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13 de abril de 2015

Conceito de alergia

Ontem estava lendo uma reportagem na revista Luxo e achei que seria muito relevante o texto que aqui transcrevo na íntegra:

"O conceito de alergia é uma dúvida para a maioria das pessoas"escrito por Dr. Enio Zyman, especialista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

"Quase todas as pessoas já tiveram um sintoma alérgico ou que parecesse alérgico, porém poucas pessoas entendem o que vem a ser ALERGIA.
Todos nós temos um sitema de defesa chamado sistema imunológico, que reage rapidamente quando entramos em contato com vírus, bactérias e parasitas utilizando os nossos glóbulos brancos, chamados leucócitos e produzindo anticorpos, chamados imunoglobulinas.
A alergia é considerada uma reação de hipersensibilidade em que o sistema imunológico reage de forma exagerada produzindo substâncias como a histamina, que nos levam a sintomas como coceiras, falta de ar e distúrbios digestivos. Os principais quadros alérgicos são a asma, bronquite, rinite, as dermatites alérgicas, como dermatite atópica, dermatite de contato, as urticárias e ecsemas.
O diagnóstico das causas de alergia é baseado nos relatos do paciente, complementados por testes alérgicos e por exames laboratoriais que detectam anticorpos alérgicos específicos.
Os principais alergizantes são: proteínas do leite de vaca, proteínas alimentares do ovo, do peixe, soja, amendoim, castanhas, crustáceos, o pó doméstico, os ácaros da poeira, fungos e medicamentos, porém existem centenas de possíveis alergenos de modo que as baterias de testes alérgicos mais completas podem ter dezenas de elementos a testar.
O tratamento das alergias baseia-se na exclusão dos alergizantes quando possível e principalmente a dessensibilização específica em que utilizam-se vacinas que serão ministradas por meses ou até anos, fazendo com que a sensibilidade alérgica diminua e o sistema imunológico passe a trabalhar a nosso favor.
Este resultados nem sempre são considerados cura definitiva da alergia, porém atingimos um controle adequado dos sintomas alérgicos e uma melhora importante da qualidade de vida."

fonte: revista Luxo #1 ano 6  Out/Nov 2014.

27 de agosto de 2014

Bacterias protetoras devem ser preservadas

Há algum tempo após uma consulta médica eu mencionei como é importante o Microbioma humano, e também falei em como viver num ambiente muito limpo pode ser problemático para a saúde.
Esta semana cientistas da University of Chicago (USA) apresentaram um estudo de que uma bactéria intestinal de ratos, a "Clostridia", pode ajudar a prevenir e eventualmente a curar a alergia alimentar EM RATOS.

Alergias alimentares ainda são muito misteriosas, não se sabe de onde vem, e muito menos como podem conseguir uma cura, mas com esta nova informação, que ainda precisa de muitos estudos, inclusive em humanos, há uma teoria de que cuidar da flora intestinal possa ajudar os  milhares de pacientes que tem alergia alimentar.

Leia mais: Revista Info - Foodallergy.org

7 de março de 2014

Campanha #Poenorotulo ganha voz na tvGazeta

Hoje foi ao ar uma matéria muito importante para quem tem alergia alimentar no jornal da tv Gazeta.
Falando sobre a importância de termos no Brasil rótulos mais precisos, com direito a entrevista com mães de crianças alérgicas, incluindo eu.
Aqui vocês podem ver o clip:

18 de fevereiro de 2014

Veja publica respostas á duvidas sobre Alergia ao Leite de Vaca

O website da Veja publicou uma matéria especial com a Dra Fabíola Suano, onde ela tira as
principais dúvidas sobre Alergia às proteínas do Leite de Vaca.
Vale a pena ver, e pedir para os familiares e amigos verem.
Segue aqui o link da matéria.

8 de janeiro de 2013

Imunoterapia ganha matéria no Estadão

 No website do Jornal Estadão há um amatéria que foi publicada dia 31/12/2012 falando sobre como a Alergia a alimentos pode melhorar com exposição a pequenas doses.

"Alergia a alimentos pode melhorar com exposição a pequenas doses"

Pesquisa. Técnica conhecida como dessensibilização tenta imunizar o paciente por meio de um consumo leve, porém crescente, de produtos que costumam causar o problema, como trigo, ovo e leite; tratamento pode liberar a pessoa de privações severas

Até pouco tempo atrás, pessoas com alergia a algum alimento tinham de eliminá-lo de sua dieta. Mas pesquisas recentes têm demonstrado a eficácia de uma nova alternativa: a imunoterapia por dessensibilização, que consiste em expor o paciente a quantidades pequenas e crescentes do alimento que provoca a reação alérgica.

Caso a resposta do paciente seja positiva, ele não precisa mais se privar do ingrediente e, além disso, livra-se do risco de consumi-lo sem saber, no meio de alimentos industrializados. "Essa é uma mudança recente que tem ocorrido no tratamento de alergias a alimentos mais comuns, como leite, ovo e trigo", afirma a médica Ariana Campos Yang, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

Um dos estudos que comprovou o sucesso da estratégia foi publicado neste ano pela revista New England Journal of Medicine. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte submeteram 40 crianças de 5 a 11 anos alérgicas a ovo ao consumo diário de um pó à base de ovo.

A quantidade do produto, no início muito pequena, foi aumentando progressivamente. Depois de 22 meses, as crianças passaram por um teste no qual ingeriram 10 gramas do alimento, o que equivale a dois ovos inteiros. O resultado foi que 75% dos participantes conseguiram passar no teste e começaram a tolerar o consumo de ovo.

