Semana de Conscientização da Alergia Alimentar.
#SaibaOsFatos
No Brasil a resolução da Anvisa (RDC 26/2015) – que abrange alimentos e bebidas –, regulamenta os rótulos, que devem informar a existência de dezessete substâncias: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas), crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leite de todos os mamíferos, amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, nozes, pecã, pistaches, pinoli, castanhas, além de látex natural.
Com isso, os produtos que contenham esses ingredientes devem trazer uma das seguintes informações: “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”, “Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)” ou “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-07/rotulos-deverao-indicar-presenca-de-alergenicos-partir-de-hoje
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27 de maio de 2022
2 de maio de 2019
Embalagens sustentáveis mas perigosas
O mundo precisa mudar. Se não projetarmos um futuro mais sustentável, será impossível viver na Terra em pouco tempo.
As mentes mais brilhantes do Globo já estão a serviço disso, mas algumas não tem a visão global que é necessária.
Atualmente a alergia alimentar é uma das doenças que mais cresce no mundo. Os cientistas desta área não tem uma explicação precisa, mas se fosse contagioso, seria uma epidemia.
Estas duas informações precisam trabalhar juntas. Sustentabilidade e inclusão dos alergicos.
No momento vários cientistas estão lançando projetos de embalagens sustentáveis, biodegradáveis. Fantástico.. se não fossem utilizados alergenos, incluindo proteínas do leite de vaca e proteínas de castanhas, na sua produção.
A revista Exame destaca: "Embalagem de "caseína" é alternativa biodegradável e comestível. Menos para quem tem alergia ou se opõe ao consumo de derivados de animais."
A universidade de Goiâniaagro.ufg.br/pat em 2015 já escrevia um artigo sobre a proposta:Aplicação de filmes biodegradáveis produzidos a partir de concentrado proteico de soro de leite irradiado
As mentes mais brilhantes do Globo já estão a serviço disso, mas algumas não tem a visão global que é necessária.
Atualmente a alergia alimentar é uma das doenças que mais cresce no mundo. Os cientistas desta área não tem uma explicação precisa, mas se fosse contagioso, seria uma epidemia.
Estas duas informações precisam trabalhar juntas. Sustentabilidade e inclusão dos alergicos.
No momento vários cientistas estão lançando projetos de embalagens sustentáveis, biodegradáveis. Fantástico.. se não fossem utilizados alergenos, incluindo proteínas do leite de vaca e proteínas de castanhas, na sua produção.
A revista Exame destaca: "Embalagem de "caseína" é alternativa biodegradável e comestível. Menos para quem tem alergia ou se opõe ao consumo de derivados de animais."
A universidade de Goiâniaagro.ufg.br/pat em 2015 já escrevia um artigo sobre a proposta:Aplicação de filmes biodegradáveis produzidos a partir de concentrado proteico de soro de leite irradiado
O site da Uol notícias destaca: Chega de filme plástico vem ai a embalagem comestível de leite.
O site Ecycle fala : Embalagem biodegradável: vantagens, desvantagens e exemplos.
Existem muitas opções biodegradáveis, derivando de vegetais diversos. O que vai fazer as indústrias escolherem é o custo.. e isto é o que me preocupa.
Será que teremos tempo, e escolha por opções mais saudáveis para todos?
Uma coisa é ficar longe da gôndola de produtos lácteos, outra é sem querer comprar uma maçã embalada em proteínas do leite de vaca e ir parar no hospital...
Chega de filme
plástico: vem aí a embalagem comestível feita de leite... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2016/08/23/chega-de-filme-plastico-vem-ai-a-embalagem-comestivel-feita-de-leite.htm?cmpid=copiaecola
Chega de filme
plástico: vem aí a embalagem comestível feita de leite... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2016/08/23/chega-de-filme-plastico-vem-ai-a-embalagem-comestivel-feita-de-leite.htm?cmpid=copiaecola
Chega de filme plástico: vem aí a embalagem comestível feita de leite... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2016/08/23/chega-de-filme-plastico-vem-ai-a-embalagem-comestivel-feita-de-leite.htm
5 de outubro de 2017
Vitamina D e seu benefícios para a imunidade
Pesquisadores da Inglaterra afirmam que há uma diminuição nas crises de asma quando o quantidade de vitamina D no corpo está em nível adequado.
Os cientistas acreditam que isso acontece porque a vitamina D consegue aumentar as respostas imunológicas do nosso corpo aos possíveis vírus respiratórios, diminuindo assim a inflamação das vias aéreas que desencadeia as crises asmáticas.
Talvez esta seja mais uma chave para ajudar o sistema imunológico à melhorar das alergias alimentares.!?
A vitamina D não funciona exatamente como as outras vitaminas. Ela pode ser “ativada” no corpo através da alimentação, mas sua fonte mais forte e abundante é o SOL.
A luz solar em contato com a pele desencadeia uma série de reações químicas no nosso organismo que desenvolvem uma forma de pré-vitamina D. Ou seja, a exposição ao sol acorda essa substância que já existe no corpo. Essa molécula entra na corrente sanguínea e chega até o fígado, onde vira calcifediol. A partir disso, ela passa para os rins e é transformada em sua forma ativa, o colecalciferol (mesma substância dos suplementos ou cápsulas da vitamina que encontramos facilmente no mercado).
A vitamina D atua como um hormônio, contribuindo para a absorção de cálcio, o bom funcionamentos das células imunológicas. Se sabe que a ausência ou baixos índices dela no organismo podem afetar mais de 2.500 funções celulares. Atualmente, ela é protagonista de vários estudos (e polêmicas) sobre seu potencial na prevenção de infecções e doenças autoimunes.
Vitamina D é uma chave bioquímica que abre as portas de milhares de diferentes processos fundamentais para a vida.
Até a década de 1990, acreditava-se que a única função da vitamina D era contribuir para a saúde dos ossos. Nos últimos anos, pipocaram novos estudos (foram mais de 2 mil só em 2014) e hoje sabe-se que ela age em diversas partes do corpo: incluindo cérebro, coração, estômago e pulmões. Ela retarda ou ajuda a evitar o aparecimento de Alzheimer e outras doenças degenerativas, alivia a asma, evita demência, esquizofrenia e bipolaridade e reduz os riscos de impotência sexual. Doenças cardiovasculares e infecciosas (como a tuberculose), diabetes, autismo e doenças autoimunes (psoríase, artrite reumatoide, lúpus, entre outras) estão relacionadas à falta de vitamina D. Ela interfere até no humor.
Antes de consumir Vitamina D, consulte um médico e faça exames para avaliar a necessidade de suplementação.
Até o momento a melhor maneira de adquirir a Vitamina D é tomando 15 minutos de sol por dia sem protetor solar. Faça o uso deste método!
Ficou curioso? Leia mais sobre este assunto:
Os cientistas acreditam que isso acontece porque a vitamina D consegue aumentar as respostas imunológicas do nosso corpo aos possíveis vírus respiratórios, diminuindo assim a inflamação das vias aéreas que desencadeia as crises asmáticas.

A vitamina D não funciona exatamente como as outras vitaminas. Ela pode ser “ativada” no corpo através da alimentação, mas sua fonte mais forte e abundante é o SOL.
A luz solar em contato com a pele desencadeia uma série de reações químicas no nosso organismo que desenvolvem uma forma de pré-vitamina D. Ou seja, a exposição ao sol acorda essa substância que já existe no corpo. Essa molécula entra na corrente sanguínea e chega até o fígado, onde vira calcifediol. A partir disso, ela passa para os rins e é transformada em sua forma ativa, o colecalciferol (mesma substância dos suplementos ou cápsulas da vitamina que encontramos facilmente no mercado).
A vitamina D atua como um hormônio, contribuindo para a absorção de cálcio, o bom funcionamentos das células imunológicas. Se sabe que a ausência ou baixos índices dela no organismo podem afetar mais de 2.500 funções celulares. Atualmente, ela é protagonista de vários estudos (e polêmicas) sobre seu potencial na prevenção de infecções e doenças autoimunes.
Vitamina D é uma chave bioquímica que abre as portas de milhares de diferentes processos fundamentais para a vida.
Até a década de 1990, acreditava-se que a única função da vitamina D era contribuir para a saúde dos ossos. Nos últimos anos, pipocaram novos estudos (foram mais de 2 mil só em 2014) e hoje sabe-se que ela age em diversas partes do corpo: incluindo cérebro, coração, estômago e pulmões. Ela retarda ou ajuda a evitar o aparecimento de Alzheimer e outras doenças degenerativas, alivia a asma, evita demência, esquizofrenia e bipolaridade e reduz os riscos de impotência sexual. Doenças cardiovasculares e infecciosas (como a tuberculose), diabetes, autismo e doenças autoimunes (psoríase, artrite reumatoide, lúpus, entre outras) estão relacionadas à falta de vitamina D. Ela interfere até no humor.
Antes de consumir Vitamina D, consulte um médico e faça exames para avaliar a necessidade de suplementação.
Até o momento a melhor maneira de adquirir a Vitamina D é tomando 15 minutos de sol por dia sem protetor solar. Faça o uso deste método!
