tanto alimentar, como as provocadas por picadas de insetos.
Em um dos blocos eles falam sobre a necessidade de termos no Brasil o medicamento de emergência chamado Adrenalina Auto-injetável, que pode salvar a vida de um alérgico que entra em contato acidental com o alergeno, como leite de vaca, picada de formiga de abelha ou de vespa, entre outras alergias anafiláticas.
Em outro bloco falaram sobre a dessensibilização do leite de vaca, um tratamento realizado no Hospital das Clínicas.

Em dúvida sobre:
- Anafilático? Leia mais aqui.
- Alergia ao leite de Vaca? Leia mais aqui.

- Adrenalina Auto-injetável? Leia mais aqui.

Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Adrenalina:
http://globoplay.globo.com/v/5044893/

Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Dessensibilização:
http://globoplay.globo.com/v/5044887/

Para ver o programa Bem Estar completo de hoje:
http://globoplay.globo.com/v/5044895/

8 de março de 2016

Anafilaxia: aprenda a identificá-la

Encontrei na página do Facebook do Sindrome do Látex a seguinte descrição que achei muito relevante, pois a anafilaxia também pode acontecer às pessoas que tem alergia às proteínas do leite de vaca.

Manifestações que podem indicar anafilaxia:

Dermatológicas / Mucosas
Olhos: edema periorbitário / eritema, lágrimas
Mucosa oral: Angioedema da língua e lábios
Pele: Urticária-erupção cutânea, prurido ou rubor, rash mobiliforme, piloerecção, angioedema
 
 Doenças respiratórias
As vias aéreas inferiores: Broncoespasmo com pieira ou tosse, aperto no peito, taquipneia, diminuição do débito expiratório máximo, cianose, colapso respiratório / prender
Vias respiratórias superiores: sensação de constrição da garganta; tosse seca; dificuldade em respirar, engolir, falando em voz; mudanças; estridor; cianose; colapso respiratório / prender


Cardiovascular
Cedo: Taquicardia, diaforese, adiada enchimento capilar, hipotensão
Tarde: Bradicardia, choque, t-Wave inversão e st depressão em várias pistas, cianose, paragem cardíaca
 

 Gastrointestinais
Náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais.
 

 Neurológicas
Dor de cabeça latejante, tonturas, vertigens, confusão, visão de túnel, perda de consciência.

 
Geral
Ansiedade, sensação de morte iminente, sabor metálico, parestesia nas extremidades, mal-estar, fraqueza.

Em crianças: súbitas mudanças de comportamento, irritabilidade, cessação de jogar.


Nota: as manifestações são listados em ordem de importância clínica / frequência.
A indicação médica e que caso a pessoa já tenha tido anafilaxia anteriormente, ou apresente 2 sintomas combinados sendo 1 deles respiratório ou vascular, não exite em usar adrenalina auto injetável, o que infelizmente não temos no Brasil, dependendo de importação.


Junte-se a nós na luta pela liberação da adrenalina auto injetável para venda em farmácias no Brasil, entre no grupo Anafilaxia Brasil e saiba mais.

29 de fevereiro de 2016

Como usar Adrenalina Auto injetável

Quem tem alergia sabe que ter um choque anafilático é sempre uma possibilidade assustadora.
Aqui eu já expliquei antes o que é Epipen e o que é Anafilaxia .
Choque anafilático pode matar.
Por este motivo muitas pessoas precisam ter sempre consigo um medicamento chamado Adrenalina Auto-injetável, que também pode ser conhecido como Epipen, Jext, etc.
Aqui no Brasil não há este produto em farmácias, ele não é fabricado ou importado para o Brasil, há campanhas para que isso seja alterado.
Mas se você precisa ter um medicamento deste com você, seu médico deverá prescrevê-lo e você poderá importá-lo.
Abaixo há um vídeo mostrando o uso correto da Jext, que é muito semelhante às outras marcas.

