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5 de outubro de 2017

Vitamina D e seu benefícios para a imunidade

Pesquisadores da Inglaterra afirmam que há uma diminuição nas crises de asma quando o quantidade de vitamina D no corpo está em nível adequado.

Os cientistas acreditam que isso acontece porque a vitamina D consegue aumentar as respostas imunológicas do nosso corpo aos possíveis vírus respiratórios, diminuindo assim a inflamação das vias aéreas que desencadeia as crises asmáticas.

Talvez esta seja mais uma chave para ajudar o sistema imunológico à melhorar das alergias alimentares.!?

A vitamina D não funciona exatamente como as outras vitaminas. Ela pode ser “ativada” no corpo através da alimentação, mas sua fonte mais forte e abundante é o SOL.
A luz solar em contato com a pele desencadeia uma série de reações químicas no nosso organismo que desenvolvem uma forma de pré-vitamina D. Ou seja, a exposição ao sol acorda essa substância que já existe no corpo. Essa molécula entra na corrente sanguínea e chega até o fígado, onde vira calcifediol. A partir disso, ela passa para os rins e é transformada em sua forma ativa, o colecalciferol (mesma substância dos suplementos ou cápsulas da vitamina que encontramos facilmente no mercado).
A vitamina D atua como um hormônio, contribuindo para a absorção de cálcio, o bom funcionamentos das células imunológicas. Se sabe que a ausência ou baixos índices dela no organismo podem afetar mais de 2.500 funções celulares. Atualmente, ela é protagonista de vários estudos (e polêmicas) sobre seu potencial na prevenção de infecções e doenças autoimunes.

Vitamina D é uma chave bioquímica que abre as portas de milhares de diferentes processos fundamentais para a vida. 

Até a década de 1990, acreditava-se que a única função da vitamina D era contribuir para a saúde dos ossos. Nos últimos anos, pipocaram novos estudos (foram mais de 2 mil só em 2014) e hoje sabe-se que ela age em diversas partes do corpo: incluindo cérebro, coração, estômago e pulmões. Ela retarda ou ajuda a evitar o aparecimento de Alzheimer e outras doenças degenerativas, alivia a asma, evita demência, esquizofrenia e bipolaridade e reduz os riscos de impotência sexual. Doenças cardiovasculares e infecciosas (como a tuberculose), diabetes, autismo e doenças autoimunes (psoríase, artrite reumatoide, lúpus, entre outras) estão relacionadas à falta de vitamina D. Ela interfere até no humor.

Antes  de consumir Vitamina D, consulte um médico e faça exames para avaliar a necessidade de suplementação. 
Até o momento a melhor maneira de adquirir a Vitamina D é tomando 15 minutos de sol por dia sem protetor solar. Faça o uso deste método!

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20 de agosto de 2017

Probiótico pode ajudar na Alergia ao leite de vaca

Uma nova pesquisa na Universidade de Nápoles Federico II de Roberto Berni Canani e sua equipe mostrou que crianças com alergia ao leite de vaca, que são alimentadas com fórmula que contém a proteína de leite caseína, suplementada com probiótico de bactérias da espécie Lactobacillus rhamnosus GG (LGG), desenvolvem tolerância para o leite de vaca em taxas mais elevadas do que as tratadas com uma fórmula não-probiótica.

Mas o que isso quer dizer?
Primeiro, o termo PRObiótico deriva do grego e significa "pró-vida", sendo o antônimo de antibiótico, que significa "contra a vida". PRObiótico foi definido inicialmente como: organismos vivos que quando ingeridos exercem efeito benéfico no balanço da flora bacteriana intestinal da pessoa que os consumiu. Existem algumas diversas marcas farmacêuticas que comercializam Probióticos que não contém leite de vaca e que estão sendo indicados por médicos para ajudar na imunidade dos pacientes com alergia alimentar.

Porque?
Os probióticos são bactérias benéficas que melhoram a saúde do intestino facilitando a digestão e a absorção de nutrientes.
Assim, o consumo regular de alimentos probióticos ajuda o funcionamento intestinal e ainda fortalece o sistema imune, ajudando a prevenir doenças.

Novas evidências sugerem que as influências ambientais modernas, incluindo o uso de antibióticos generalizado, alto teor de gordura, dietas deficientes em fibra, redução da exposição às doenças infecciosas e alimentação com fórmulas têm alterado a relação mutuamente benéfica entre os seres humanos e as bactérias que vivem em nosso trato gastrointestinal.

E qual a vantagem?
As pesquisas estão mostrando um caminho para novos tratamentos que podem ajudar as pessoas com alergia a melhorarem o seu sistema imunológico e consecutivamente atingirem a tolerância ao leite de vaca..

“A capacidade de identificar estirpes bacterianas que poderiam ser usadas como novas terapias para o tratamento de alergias alimentares é um avanço fundamental”, disse Jack Gilbert, PhD, professor associado do Departamento de Ecologia e Evolução, da Universidade de Chicago, líder do grupo de ecologia microbiana no Laboratório Nacional Argonne e coautor do estudo. “Traduzir esses achados em tratamentos clínicos é o nosso próximo objetivo, agora possível através do novo centro FARE Clinical Network aqui, na Universidade de Chicago.”

Fonte: Saude Curiosa

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