Ficou curioso? Leia mais sobre este assunto:
Vitamina D diminui o risco de ataques de asma, mostra estudo
Por que é preciso tomar sol para conseguir vitamina D?
Tudo sobre a misteriosa vitamina D
19 de maio de 2017
Modelo de Plano de Emergência
Percebendo que a maioria das pessoas tem dificuldade em montar um plano de emergência de alergia eu montei um modelo em pdf.
Você pode baixá-lo aqui. http://pdfsr.com/pdf/plano-de-acao-alergia
Como eu já havia sugerido anteriormente. segue uma sugestão para preenchimento:
Para começar identifique todos os sintomas que acontecem quando o alérgico entra em contato com o que lhe faz mal (alergeno).
Liste os medicamentos e quantidades que devem ser administradas.
Com estas informações você tem de colocar no papel:
1- Identificação: Nome completo do paciente, idade, RG, se tem plano de saúde.
2- Qual o alimento que ele/a tem alergia.
Ex. Alergia às proteínas do leite de vaca (leite, iogurte, manteiga, margarina, pães, bolos, etc)
3- Descreva como se pode identificar que a pessoa está tendo uma reação alérgica, quais são os sintomas.
Ex: Fulano tosse, começa a coçar a língua, coça o corpo, sente falta de ar, etc...
4- Descreva como deve ser a medicação.
Ex: Tal remédio: 5ml via oral; Tal remédio com espaçador 1 vez; tal remédio... etc.
5- Adicione telefones de contato, do médico, do responsável, de um amigo.
Peça ajuda para o seu médico, é ele quem deverá lhe ajudar com os medicamentos.
Semana de Conscientização sobre Alergia Alimentar: 14 a 20 de Maio 2017
Você pode baixá-lo aqui. http://pdfsr.com/pdf/plano-de-acao-alergia
Como eu já havia sugerido anteriormente. segue uma sugestão para preenchimento:
Para começar identifique todos os sintomas que acontecem quando o alérgico entra em contato com o que lhe faz mal (alergeno).
Liste os medicamentos e quantidades que devem ser administradas.
Com estas informações você tem de colocar no papel:
1- Identificação: Nome completo do paciente, idade, RG, se tem plano de saúde.
2- Qual o alimento que ele/a tem alergia.
Ex. Alergia às proteínas do leite de vaca (leite, iogurte, manteiga, margarina, pães, bolos, etc)
3- Descreva como se pode identificar que a pessoa está tendo uma reação alérgica, quais são os sintomas.
Ex: Fulano tosse, começa a coçar a língua, coça o corpo, sente falta de ar, etc...
4- Descreva como deve ser a medicação.
Ex: Tal remédio: 5ml via oral; Tal remédio com espaçador 1 vez; tal remédio... etc.
5- Adicione telefones de contato, do médico, do responsável, de um amigo.
Peça ajuda para o seu médico, é ele quem deverá lhe ajudar com os medicamentos.
Semana de Conscientização sobre Alergia Alimentar: 14 a 20 de Maio 2017
Brinque com segurança
Crianças alérgicas são como qualquer outra, só querem brincar e serem felizes.
Não há necessidade de tratá-las de maneira diferente.
Para incluir uma criança com alergia alimentar ao grupo basta alguns pequenos cuidados na hora de comer:
- Nunca ofereça qualquer alimento sem que o responsável desta criança tenha conhecimento,
- Lave as mãos após comer, ou manipular os alimentos,
- Aja com naturalidade, crianças gostam de brincar mais do que de comer.
Semana de conscientização sobre alergia alimentar; de 14 à 20 de Maio 2017.
Não há necessidade de tratá-las de maneira diferente.
Para incluir uma criança com alergia alimentar ao grupo basta alguns pequenos cuidados na hora de comer:
- Nunca ofereça qualquer alimento sem que o responsável desta criança tenha conhecimento,
- Lave as mãos após comer, ou manipular os alimentos,
- Aja com naturalidade, crianças gostam de brincar mais do que de comer.
Semana de conscientização sobre alergia alimentar; de 14 à 20 de Maio 2017.
18 de maio de 2017
Semana de Conscientização de Alergia Alimentar
Alergia alimentar ainda é um mistério para muitas pessoas.
Ter uma semana onde se fala sobre o assunto é um importante passo para que tenhamos a conscientização de todos.
Veja agora um vídeo falando sobre o diagnóstico de Alergia Alimentar com a Dra Ariana Yang, especialista no assunto.
Ter uma semana onde se fala sobre o assunto é um importante passo para que tenhamos a conscientização de todos.
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De 14 a 20 de Maio 2017 é a Semana de Conscientização de Alergia Alimentar |
Veja agora um vídeo falando sobre o diagnóstico de Alergia Alimentar com a Dra Ariana Yang, especialista no assunto.
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Semana de Conscientização sobre Alergia Alimentar
10 de fevereiro de 2017
Proibindo alérgicos de voar
Há uma recorrente proibição de pessoas com alergia à amendoins, nozes, castanhas em geral a embarcarem em voos em diversas companhias aéreas nos USA.
Em uma reportagem recente do site uol eles relatam diversos casos onde o passageiro alérgico e sua família foram impedidos de embarcar ou retirados de vôos quando informaram que uma das pessoas tinha anafilaxia (forma grave de alergia) à nozes.
Em uma das histórias a empresa American Airlines, que tem uma das maiores frotas de avião do mundo, pegou uma família já havia se sentado no avião e pediram para que eles se retirassem pois um dos filhos era anafilático à amendoim. As malas já haviam sito retiradas.
Não se importaram que a família havia feito planos de férias, que havia pagado hotel, etc, não se preocuparam com qualquer dificuldade que pudessem ter, simplesmente os ejetaram no avião.
Em outra, a empresa Lufthansa obrigou uma família a desembarcar no meio da volta para Nova Iorque vindo da Itália. E pra piorar os atendentes de terra ficaram fazendo piadas sobre alergia, e eles ficaram horas até conseguir um voo de volta.
Onde está o respeito? A solidariedade? Onde está o direito de ir e vir?
Pessoas com alergia não escolheram ser assim, e 90% das que tem possibilidade de choque anafilático carrega consigo caneta de adrenalina o tempo todo, kit de medicação e faz uma detalhada programação para poder viajar.
Este tipo de comportamento quebra a esperança de uma criança, de qualquer pessoa... fiquei muito triste e chocada com esta notícia.
A reportagem está muito boa, merece ser lida: AQUI.
E vamos fazer barulho, movimentar as redes sociais, o mundo precisa aceitar que é muito fácil colaborar com os alérgicos. Retirar amendoim do cardápio de 1 voo é muito mais acolhedor do que tirar uma família.
Em uma reportagem recente do site uol eles relatam diversos casos onde o passageiro alérgico e sua família foram impedidos de embarcar ou retirados de vôos quando informaram que uma das pessoas tinha anafilaxia (forma grave de alergia) à nozes.
Em uma das histórias a empresa American Airlines, que tem uma das maiores frotas de avião do mundo, pegou uma família já havia se sentado no avião e pediram para que eles se retirassem pois um dos filhos era anafilático à amendoim. As malas já haviam sito retiradas.
Não se importaram que a família havia feito planos de férias, que havia pagado hotel, etc, não se preocuparam com qualquer dificuldade que pudessem ter, simplesmente os ejetaram no avião.
Em outra, a empresa Lufthansa obrigou uma família a desembarcar no meio da volta para Nova Iorque vindo da Itália. E pra piorar os atendentes de terra ficaram fazendo piadas sobre alergia, e eles ficaram horas até conseguir um voo de volta.
Onde está o respeito? A solidariedade? Onde está o direito de ir e vir?
Pessoas com alergia não escolheram ser assim, e 90% das que tem possibilidade de choque anafilático carrega consigo caneta de adrenalina o tempo todo, kit de medicação e faz uma detalhada programação para poder viajar.
Este tipo de comportamento quebra a esperança de uma criança, de qualquer pessoa... fiquei muito triste e chocada com esta notícia.
A reportagem está muito boa, merece ser lida: AQUI.
E vamos fazer barulho, movimentar as redes sociais, o mundo precisa aceitar que é muito fácil colaborar com os alérgicos. Retirar amendoim do cardápio de 1 voo é muito mais acolhedor do que tirar uma família.
24 de maio de 2016
Programa bem estar fala sobre Adrenalina auto-injetável
No programa Bem Estar da tv aberta Rede Globo de hoje falou-se sobre alergias, tanto alimentar, como as provocadas por picadas de insetos.
Em um dos blocos eles falam sobre a necessidade de termos no Brasil o medicamento de emergência chamado Adrenalina Auto-injetável, que pode salvar a vida de um alérgico que entra em contato acidental com o alergeno, como leite de vaca, picada de formiga de abelha ou de vespa, entre outras alergias anafiláticas.
Em outro bloco falaram sobre a dessensibilização do leite de vaca, um tratamento realizado no Hospital das Clínicas.
Em dúvida sobre:
- Anafilático? Leia mais aqui.
- Alergia ao leite de Vaca? Leia mais aqui.
- Adrenalina Auto-injetável? Leia mais aqui.
Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Adrenalina:
http://globoplay.globo.com/v/5044893/
Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Dessensibilização:
http://globoplay.globo.com/v/5044887/
Para ver o programa Bem Estar completo de hoje:
http://globoplay.globo.com/v/5044895/
Em um dos blocos eles falam sobre a necessidade de termos no Brasil o medicamento de emergência chamado Adrenalina Auto-injetável, que pode salvar a vida de um alérgico que entra em contato acidental com o alergeno, como leite de vaca, picada de formiga de abelha ou de vespa, entre outras alergias anafiláticas.
Em outro bloco falaram sobre a dessensibilização do leite de vaca, um tratamento realizado no Hospital das Clínicas.
Em dúvida sobre:
- Anafilático? Leia mais aqui.
- Alergia ao leite de Vaca? Leia mais aqui.
- Adrenalina Auto-injetável? Leia mais aqui.
Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Adrenalina:
http://globoplay.globo.com/v/5044893/
Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Dessensibilização:
http://globoplay.globo.com/v/5044887/
Para ver o programa Bem Estar completo de hoje:
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29 de fevereiro de 2016
Como usar Adrenalina Auto injetável
Quem tem alergia sabe que ter um choque anafilático é sempre uma possibilidade assustadora.
Aqui eu já expliquei antes o que é Epipen e o que é Anafilaxia .
Choque anafilático pode matar.
Por este motivo muitas pessoas precisam ter sempre consigo um medicamento chamado Adrenalina Auto-injetável, que também pode ser conhecido como Epipen, Jext, etc.
Aqui no Brasil não há este produto em farmácias, ele não é fabricado ou importado para o Brasil, há campanhas para que isso seja alterado.
Mas se você precisa ter um medicamento deste com você, seu médico deverá prescrevê-lo e você poderá importá-lo.
Abaixo há um vídeo mostrando o uso correto da Jext, que é muito semelhante às outras marcas.
Aqui eu já expliquei antes o que é Epipen e o que é Anafilaxia .
Choque anafilático pode matar.
Por este motivo muitas pessoas precisam ter sempre consigo um medicamento chamado Adrenalina Auto-injetável, que também pode ser conhecido como Epipen, Jext, etc.
Aqui no Brasil não há este produto em farmácias, ele não é fabricado ou importado para o Brasil, há campanhas para que isso seja alterado.
Mas se você precisa ter um medicamento deste com você, seu médico deverá prescrevê-lo e você poderá importá-lo.
Abaixo há um vídeo mostrando o uso correto da Jext, que é muito semelhante às outras marcas.
13 de abril de 2015
Conceito de alergia
Ontem estava lendo uma reportagem na revista Luxo e achei que seria muito relevante o texto que aqui transcrevo na íntegra:
"O conceito de alergia é uma dúvida para a maioria das pessoas"escrito por Dr. Enio Zyman, especialista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
"Quase todas as pessoas já tiveram um sintoma alérgico ou que parecesse alérgico, porém poucas pessoas entendem o que vem a ser ALERGIA.
Todos nós temos um sitema de defesa chamado sistema imunológico, que reage rapidamente quando entramos em contato com vírus, bactérias e parasitas utilizando os nossos glóbulos brancos, chamados leucócitos e produzindo anticorpos, chamados imunoglobulinas.
A alergia é considerada uma reação de hipersensibilidade em que o sistema imunológico reage de forma exagerada produzindo substâncias como a histamina, que nos levam a sintomas como coceiras, falta de ar e distúrbios digestivos. Os principais quadros alérgicos são a asma, bronquite, rinite, as dermatites alérgicas, como dermatite atópica, dermatite de contato, as urticárias e ecsemas.
O diagnóstico das causas de alergia é baseado nos relatos do paciente, complementados por testes alérgicos e por exames laboratoriais que detectam anticorpos alérgicos específicos.
Os principais alergizantes são: proteínas do leite de vaca, proteínas alimentares do ovo, do peixe, soja, amendoim, castanhas, crustáceos, o pó doméstico, os ácaros da poeira, fungos e medicamentos, porém existem centenas de possíveis alergenos de modo que as baterias de testes alérgicos mais completas podem ter dezenas de elementos a testar.
O tratamento das alergias baseia-se na exclusão dos alergizantes quando possível e principalmente a dessensibilização específica em que utilizam-se vacinas que serão ministradas por meses ou até anos, fazendo com que a sensibilidade alérgica diminua e o sistema imunológico passe a trabalhar a nosso favor.
Este resultados nem sempre são considerados cura definitiva da alergia, porém atingimos um controle adequado dos sintomas alérgicos e uma melhora importante da qualidade de vida."
fonte: revista Luxo #1 ano 6 Out/Nov 2014.
"O conceito de alergia é uma dúvida para a maioria das pessoas"escrito por Dr. Enio Zyman, especialista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
"Quase todas as pessoas já tiveram um sintoma alérgico ou que parecesse alérgico, porém poucas pessoas entendem o que vem a ser ALERGIA.
Todos nós temos um sitema de defesa chamado sistema imunológico, que reage rapidamente quando entramos em contato com vírus, bactérias e parasitas utilizando os nossos glóbulos brancos, chamados leucócitos e produzindo anticorpos, chamados imunoglobulinas.
A alergia é considerada uma reação de hipersensibilidade em que o sistema imunológico reage de forma exagerada produzindo substâncias como a histamina, que nos levam a sintomas como coceiras, falta de ar e distúrbios digestivos. Os principais quadros alérgicos são a asma, bronquite, rinite, as dermatites alérgicas, como dermatite atópica, dermatite de contato, as urticárias e ecsemas.

Os principais alergizantes são: proteínas do leite de vaca, proteínas alimentares do ovo, do peixe, soja, amendoim, castanhas, crustáceos, o pó doméstico, os ácaros da poeira, fungos e medicamentos, porém existem centenas de possíveis alergenos de modo que as baterias de testes alérgicos mais completas podem ter dezenas de elementos a testar.
O tratamento das alergias baseia-se na exclusão dos alergizantes quando possível e principalmente a dessensibilização específica em que utilizam-se vacinas que serão ministradas por meses ou até anos, fazendo com que a sensibilidade alérgica diminua e o sistema imunológico passe a trabalhar a nosso favor.
Este resultados nem sempre são considerados cura definitiva da alergia, porém atingimos um controle adequado dos sintomas alérgicos e uma melhora importante da qualidade de vida."
fonte: revista Luxo #1 ano 6 Out/Nov 2014.
29 de outubro de 2014
Testes de alergia: falando um pouco
A alergia é uma doença muito complicada de ser diagnosticada.
Vou tentar falar sobre algumas possibilidades quando realizamos exames para tentar ajudar quem está tentando descobrir se o problema de saúde é alergia.
Em primeiro lugar, sempre é necessário que um médico, de preferência alergista, analise o caso e
ajude a orientar o paciente tanto em exames quanto em condutas. Fazer tudo sozinho pode levar a erros que podem custar a vida do paciente.
Quais os testes mais comuns para diagnosticar a alergia?
São principalmente 2:
RAST: exame de sangue que pesquisa a presença de anticorpos IgE (responsáveis pela alergia) para o alergeno suspeito de desencadear alergia.
Teste cutâneo ou Prick test: teste realizado na superfície da pele usando alergenos suspeitos. Se após 20 minutos houver a aparição de pápulas (bolinhas vermelhas) no local mostra que houve reação alérgica na pele da pessoa, indicando que esta pessoa tem anticorpo IgE para este alergeno.
Se o Teste cutâneo ou PRICK positivo quer dizer que a pessoa tem alergia?
- Não. A alergia requer sintomas clínicos. Se o teste der positivo e não tiver os sintomas clínicos, é possível que o organismo reaja ao alergeno testado, mas que a pessoa não tenha alergia à ele.
Se o Teste de sangue ou RAST positivo quer dizer que a pessoa tem alergia?
- Também não. Precisam haver sintomas alérgicos para que a pessoa realmente tenha alergia.
Se a pessoa fizer RAST é necessário fazer o PRICK?
O RAST e o teste cutâneo PRICK tem o mesmo objetivo e não precisar se fazer os dois. Seu médico deve escolher qual o mais apropriado.
Se o teste Prick ou RAST der negativo a pessoa pode ter alergia?
- Sim, é possível. Se houver sintomas clínicos de alergia, e é comum ter alergia mas em nenhum exame aparecer. O médico é a pessoa indicada para ajudar no diagnóstico.
Vou tentar falar sobre algumas possibilidades quando realizamos exames para tentar ajudar quem está tentando descobrir se o problema de saúde é alergia.
Em primeiro lugar, sempre é necessário que um médico, de preferência alergista, analise o caso e
ajude a orientar o paciente tanto em exames quanto em condutas. Fazer tudo sozinho pode levar a erros que podem custar a vida do paciente.
Quais os testes mais comuns para diagnosticar a alergia?
São principalmente 2:
RAST: exame de sangue que pesquisa a presença de anticorpos IgE (responsáveis pela alergia) para o alergeno suspeito de desencadear alergia.