7 de março de 2014

Campanha #Poenorotulo ganha voz na tvGazeta

Hoje foi ao ar uma matéria muito importante para quem tem alergia alimentar no jornal da tv Gazeta.
Falando sobre a importância de termos no Brasil rótulos mais precisos, com direito a entrevista com mães de crianças alérgicas, incluindo eu.
Aqui vocês podem ver o clip:

18 de fevereiro de 2014

Veja publica respostas á duvidas sobre Alergia ao Leite de Vaca

O website da Veja publicou uma matéria especial com a Dra Fabíola Suano, onde ela tira as
principais dúvidas sobre Alergia às proteínas do Leite de Vaca.
Vale a pena ver, e pedir para os familiares e amigos verem.
Segue aqui o link da matéria.

25 de junho de 2013

O que é EpiPen Jr

Como eu já mencionei antes, os alérgicos que tem reações anafiláticas, precisam carregar consigo uma EpiPen.
Mas o que é uma EpiPen ou EpiPen Jr?
EpiPen é um medicamento denominado epinefrina (adrenalina) auto injetável que é utilizada em pessoas com reações alérgicas agudas, onde corre-se risco de vida.
Ele tem o formato de uma caneta que contém uma mola para impulsionar uma agulha que levará o medicamento (adrenalina) para dentro do corpo do paciente.
Como age no paciente?
A Epinefrina (adrenalina) funciona rapidamente relaxando os músculos dos brônquios, que alivia chiado e respiração difícil. Ela também ajuda com outros sintomas alérgicos, como a urticária, coceira e inchaço. Pode até ser eficaz no alívio dos sintomas gastrointestinais associados com uma reação grave que incluem vômitos, diarreia e cólicas.

Existem duas versões, a EpiPen de uso adulto, e a EpiPen Jr de uso infantil e ambas são vendidas apenas com prescrição médica e são importadas.


21 de junho de 2013

Como funciona a Anafilaxia

 Anafilaxia é uma séria reação alérgica que ameaça a vida.
 As reações anafiláticas mais comuns são à alimentos, picadas de insetos, remédios e ao látex.
Se você é alérgico à uma substância, seu sistema imunológico reage exageradamente liberando uma química que causa os sintomas da alergia. Normalmente estes sintomas acontecem  em uma parte do
seu corpo. Entretanto, algumas pessoas são suscetíveis a uma muito mais séria reação anafilática. Esta reação geralmente afeta mais do que uma parte do corpo ao mesmo tempo.

Anafilaxia requer atendimento médico imediato, incluindo injeção de Epinephrine (Adrenalina), seguido de uma visita ao pronto Socorro de um Hospital. Se não for tratado corretamente, anafilaxia pode ser fatal.

Algumas pessoas tem maior risco de sofrerem anafilaxia, se você tem alergias ou asma, e tem um histórico familiar de anafilaxia, seu risco é maior. E, se você já teve uma reação anafilática o risco de ter outra é maior ainda.

Diagnósticos precisos e gerenciamento das alergias é essencial. Um Alergista imunologista, tem o treinamento necessário e a experiência para diagnosticar o problema e ajudar a ter um plano de emergência para lhe proteger no futuro.

10 de junho de 2013

Plano de Emergência para Alergia leite de vaca

Se você uma pessoa com alergia alimentar ou é responsável por uma, sabe que é muito importante ter um plano de emergência.
É comum que uma pessoa seja responsável por ele, e muitas vezes o temos na nossa cabeça, mas é
importante para a saúde da pessoa alérgica que todas as pessoas que eventualmente sejam responsáveis por ela saibam, se for adulto é sempre ter um amigo/a que saiba, afinal nunca sabemos quando podemos ter uma emergência.
Aqui eu vou te ajudar a fazer um plano por escrito:
Para começar identifique todos os sintomas que acontecem quando o alérgico entra em contato com o que lhe faz mal (alergeno).
Liste os medicamentos e quantidades que devem ser administradas.
Com estas informações você tem de colocar no papel:
1- Nome completo do paciente e idade dele.