Teste cutâneo ou Prick test: teste realizado na superfície da pele usando alergenos suspeitos. Se após 20 minutos houver a aparição de pápulas (bolinhas vermelhas) no local mostra que houve reação alérgica na pele da pessoa, indicando que esta pessoa tem anticorpo IgE para este alergeno.
Se o Teste cutâneo ou PRICK positivo quer dizer que a pessoa tem alergia?
- Não. A alergia requer sintomas clínicos. Se o teste der positivo e não tiver os sintomas clínicos, é possível que o organismo reaja ao alergeno testado, mas que a pessoa não tenha alergia à ele.
Se o Teste de sangue ou RAST positivo quer dizer que a pessoa tem alergia?
- Também não. Precisam haver sintomas alérgicos para que a pessoa realmente tenha alergia.
Se a pessoa fizer RAST é necessário fazer o PRICK?
O RAST e o teste cutâneo PRICK tem o mesmo objetivo e não precisar se fazer os dois. Seu médico deve escolher qual o mais apropriado.
Se o teste Prick ou RAST der negativo a pessoa pode ter alergia?
- Sim, é possível. Se houver sintomas clínicos de alergia, e é comum ter alergia mas em nenhum exame aparecer. O médico é a pessoa indicada para ajudar no diagnóstico.
25 de outubro de 2014
A arte de não ter pena
Sabe qual a frase que eu odeio que digam para a minha filha que é alérgica às proteínas do leite de
vaca?
"Coitadinha não pode comer leite..."
Não devemos ter pena dos alérgicos. Não é um sentimento saudável. Ele subestima o valor que aquela pessoa tem.
Ela não é coitadinha.. ela pode comer diversos alimentos saudáveis, ela é saudável.
Quando descobri que minha filha tinha alergia com 7 meses de vida eu tive pena dela, ficava triste, chorava pelos cantos. Até que um dia meu marido me perguntou se eu daria bebida alcoólica para minha filha, respondi que claro que não, faria mal para ela. Ele respondeu que o leite também faria mal pra ela.
Isto me libertou, não ter pena foi a melhor coisa que aconteceu para minha filha.
Passei a olhar para as coisas que ela podia, o lado positivo, e dei opções para ela.
Hoje com 9 anos, ela é muito bem resolvida, e vive uma vida quase normal sem leite de vaca.
Claro que às vezes eu sento e choro, me pergunto porque ela tem de ter esta alergia que nunca vai embora, porque tivemos que ser nós os escolhidos para que ela tenha várias reações raras.
Infelizmente ainda não tive respostas, mas ao final do choro, eu ergo a cabeça e me lembro de tudo de bom que ela pode fazer.. e seguimos nossa vida muito bem obrigada.
vaca?
"Coitadinha não pode comer leite..."
Não devemos ter pena dos alérgicos. Não é um sentimento saudável. Ele subestima o valor que aquela pessoa tem.
Ela não é coitadinha.. ela pode comer diversos alimentos saudáveis, ela é saudável.
Quando descobri que minha filha tinha alergia com 7 meses de vida eu tive pena dela, ficava triste, chorava pelos cantos. Até que um dia meu marido me perguntou se eu daria bebida alcoólica para minha filha, respondi que claro que não, faria mal para ela. Ele respondeu que o leite também faria mal pra ela.
Isto me libertou, não ter pena foi a melhor coisa que aconteceu para minha filha.
Passei a olhar para as coisas que ela podia, o lado positivo, e dei opções para ela.
Hoje com 9 anos, ela é muito bem resolvida, e vive uma vida quase normal sem leite de vaca.
Claro que às vezes eu sento e choro, me pergunto porque ela tem de ter esta alergia que nunca vai embora, porque tivemos que ser nós os escolhidos para que ela tenha várias reações raras.
Infelizmente ainda não tive respostas, mas ao final do choro, eu ergo a cabeça e me lembro de tudo de bom que ela pode fazer.. e seguimos nossa vida muito bem obrigada.
21 de setembro de 2014
Medicamentos com surpresa
Ler rótulos faz parte da minha vida diária, sempre que estou fazendo compras de alimentos eu os leio.
Leio também de shampoos, cremes, sabonetes, e por ai afora.
Esta semana acabei me esquecendo de ler um rótulo muito importante: o do remédio que minha filha tinha de tomar. Para minha sorte meu marido leu e descobriu que o comprimido tinha LACTOSE.
Por incrível que pareça a Lactose é muito utilizada como excipiente de comprimidos e não era diferente neste remédio.
Eu também descobri ao longo da minha jornada que alguns remédios líquidos, tipo xarope feitos para as crianças tem lactose, incluindo antialérgicos tipo desloratadina usado justamente parra combater as reações alérgicas.
Enfim não podemos nunca deixar de pensar que tudo o que entra em contato com a pessoa alérgica tem de ser supervisionado e se possível ensinar aos poucos para a criança e para os adultos que cuidam delas a tão importante lista de ingredientes e alimentos que envolvem o alergeno.

Esta semana acabei me esquecendo de ler um rótulo muito importante: o do remédio que minha filha tinha de tomar. Para minha sorte meu marido leu e descobriu que o comprimido tinha LACTOSE.
Por incrível que pareça a Lactose é muito utilizada como excipiente de comprimidos e não era diferente neste remédio.
Eu também descobri ao longo da minha jornada que alguns remédios líquidos, tipo xarope feitos para as crianças tem lactose, incluindo antialérgicos tipo desloratadina usado justamente parra combater as reações alérgicas.
Enfim não podemos nunca deixar de pensar que tudo o que entra em contato com a pessoa alérgica tem de ser supervisionado e se possível ensinar aos poucos para a criança e para os adultos que cuidam delas a tão importante lista de ingredientes e alimentos que envolvem o alergeno.
17 de setembro de 2014
É mesmo alergia?
Eu sou mãe de duas meninas.
Isa tem 9 anos e tem alergia às proteínas do leite de vaca diagnosticada desde os 7 meses de vida, com respostas imunológicas sérias que chegam à anafilaxia por via respiratória..
Mari tem 4 anos e até onde sabemos não tem alergia alimentar, teve pequenas reações à morango e a
tomate quando era pequena.
Há 2 meses a Mari tem uma diarreia constante, fezes sempre moles e explosivas, muitos gazes. Assaduras que ficam tão vermelhas quanto tomate maduro. Mãe de alérgico logo começa a desconfiar de... alergia alimentar.
Mas porque?
A alergia alimentar é sempre complicada de diagnosticar, ela causa diversos sintomas paralelos como diarreia, nariz escorrendo, assaduras, gazes, que podem ser confundidos com muitas outras coisas, principalmente com as tão populares viroses.
Então como podemos descobrir se é realmente alergia? Que sinais devemos procurar?
Começamos procurando a pediatra que pediu exames e tratou como verminose, mas como não estava melhorando, ela sugeriu e eu procurei uma gastro-pediatra especializada em alergia.
A gastro então pediu mais exames: de fezes mais completo, Rast de alguns alimentos que eu suspeitava, inclusive de leite; de sangue completo, de algumas vitaminas, para doença celíaca.
E ela me disse: "eu não acredito que a Mari tenha alergia à leite, ela não teve até hoje e não é comum desenvolver já nesta idade. Alias não creio que seja alergia, mas vamos investigar."
O primeiro resultado de exame veio hoje, de fezes.. ela está com verminose, que não havia aparecido no exame anterior. Isto explica os sintomas, e tomando a medicação em 15 dias ela deverá estar melhor.
O resultado os exames de alergia sai em 2 dias, mas eu também não creio que ela tenha alergia alimentar.
Moral da história: sempre precisamos de um bom médico que possa nos ajudar, é ele que vai observar o que não sabemos, pois google não faz diagnóstico, nem dá tratamento. Apesar de ajudar a nos informarmos, se soubermos o que procurar.
Isa tem 9 anos e tem alergia às proteínas do leite de vaca diagnosticada desde os 7 meses de vida, com respostas imunológicas sérias que chegam à anafilaxia por via respiratória..
Mari tem 4 anos e até onde sabemos não tem alergia alimentar, teve pequenas reações à morango e a
tomate quando era pequena.
Há 2 meses a Mari tem uma diarreia constante, fezes sempre moles e explosivas, muitos gazes. Assaduras que ficam tão vermelhas quanto tomate maduro. Mãe de alérgico logo começa a desconfiar de... alergia alimentar.
Mas porque?
A alergia alimentar é sempre complicada de diagnosticar, ela causa diversos sintomas paralelos como diarreia, nariz escorrendo, assaduras, gazes, que podem ser confundidos com muitas outras coisas, principalmente com as tão populares viroses.
Então como podemos descobrir se é realmente alergia? Que sinais devemos procurar?
Começamos procurando a pediatra que pediu exames e tratou como verminose, mas como não estava melhorando, ela sugeriu e eu procurei uma gastro-pediatra especializada em alergia.
A gastro então pediu mais exames: de fezes mais completo, Rast de alguns alimentos que eu suspeitava, inclusive de leite; de sangue completo, de algumas vitaminas, para doença celíaca.
E ela me disse: "eu não acredito que a Mari tenha alergia à leite, ela não teve até hoje e não é comum desenvolver já nesta idade. Alias não creio que seja alergia, mas vamos investigar."
O primeiro resultado de exame veio hoje, de fezes.. ela está com verminose, que não havia aparecido no exame anterior. Isto explica os sintomas, e tomando a medicação em 15 dias ela deverá estar melhor.
O resultado os exames de alergia sai em 2 dias, mas eu também não creio que ela tenha alergia alimentar.
Moral da história: sempre precisamos de um bom médico que possa nos ajudar, é ele que vai observar o que não sabemos, pois google não faz diagnóstico, nem dá tratamento. Apesar de ajudar a nos informarmos, se soubermos o que procurar.
6 de março de 2014
Folha comenta sobre a campanha PoeNoRoutulo
O blog Materna da Folha de SP postou ontem uma matéria especial sobre a campanha #poenorotulo que está sendo feita no Facebook por mães como eu que tem filhos com alergias alimentares.
Veja aqui a matéria completa.
Veja aqui a matéria completa.
26 de agosto de 2013
Amamentando um alérgico ao leite de vaca
É unanimidade entre os médicos que a amamentação previne alergias, mas existem alguns cuidados que devem ser tomados.
A alergia ao leite de vaca geralmente aparece quando somos bebês, e então as crianças diagnosticadas
com alérgicas às proteínas do leite de vaca necessitam que a mãe que a amamenta faça também restrição ao leite e seus derivados já que as pesquisas mais recentes comprovam que as proteínas do leite viajam através do leite materno e sensibilizam o paciente fazendo que ele tenha reações.
Até hoje o tratamento mais recomendado e comprovadamente eficaz para a alergia é a retirada de todos os alimento que contenham leite e seus derivados, e isso complica um pouco também para as mãe que não conseguem amamentar seus filhos no peito.
A vantagem é que hoje em dia existem opções.
Até o sexto mês não é recomendado entrar com fórmulas à base de soja, já que 30% dos alérgicos ao leite de vaca também desenvolvem alergia à soja, então o recomendado são as fórmulas hipoalergênicas (extensamente hidrolisadas). Nestas fórmulas, as proteínas do leite estão fracionadas em 90%, diminuindo as possibilidades de causar alergia.
Nos casos mais graves necessitamos utilizar fórmulas não alergênicas (estas não contém proteínas intactas, mas somente aminoácidos), desta forma evitamos quaisquer reações alérgicas.
Para crianças pequenas o governo provém estas fórmulas não alergênicas gratuitamente, mas é necessário fazer um processo pelo posto de saúde local.
Independente da forma como irá alimentar o Bebê alérgico, procure um alergista para que ele possa lhe orientar melhor.
A alergia ao leite de vaca geralmente aparece quando somos bebês, e então as crianças diagnosticadas
com alérgicas às proteínas do leite de vaca necessitam que a mãe que a amamenta faça também restrição ao leite e seus derivados já que as pesquisas mais recentes comprovam que as proteínas do leite viajam através do leite materno e sensibilizam o paciente fazendo que ele tenha reações.
Até hoje o tratamento mais recomendado e comprovadamente eficaz para a alergia é a retirada de todos os alimento que contenham leite e seus derivados, e isso complica um pouco também para as mãe que não conseguem amamentar seus filhos no peito.
A vantagem é que hoje em dia existem opções.
Até o sexto mês não é recomendado entrar com fórmulas à base de soja, já que 30% dos alérgicos ao leite de vaca também desenvolvem alergia à soja, então o recomendado são as fórmulas hipoalergênicas (extensamente hidrolisadas). Nestas fórmulas, as proteínas do leite estão fracionadas em 90%, diminuindo as possibilidades de causar alergia.
Nos casos mais graves necessitamos utilizar fórmulas não alergênicas (estas não contém proteínas intactas, mas somente aminoácidos), desta forma evitamos quaisquer reações alérgicas.
Para crianças pequenas o governo provém estas fórmulas não alergênicas gratuitamente, mas é necessário fazer um processo pelo posto de saúde local.
Independente da forma como irá alimentar o Bebê alérgico, procure um alergista para que ele possa lhe orientar melhor.
21 de junho de 2013
Como funciona a Anafilaxia
Anafilaxia é uma séria reação alérgica que ameaça a vida.
As reações anafiláticas mais comuns são à alimentos, picadas de insetos, remédios e ao látex.
Se você é alérgico à uma substância, seu sistema imunológico reage exageradamente liberando uma química que causa os sintomas da alergia. Normalmente estes sintomas acontecem em uma parte do
seu corpo. Entretanto, algumas pessoas são suscetíveis a uma muito mais séria reação anafilática. Esta reação geralmente afeta mais do que uma parte do corpo ao mesmo tempo.
Anafilaxia requer atendimento médico imediato, incluindo injeção de Epinephrine (Adrenalina), seguido de uma visita ao pronto Socorro de um Hospital. Se não for tratado corretamente, anafilaxia pode ser fatal.
Algumas pessoas tem maior risco de sofrerem anafilaxia, se você tem alergias ou asma, e tem um histórico familiar de anafilaxia, seu risco é maior. E, se você já teve uma reação anafilática o risco de ter outra é maior ainda.
Diagnósticos precisos e gerenciamento das alergias é essencial. Um Alergista imunologista, tem o treinamento necessário e a experiência para diagnosticar o problema e ajudar a ter um plano de emergência para lhe proteger no futuro.
As reações anafiláticas mais comuns são à alimentos, picadas de insetos, remédios e ao látex.
Se você é alérgico à uma substância, seu sistema imunológico reage exageradamente liberando uma química que causa os sintomas da alergia. Normalmente estes sintomas acontecem em uma parte do
seu corpo. Entretanto, algumas pessoas são suscetíveis a uma muito mais séria reação anafilática. Esta reação geralmente afeta mais do que uma parte do corpo ao mesmo tempo.
Anafilaxia requer atendimento médico imediato, incluindo injeção de Epinephrine (Adrenalina), seguido de uma visita ao pronto Socorro de um Hospital. Se não for tratado corretamente, anafilaxia pode ser fatal.
Algumas pessoas tem maior risco de sofrerem anafilaxia, se você tem alergias ou asma, e tem um histórico familiar de anafilaxia, seu risco é maior. E, se você já teve uma reação anafilática o risco de ter outra é maior ainda.
Diagnósticos precisos e gerenciamento das alergias é essencial. Um Alergista imunologista, tem o treinamento necessário e a experiência para diagnosticar o problema e ajudar a ter um plano de emergência para lhe proteger no futuro.
27 de fevereiro de 2013
Quanto tempo dura a alergia?
Uma pergunta que todo o alérgico quer ter a resposta...
Quando eu vou ficar bom?
A resposta não é simples.
A alergia que é, de forma leiga de se falar, um erro do sistema imunológico pode durar pouco tempo, muito tempo, ou para sempre. Tudo depende de vários fatores.
O maior número de aparecimento de alergi ao ao leite de vaca é em crianças pequenas, menores de 1 ano, quando o leite de vaca é introduzido na alimentação.
Segundo as pesquisas médicas a maior parte destas crianças ficam curadas até os 2 anos de idade, com os devidos cuidados dos pais que acompanha as orientações de um médico alergologista.
Depois temos uma outra parcela das crianças que ficam curadas até os 5 anos de idade.
E por último temos uma pequena parcela de crianças que podem melhorar ao entrar na fase adulta ou permanecer com a alergia para toda a vida.
As proteínas do leite que mais causam alergia são as caseínas, a beta-lactoglobulina e a alfa-lactoalbumina. Porém a que define que a alergia é mais persistente é a caseína.
A minha filha tem resposta imunológica altíssima à Caseína, então com 8 anos ela ainda tem fortes reações, incluindo anafiláticas, a qualquer pequena quantidade, ou mesmo traços das proteínas ao leite de vaca.
Não podemos esquecer, que ter esperança, e ser sempre positivos ajuda muito a todos, mesmo que no fundo saibamos que não é possível garantir cura.
Quando eu vou ficar bom?
A resposta não é simples.
A alergia que é, de forma leiga de se falar, um erro do sistema imunológico pode durar pouco tempo, muito tempo, ou para sempre. Tudo depende de vários fatores.
O maior número de aparecimento de alergi ao ao leite de vaca é em crianças pequenas, menores de 1 ano, quando o leite de vaca é introduzido na alimentação.
Segundo as pesquisas médicas a maior parte destas crianças ficam curadas até os 2 anos de idade, com os devidos cuidados dos pais que acompanha as orientações de um médico alergologista.
Depois temos uma outra parcela das crianças que ficam curadas até os 5 anos de idade.
As proteínas do leite que mais causam alergia são as caseínas, a beta-lactoglobulina e a alfa-lactoalbumina. Porém a que define que a alergia é mais persistente é a caseína.
A minha filha tem resposta imunológica altíssima à Caseína, então com 8 anos ela ainda tem fortes reações, incluindo anafiláticas, a qualquer pequena quantidade, ou mesmo traços das proteínas ao leite de vaca.
Não podemos esquecer, que ter esperança, e ser sempre positivos ajuda muito a todos, mesmo que no fundo saibamos que não é possível garantir cura.