2- Qual o alimento que ele/a tem alergia.
Ex. Alergia às proteínas do leite de vaca (leite, iogurte, manteiga, margarina, pães, bolos, etc)

3- Descreva como se pode identificar que a pessoa está tendo uma reação alérgica, quais são os sintomas.
Ex: Fulano tosse, começa a coçar a língua, coça o corpo, sente falta de ar, etc...

4- Descreva como deve ser a medicação.
Ex: Tal remédio: 5ml via oral; Tal remédio com espaçador 1 vez; tal remédio... etc.

5- Adicione telefones de contato, do médico, do responsável, de um amigo.

Se achar necessário acrescente outras informações, como plano de saúde, telefone de ambulância, etc.
Peça orientação ao seu médico alergista, ele é quem pode lhe fornecer as informações mais precisas.alguns médicos até tem este plano já montado e poderá lhe fornecer.

Imprima e forneça aos avós, amigos, em passeios. Quando entregar não esqueça de explicar que isto é uma precaução para uma emergência, e que isto pode salvar a vida do alérgico.

Eu ainda costumo fazer mais, além de ter o plano impresso eu tenho uma bolsinha com o papel e os remédios, que para o caso da emergência acontecer estar tudo à mão.

4 de janeiro de 2013

Dessensibilização ao Leite de Vaca

Nesta semana o canal nacional Record exibiu uma matéria a respeito da Imunoterapia, ou mais popularmente conhecido como dessensibilização ao leite de vaca.
A matéria foi realizada com a especialista em alergia Dra Ariana Yang, e foi mostrado um paciente seu que tinha reações anafiláticas quando entrava em contato com as proteínas do leite de vaca e que passou a tomar leite de vaca após o término do tratamento.
É muito gratificante saber que este tratamento está sendo divulgado, mas eu acho que faltam mais informações.

A minha filha no ano passado fez o tratamento de dessensibilização com a Dra Ana Paula Castro, que teve uma reportagem feita pela Globo e a Dra Ariana Yang também teve contato com o nosso caso, por isso, eu tenho a possibilidade de esclarecer algumas coisas que eu acho que podem trazer falsas esperanças.


O tratamento não é para todas as pessoas alérgicas às proteínas do leite, ou do ovo.
Para se qualificar para o tratamento é feito uma bateria de exames solicitados pelos médicos. Existe também a idade, não se qualificam crianças menores que 3 anos.
Até o momento o tratamento é realizado apenas nas pessoas que possuem risco de vida, ou seja que tem reações alérgicas Anafiláticas.
A minha filha se qualificou para tudo.

Qualificado para fazer o tratamento, o alérgico vai ser exposto ao leite aos poucos, até chegar a tomar o leite puro. Mas neste caminho existem as reações, muitas vezes são gazes, vomito, dores abdominais, e pode chegar a ter todas as reações alérgicas que costuma ter, inclusive choque anafilático. Por isto o tratamento tem de ser feito dentro de um hospital ou clínica que tenha pronto atendimento e tem de ser acompanhado por um médico especializado em alergia, até este momento pouquíssimos médicos fazem o tratamento.

O esperado para o tratamento é que ao concluí-lo o paciente possa consumir leite, todos os seus derivados, traços, produtos que o contenha. Iupi!?
Nem sempre isso acontece.
Para a minha filha não aconteceu. Durante o tratamento descobrimos que ela tinha reações não mediadas, e ela foi obrigada a parar o tratamento, e continua não podendo consumir alimentos que contenham leite de vaca.

Outro fator é que o tratamento ainda está em fase de estudos, não se sabe exatamento o futuro de quem fez o tratamento, mas existem tantos outros tratamento que fazemos e não sabemos o futuro...

Sem dúvida a melhor parte é ter a esperança de um dia poder comer de tudo sem se preocupar com qualquer reação.

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