29 de janeiro de 2013
Palavras importantes
Para o dia a dia das pessoas que tem alergia seria tão mais fácil se todos estivessem familiarizados com o significado das palavras que falam sobre alergia.
Abaixo segue um glossário montado pelo site Alergiaaoleitedevaca que pode ajudar muito neste assunto:
ABDÔMEN: Região do corpo que corresponde à barriga e contempla todas as estruturas e órgãos entre o tórax e o quadril. Os órgãos localizados na região do abdômen são: o estômago, intestino, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
ABDOMINAL: Relativo ao abdômen (barriga).
ADRENALINA: substância produzida pela glândula adrenal que atua no organismo promovendo dilatação dos vasos sanguíneos e brônquios nos pulmões e acelerando o batimento do coração.
ALÉRGENO: substância estranha ao organismo que acarreta uma reação alérgica quando ingerida ou inalada, caracterizada por sintomas respiratórios, cutâneos e gastrintestinais. Ex de alérgenos: proteínas de alimentos, pólen, insetos, ácaros, mofo, pelo de animais, etc.
ALERGIA ALIMENTAR IgE MEDIADA: reação alérgica desencadeada pela produção de anticorpos específicos da classe IgE para os alérgenos alimentares. Os sintomas são imediatos, manifestados logo após a ingestão do alimento.
ALERGIA ALIMENTAR MISTA: reação alérgica mediada por células e por IgE. Nestes casos, podem surgir sintomas imediatos e tardios à ingestão do alimento alergênico.
ALERGIA ALIMENTAR NÃO IgE MEDIADA: reação alérgica a alimentos em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. Nestes casos a reação é mediada por células. O grande diferencial deste tipo de reação clínica é que os sintomas são tardios, podendo aparecer horas ou dias após a ingestão do leite ou do alimento que a pessoa é alérgica.
ALERGIA ALIMENTAR: Reações adversas a alimentos que envolvem o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo), sendo mediadas ou não por imunoglobulinas E (IgE). Os sintomas podem ser gastrintestinais, cutâneos (de pele), respiratórios ou sistêmicos (ex: choque anafilático).
ALERGIA: Reação adversa do sistema imunológico (sistema de defesa) a substâncias estranhas, não reconhecidas pelo organismo, mesmo em pequenas quantidades.
ALIMENTO ALERGÊNICO: Alimentos que possuem proteínas com alto potencial de desencadear alergia quando consumidos. Os 8 alimentos mais alergênicos são: leite, soja, ovo, trigo, peixes, frutos do mar, amendoim e castanhas.
AMINOÁCIDOS: molécula orgânica formada por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio unidos entre sí. Vários aminoácidos unidos através de ligações químicas formam as proteínas. Após a ingestão de alimentos proteícos, a proteína precisa ser digerida pelas enzimas digestivas até ficar na forma de aminoácidos para ser absorvida.
ANTICORPO: proteína, denominada Imunoglobulina, produzida especificamente para combater um antígeno (substância estranha ao organismo).
ANTI-HISTAMÍNICO: medicamento usado para inibir a ação da histamina e evitar os sintomas desencadeados por ela.
APLV: Alergia à proteína do leite de vaca
ATOPIA: Alergia.
ATÓPICA: pessoa ou familiar com tendência a produzir anticorpos IgE em resposta a baixas doses de alérgenos, normalmente proteínas, e desenvolver sintomas alérgicos típicos.
CONTAMINAÇÃO CRUZADA: é a contaminação de um alimento por outro por contato ou durante o preparo. Por exemplo: Se ao elaborar uma torta sem leite você usar uma faca que cortou um queijo antes, sem lavá-la, mesmo que não tenha leite e derivados nos ingredientes da torta, poderá conter traços que estavam na faca devido à contaminação cruzada.
CRIANÇA: indivíduo até 12 (doze) anos de idade incompletos.
CRIANÇA DE PRIMEIRA INFÂNCIA ou CRIANÇA PEQUENA: criança de 12 (doze) meses a 3 (três) anos de idade.
DIETA DE EXCLUSÃO: dieta realizada por um período determinado com a exclusão dos alimentos alergênicos. Esta dieta é usada tanto no diagnóstico quanto no tratamento da alergia alimentar, porém só dever ser realizada com um número reduzido de alimentos. Restrições severas não auxiliam no diagnóstico e podem causar repercussões sérias no crescimento e desenvolvimento.
DOR ABDOMINAL: dor na barriga (abdômen).
ENTEROPATIA: doenças relacionadas ao intestino.
ENZIMAS: proteínas responsáveis pela digestão dos alimentos.
FÓRMULA INFANTIL DE SEGUIMENTO PARA CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA: produto em forma líquida ou em pó utilizado como substituto do leite materno ou humano para crianças de primeira infância.
FÓRMULA INFANTIL DE SEGUIMENTO PARA LACTENTES: produto em forma líquida ou em pó utilizado, por indicação de profissional qualificado, como substituto do leite materno ou humano a partir do 6º mês.
FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE AMINOÁCIDOS: alimento em que a fonte protéica está na forma de aminoácidos. É a única considerada não alergênica.
FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE PROTEÍNA EXTENSAMENTE HIDROLISADA: alimento em que a fonte protéica está na forma de peptídeos (proteína já hidrolisada em pequenos blocos de aminoácidos). É a única considerada hipoalergênica e tem sucesso em 90% dos casos de APLV.
FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE PROTEÍNA PARCIALMENTE HIDROLISADA (HA): alimento em que a fonte protéica está na forma parcialmente “digerida”. O tamanho é menor que uma proteína íntegra, porém ainda possui grandes blocos de aminoácidos. Por esta razão sua alergenicidade é alta e não é indicada na APLV.
FÓRMULA INFANTIL PARA LACTENTES: produto em forma líquida ou em pó destinado à alimentação de lactentes até o 6o (sexto) mês, sob prescrição, em substituição total ou parcial do leite materno ou humano, para satisfação das necessidades nutricionais desse grupo etário.
GASTROENTERITE: inflamação do estômago e do intestino.
HEREDITARIEDADE: transmissão genética, de pai para filho.
HIDROLISADO PROTÉICO OU PROTEÍNA EXTENSAMENTE HIDROLISADA: é a proteína já “digerida” em pequenos blocos de aminoácidos chamados de peptídeos. Quando a proteína está nesta forma ela tem 90% a menos de chance de causar reação alérgica.
HIPERSENSIBILIDADE - sintomas ou sinais reproduzíveis causados pela exposição a um estímulo definido em uma dose tolerada por pessoas normais
HISTAMINA: substância liberada durante as reações alérgicas, responsável por desencadear sintomas como: coceira, edema, vermelhidão, tosse, etc.
IMUNOGLOBULINA E (IgE): tipo de anticorpo envolvido em reações alérgicas, produzido para combater um alérgeno específico.
IMUNOGLOBULINA: anticorpo
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR- resposta fisiológica anormal a um alimento, sem o envolvimento do sistema imunológico (defesa). Está associada à falta ou diminuição da atividade de alguma enzima digestiva. Por exemplo: Intolerância à lactose é causada pela deficiência de lactase, enzima que digere a lactose (açúcar do leite). Os sintomas são apenas gastrintestinais: diarréia, flatulência, cólicas, náuseas e distensão abdominal (empachamento).
LACTASE: enzima que faz a digestão da lactose.
LACTENTE: criança com idade até 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove) dias.
LACTOSE: açúcar presente no leite.
LIPÍDEOS: gorduras presentes nos alimentos maternos.
PRICK TEST: teste de punção com lanceta padronizada e aplicação de extratos comerciais ou alimentos “in natura” na região do antebraço, com leitura do resultado a partir de 20 minutos. O médico avaliará se o tamanho da pápula formada após a aplicação do extrato ou do alimento indica ou não a alergia àquela substância. Este exame não determina o diagnóstico de alergia, apenas verifica a sensibilidade do indivíduo a um alimento ou alérgeno em geral. Além disso, só é possível verificar alterações em pacientes com manifestações clínicas mediadas por IgE ou mistas. Portanto, ele deve ser usado em conjunto com a história clínica e o TPO para se fechar o diagnóstico.
PROTEÍNAS: conjunto de aminoácidos ligados entre si.Uma proteína pode conter de 250 a quase 5.000 aminoácidos. Estão presentes nos alimentos, principalmente nos de origem animal (carnes, laticínios, ovos), nas leguminosas (feijões, soja, lentilha, etc) alimentos com glúten (pães, massas, biscoitos), etc. Possuem funções de enzimas, anticorpos, hormônios e são usadas para a construção de tecidos e músculos.
RAST: exame de sangue utilizado para verificar a presença de IgE específica para determinado alérgeno. Seus resultados são classificados em classes (1,2,3 e 4) e são considerados positivos apenas os resultados na classe 3 e 4. Este exame não determina o diagnóstico de alergia, apenas verifica a sensibilidade do indivíduo a um alimento ou alérgeno em geral. Além disso, só é possível verificar alterações em pacientes com manifestações clínicas mediadas por IgE ou mistas. Portanto, ele deve ser usado em conjunto com a história clínica e o TPO para se fechar o diagnóstico.
REAÇÃO ADVERSA: Em farmacologia, qualquer reação inesperada ou perigosa a um agente ou substância. Ex: Um efeito indesejável causado pela administração de um medicamento ou ingestão de um alimento. O início da reação adversa pode ser repentino ou desenvolver ao longo do tempo.
REAÇÃO ANAFILÁTICA: reação sistêmica grave, de início súbito (rápido), caracterizada por coceira generalizada, diarréia, vômitos, edema de glote (“fechamento da garganta”), dificuldade de respirar, aperto no peito com queda de pressão, arritmias cardíacas e colapso vascular (choque anafilático). É potencialmente fatal e pode ser desencadeada por alergia a picada de insetos, alimentos, medicamentos, etc.
REAÇÃO OU REATIVIDADE CRUZADA: um alérgeno pode ter uma proteína muito semelhante à de outro alimento. Nestes casos, se a pessoa é alérgica a um e comer o outro poderá desencadear alergia a este também, por reação cruzada. Por exemplo: A proteína do leite de vaca é muito similar à do leite de cabra. Portanto, crianças com alergia ao leite de vaca não podem consumir leite de cabra, pois terão alergia a este também, uma vez que as proteínas são parecidas.
SÍNDROME DA ALERGIA ORAL: manifestação instantânea após o contato do alérgeno com a mucosa oral (lábios, boca). Os sintomas são: coceira, inchaço nos lábios, palato (céu da boca) e faringe.
SISTEMA IMUNOLÓGICO ou SISTEMA IMUNE: conjunto de células, órgãos e estruturas especializadas e não especializadas, cuja função é identificar e destruir invasores estranhos antes que qualquer mal seja feito ao organismo.
TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL (TPO) OU TESTE DE DESENCADEAMENTO: Teste considerado padrão ouro no diagnóstico da alergia alimentar. É realizado a partir da exclusão do alimento alergênico por um período de 1-6 semanas, com a oferta posterior de alimentos e/ou placebo em doses crescentes e intervalos regulares, sob supervisão médica, com concomitante monitoramento de possíveis reações clínicas. Obs: Caso os sintomas não desapareçam durante a dieta de exclusão, é desacertada a hipótese de alergia alimentar.
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AA: Alergia alimentar
APLV: Alergia à proteína do leite de vaca
ALV: alergia ao leite de vaca
DA: Dermatite atópica
IgE: Imunoglobulina E
TPO: Teste de provocação oral
Abaixo segue um glossário montado pelo site Alergiaaoleitedevaca que pode ajudar muito neste assunto:
ABDÔMEN: Região do corpo que corresponde à barriga e contempla todas as estruturas e órgãos entre o tórax e o quadril. Os órgãos localizados na região do abdômen são: o estômago, intestino, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
ABDOMINAL: Relativo ao abdômen (barriga).
ADRENALINA: substância produzida pela glândula adrenal que atua no organismo promovendo dilatação dos vasos sanguíneos e brônquios nos pulmões e acelerando o batimento do coração.
ALÉRGENO: substância estranha ao organismo que acarreta uma reação alérgica quando ingerida ou inalada, caracterizada por sintomas respiratórios, cutâneos e gastrintestinais. Ex de alérgenos: proteínas de alimentos, pólen, insetos, ácaros, mofo, pelo de animais, etc.
ALERGIA ALIMENTAR IgE MEDIADA: reação alérgica desencadeada pela produção de anticorpos específicos da classe IgE para os alérgenos alimentares. Os sintomas são imediatos, manifestados logo após a ingestão do alimento.
ALERGIA ALIMENTAR MISTA: reação alérgica mediada por células e por IgE. Nestes casos, podem surgir sintomas imediatos e tardios à ingestão do alimento alergênico.
ALERGIA ALIMENTAR NÃO IgE MEDIADA: reação alérgica a alimentos em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. Nestes casos a reação é mediada por células. O grande diferencial deste tipo de reação clínica é que os sintomas são tardios, podendo aparecer horas ou dias após a ingestão do leite ou do alimento que a pessoa é alérgica.
ALERGIA ALIMENTAR: Reações adversas a alimentos que envolvem o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo), sendo mediadas ou não por imunoglobulinas E (IgE). Os sintomas podem ser gastrintestinais, cutâneos (de pele), respiratórios ou sistêmicos (ex: choque anafilático).
ALERGIA: Reação adversa do sistema imunológico (sistema de defesa) a substâncias estranhas, não reconhecidas pelo organismo, mesmo em pequenas quantidades.
ALIMENTO ALERGÊNICO: Alimentos que possuem proteínas com alto potencial de desencadear alergia quando consumidos. Os 8 alimentos mais alergênicos são: leite, soja, ovo, trigo, peixes, frutos do mar, amendoim e castanhas.
AMINOÁCIDOS: molécula orgânica formada por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio unidos entre sí. Vários aminoácidos unidos através de ligações químicas formam as proteínas. Após a ingestão de alimentos proteícos, a proteína precisa ser digerida pelas enzimas digestivas até ficar na forma de aminoácidos para ser absorvida.
ANTICORPO: proteína, denominada Imunoglobulina, produzida especificamente para combater um antígeno (substância estranha ao organismo).
ANTI-HISTAMÍNICO: medicamento usado para inibir a ação da histamina e evitar os sintomas desencadeados por ela.
APLV: Alergia à proteína do leite de vaca
ATOPIA: Alergia.
ATÓPICA: pessoa ou familiar com tendência a produzir anticorpos IgE em resposta a baixas doses de alérgenos, normalmente proteínas, e desenvolver sintomas alérgicos típicos.
CONTAMINAÇÃO CRUZADA: é a contaminação de um alimento por outro por contato ou durante o preparo. Por exemplo: Se ao elaborar uma torta sem leite você usar uma faca que cortou um queijo antes, sem lavá-la, mesmo que não tenha leite e derivados nos ingredientes da torta, poderá conter traços que estavam na faca devido à contaminação cruzada.
CRIANÇA: indivíduo até 12 (doze) anos de idade incompletos.
CRIANÇA DE PRIMEIRA INFÂNCIA ou CRIANÇA PEQUENA: criança de 12 (doze) meses a 3 (três) anos de idade.
DIETA DE EXCLUSÃO: dieta realizada por um período determinado com a exclusão dos alimentos alergênicos. Esta dieta é usada tanto no diagnóstico quanto no tratamento da alergia alimentar, porém só dever ser realizada com um número reduzido de alimentos. Restrições severas não auxiliam no diagnóstico e podem causar repercussões sérias no crescimento e desenvolvimento.
DOR ABDOMINAL: dor na barriga (abdômen).
ENTEROPATIA: doenças relacionadas ao intestino.
ENZIMAS: proteínas responsáveis pela digestão dos alimentos.
FÓRMULA INFANTIL DE SEGUIMENTO PARA CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA: produto em forma líquida ou em pó utilizado como substituto do leite materno ou humano para crianças de primeira infância.
FÓRMULA INFANTIL DE SEGUIMENTO PARA LACTENTES: produto em forma líquida ou em pó utilizado, por indicação de profissional qualificado, como substituto do leite materno ou humano a partir do 6º mês.
FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE AMINOÁCIDOS: alimento em que a fonte protéica está na forma de aminoácidos. É a única considerada não alergênica.
FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE PROTEÍNA EXTENSAMENTE HIDROLISADA: alimento em que a fonte protéica está na forma de peptídeos (proteína já hidrolisada em pequenos blocos de aminoácidos). É a única considerada hipoalergênica e tem sucesso em 90% dos casos de APLV.
FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE PROTEÍNA PARCIALMENTE HIDROLISADA (HA): alimento em que a fonte protéica está na forma parcialmente “digerida”. O tamanho é menor que uma proteína íntegra, porém ainda possui grandes blocos de aminoácidos. Por esta razão sua alergenicidade é alta e não é indicada na APLV.
FÓRMULA INFANTIL PARA LACTENTES: produto em forma líquida ou em pó destinado à alimentação de lactentes até o 6o (sexto) mês, sob prescrição, em substituição total ou parcial do leite materno ou humano, para satisfação das necessidades nutricionais desse grupo etário.
GASTROENTERITE: inflamação do estômago e do intestino.
HEREDITARIEDADE: transmissão genética, de pai para filho.
HIDROLISADO PROTÉICO OU PROTEÍNA EXTENSAMENTE HIDROLISADA: é a proteína já “digerida” em pequenos blocos de aminoácidos chamados de peptídeos. Quando a proteína está nesta forma ela tem 90% a menos de chance de causar reação alérgica.
HIPERSENSIBILIDADE - sintomas ou sinais reproduzíveis causados pela exposição a um estímulo definido em uma dose tolerada por pessoas normais
HISTAMINA: substância liberada durante as reações alérgicas, responsável por desencadear sintomas como: coceira, edema, vermelhidão, tosse, etc.
IMUNOGLOBULINA E (IgE): tipo de anticorpo envolvido em reações alérgicas, produzido para combater um alérgeno específico.
IMUNOGLOBULINA: anticorpo
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR- resposta fisiológica anormal a um alimento, sem o envolvimento do sistema imunológico (defesa). Está associada à falta ou diminuição da atividade de alguma enzima digestiva. Por exemplo: Intolerância à lactose é causada pela deficiência de lactase, enzima que digere a lactose (açúcar do leite). Os sintomas são apenas gastrintestinais: diarréia, flatulência, cólicas, náuseas e distensão abdominal (empachamento).
LACTASE: enzima que faz a digestão da lactose.
LACTENTE: criança com idade até 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove) dias.
LACTOSE: açúcar presente no leite.
LIPÍDEOS: gorduras presentes nos alimentos maternos.
PRICK TEST: teste de punção com lanceta padronizada e aplicação de extratos comerciais ou alimentos “in natura” na região do antebraço, com leitura do resultado a partir de 20 minutos. O médico avaliará se o tamanho da pápula formada após a aplicação do extrato ou do alimento indica ou não a alergia àquela substância. Este exame não determina o diagnóstico de alergia, apenas verifica a sensibilidade do indivíduo a um alimento ou alérgeno em geral. Além disso, só é possível verificar alterações em pacientes com manifestações clínicas mediadas por IgE ou mistas. Portanto, ele deve ser usado em conjunto com a história clínica e o TPO para se fechar o diagnóstico.
PROTEÍNAS: conjunto de aminoácidos ligados entre si.Uma proteína pode conter de 250 a quase 5.000 aminoácidos. Estão presentes nos alimentos, principalmente nos de origem animal (carnes, laticínios, ovos), nas leguminosas (feijões, soja, lentilha, etc) alimentos com glúten (pães, massas, biscoitos), etc. Possuem funções de enzimas, anticorpos, hormônios e são usadas para a construção de tecidos e músculos.
RAST: exame de sangue utilizado para verificar a presença de IgE específica para determinado alérgeno. Seus resultados são classificados em classes (1,2,3 e 4) e são considerados positivos apenas os resultados na classe 3 e 4. Este exame não determina o diagnóstico de alergia, apenas verifica a sensibilidade do indivíduo a um alimento ou alérgeno em geral. Além disso, só é possível verificar alterações em pacientes com manifestações clínicas mediadas por IgE ou mistas. Portanto, ele deve ser usado em conjunto com a história clínica e o TPO para se fechar o diagnóstico.
REAÇÃO ADVERSA: Em farmacologia, qualquer reação inesperada ou perigosa a um agente ou substância. Ex: Um efeito indesejável causado pela administração de um medicamento ou ingestão de um alimento. O início da reação adversa pode ser repentino ou desenvolver ao longo do tempo.
REAÇÃO ANAFILÁTICA: reação sistêmica grave, de início súbito (rápido), caracterizada por coceira generalizada, diarréia, vômitos, edema de glote (“fechamento da garganta”), dificuldade de respirar, aperto no peito com queda de pressão, arritmias cardíacas e colapso vascular (choque anafilático). É potencialmente fatal e pode ser desencadeada por alergia a picada de insetos, alimentos, medicamentos, etc.
REAÇÃO OU REATIVIDADE CRUZADA: um alérgeno pode ter uma proteína muito semelhante à de outro alimento. Nestes casos, se a pessoa é alérgica a um e comer o outro poderá desencadear alergia a este também, por reação cruzada. Por exemplo: A proteína do leite de vaca é muito similar à do leite de cabra. Portanto, crianças com alergia ao leite de vaca não podem consumir leite de cabra, pois terão alergia a este também, uma vez que as proteínas são parecidas.
SÍNDROME DA ALERGIA ORAL: manifestação instantânea após o contato do alérgeno com a mucosa oral (lábios, boca). Os sintomas são: coceira, inchaço nos lábios, palato (céu da boca) e faringe.
SISTEMA IMUNOLÓGICO ou SISTEMA IMUNE: conjunto de células, órgãos e estruturas especializadas e não especializadas, cuja função é identificar e destruir invasores estranhos antes que qualquer mal seja feito ao organismo.
TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL (TPO) OU TESTE DE DESENCADEAMENTO: Teste considerado padrão ouro no diagnóstico da alergia alimentar. É realizado a partir da exclusão do alimento alergênico por um período de 1-6 semanas, com a oferta posterior de alimentos e/ou placebo em doses crescentes e intervalos regulares, sob supervisão médica, com concomitante monitoramento de possíveis reações clínicas. Obs: Caso os sintomas não desapareçam durante a dieta de exclusão, é desacertada a hipótese de alergia alimentar.
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AA: Alergia alimentar
APLV: Alergia à proteína do leite de vaca
ALV: alergia ao leite de vaca
DA: Dermatite atópica
IgE: Imunoglobulina E
TPO: Teste de provocação oral
3 de dezembro de 2012
Diferença entre Alergia e Intolerância 2
Eu sempre fico admirada como as pessoas que tem um problema podem se conformar em saber tão pouco sobre ele.
Com muita frequência as pessoas acham que Alergia às proteínas do leite de vaca é a mesma coisa que Intolerância à lactose, talvez porque fala-se muito mais em produtos sem lactose e não o suficiente sobre as reações Alérgicas que o leite pode causar.
Aqui seguem as diferenças segundo uma nutricionista e pesquisadora do assunto Dra. Shirley de Campos:
Alergia ás proteínas do Leite de Vaca.
A reação alérgica é uma resposta imunológica do organismo frente a um determinado estímulo (neste caso a ingestão de certas proteínas presentes no leite de vaca, que são a caseína alfa-s1, lactoalbumina e beta globulina (estas últimas ditas proteínas do soro ou séricas). Tal estímulo desencadeia a liberação de histaminas (anticorpo-antígeno) produzindo os sintomas alérgicos como diarréia, otite, bronquite, erupções cutâneas e corrimento nasal, falta de ar, inchaço, podendo até mesmo chegar ao óbito por choque anafilático.
A alergia é causada por uma predisposição genética e tende a acompanhar a pessoa por toda a vida.
Intolerância a lactose:
A lactose é o açúcar na natural do leite, classificado como dissacarídeo, formado por uma molécula de glicose e galactose. Na indústria láctea a lactose provém energia para bactérias acido láticas (a qual denominamos de fermento lático ou cultivo lático). Para ser absorvida pelo intestino, a lactose necessita ser quebrada em porções menores por meio da ação de uma enzima chamada lactase,nativa no intestino delgado e na superfície da mucosa intestinal. Quando há deficiência da lactase, mesmo que parcial, as quantidades de lactose ingeridas não são hidrolisadas (quebradas) e permanecem intactas no intestino delgado, atraindo água para a região e provocando dores e edemas. A lactose não absorvida passa então para o intestino grosso sendo, utilizada pelas bactérias (ocorrendo fermentação). Esse processo produz gás e atrai ainda mais água. O resultado é dor, edemas, flutuência e diarréia, além de comprometer a digestão e absorção de outros nutrientes.Cerca de 75% das pessoas no mundo, à medida que envelhecem, perdem a maior parte da sua capacidade de produzir lactase.
Com muita frequência as pessoas acham que Alergia às proteínas do leite de vaca é a mesma coisa que Intolerância à lactose, talvez porque fala-se muito mais em produtos sem lactose e não o suficiente sobre as reações Alérgicas que o leite pode causar.
Aqui seguem as diferenças segundo uma nutricionista e pesquisadora do assunto Dra. Shirley de Campos:
Alergia ás proteínas do Leite de Vaca.
A reação alérgica é uma resposta imunológica do organismo frente a um determinado estímulo (neste caso a ingestão de certas proteínas presentes no leite de vaca, que são a caseína alfa-s1, lactoalbumina e beta globulina (estas últimas ditas proteínas do soro ou séricas). Tal estímulo desencadeia a liberação de histaminas (anticorpo-antígeno) produzindo os sintomas alérgicos como diarréia, otite, bronquite, erupções cutâneas e corrimento nasal, falta de ar, inchaço, podendo até mesmo chegar ao óbito por choque anafilático.
A alergia é causada por uma predisposição genética e tende a acompanhar a pessoa por toda a vida.
Intolerância a lactose:
A lactose é o açúcar na natural do leite, classificado como dissacarídeo, formado por uma molécula de glicose e galactose. Na indústria láctea a lactose provém energia para bactérias acido láticas (a qual denominamos de fermento lático ou cultivo lático). Para ser absorvida pelo intestino, a lactose necessita ser quebrada em porções menores por meio da ação de uma enzima chamada lactase,nativa no intestino delgado e na superfície da mucosa intestinal. Quando há deficiência da lactase, mesmo que parcial, as quantidades de lactose ingeridas não são hidrolisadas (quebradas) e permanecem intactas no intestino delgado, atraindo água para a região e provocando dores e edemas. A lactose não absorvida passa então para o intestino grosso sendo, utilizada pelas bactérias (ocorrendo fermentação). Esse processo produz gás e atrai ainda mais água. O resultado é dor, edemas, flutuência e diarréia, além de comprometer a digestão e absorção de outros nutrientes.Cerca de 75% das pessoas no mundo, à medida que envelhecem, perdem a maior parte da sua capacidade de produzir lactase.
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