Outra pesquisa, divulgada pela Universidade de Cambridge em março, testou a técnica para tratar alergias a amendoim. Crianças com alergia severa receberam quantidades crescentes de farinha de amendoim, o que fez com que se tornassem tolerantes ao alimento.

A alergia ocorre quando há um erro no sistema imunológico. Com a função de nos defender, o sistema pode errar nessa tarefa e provocar uma reação forte contra um alimento que, para outras pessoas, é inofensivo. "Quando começamos com uma dose menor e aumentamos de forma contínua, conseguimos induzir as células regulatórias, que consertam o que está errado no sistema, deixando assim de ter aquela reação contra o alimento", diz Ariana, que aplica o tratamento no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

"No início, o alimento é ingerido em concentrações muito diluídas. Começamos com doses bem pequenas por via oral até chegar ao alimento puro. Cerca de 90% dos pacientes têm boa resposta", observa Ariana.

Reação imediata. No HC(Hospital das Clínicas - SP), essa estratégia já vem sendo adotada há cerca de dez anos. Nem todo alérgico é candidato ao tratamento, mas podem se beneficiar aqueles que têm a alergia conhecida como IgE mediada, na qual a reação ao alimento é imediata.

"O fato de a reação ser rápida facilita a dessensibilização, pois já se sabe na hora se o paciente teve ou não reação. Nas alergias tardias, em que os sintomas começam horas ou dias depois, não se sabe qual dose o paciente está tolerando", explica Ariana. Existe também uma idade mínima para o início do tratamento, de 5 anos, pois antes disso a alergia pode desaparecer sozinha.

Especialistas lembram que esse tipo de tratamento jamais deve ser feito sem acompanhamento médico. "O tratamento deve ser feito em uma instituição segura. Existe um risco de o paciente ter um choque anafilático, por isso é preciso ter recursos de tratamento e profissionais habilitados para lidar com uma reação", diz a alergologista Yara Arruda Mello, do Hospital São Luiz.

Segundo Yara, a alergia alimentar pode ter manifestações na pele, com urticárias, no trato digestivo, com diarreia e vômito, ou no sistema respiratório.

Para o médico gastroenterologista Aytan Miranda Sipahi, do Hospital Sírio-Libanês, os casos de alergia têm aumentado. "Discute-se se o aumento veio com a maior capacidade de diagnosticar ou se houve um aumento de verdade", afirma. Ele observa que fatores ambientais como o aumento da poluição e dos aditivos agrícolas usados na alimentação poderiam ser responsáveis por este aumento.


fonte: O Estado de S. Paulo

3 de dezembro de 2012

Diferença entre Alergia e Intolerância 2

Eu sempre fico admirada como as pessoas que tem um problema podem se conformar em saber tão pouco sobre ele.
Com muita frequência as pessoas acham que Alergia às proteínas do leite de vaca é a mesma coisa que Intolerância à lactose, talvez porque fala-se muito mais em produtos sem lactose e não o suficiente sobre as reações Alérgicas que o leite pode causar.

Aqui seguem as diferenças segundo uma nutricionista e pesquisadora do assunto Dra. Shirley de Campos:

Alergia ás proteínas do Leite de Vaca.
A reação alérgica é uma resposta imunológica do organismo frente a um determinado estímulo (neste caso a ingestão de certas proteínas presentes no leite de vaca, que são a caseína alfa-s1, lactoalbumina e beta globulina (estas últimas ditas proteínas do soro ou séricas). Tal estímulo desencadeia a liberação de histaminas (anticorpo-antígeno) produzindo os sintomas alérgicos como  diarréia, otite, bronquite, erupções cutâneas e corrimento nasal, falta de ar, inchaço, podendo até mesmo chegar ao óbito por choque anafilático.
A alergia é causada por uma predisposição genética e tende a acompanhar a pessoa por toda a vida.


Intolerância a lactose:
A lactose é o açúcar na natural do leite, classificado como dissacarídeo, formado por uma molécula de glicose e galactose. Na indústria láctea a lactose provém energia para bactérias acido láticas (a qual denominamos de fermento lático ou cultivo lático).   Para ser absorvida pelo intestino, a lactose necessita ser quebrada em porções menores por meio da ação de uma enzima chamada lactase,nativa no intestino delgado e na superfície da mucosa intestinal. Quando há deficiência da lactase, mesmo que parcial, as quantidades de lactose ingeridas não são hidrolisadas (quebradas) e permanecem intactas no intestino delgado, atraindo água para a região e provocando dores e edemas. A lactose não absorvida passa então para o intestino grosso sendo, utilizada pelas bactérias (ocorrendo fermentação). Esse processo produz gás e atrai ainda mais água. O resultado é dor, edemas, flutuência e diarréia, além de comprometer a digestão e absorção de outros nutrientes.Cerca de 75% das pessoas no mundo, à medida que envelhecem, perdem a maior parte da sua capacidade de produzir lactase.

19 de setembro de 2011

Imunoterapia - o que é?

A imunoterapia, também chamada de vacinação antialérgica, terapia de dessensibilização e terapia de hiposensibilização, é o único tratamento para alergia que pode diminuir a longo prazo a sensibilidade aos alérgenos.

O conceito baseia-se no mesmo princípio das imunizações para gripe ou poliomielite. Doses pequenas e controladas de um alérgeno ou alérgenos são introduzidas no corpo para que você possa desenvolver tolerância. As injeções levam ao desenvolvimento de uma resposta imune protetora através do aumento das células T supressoras e do aumento de anticorpos protetores ou "bloqueadores". Quanto mais tolerante se tornar o corpo, menos sintomas você terá.
Saiba mais lendo o artigo completo AQUI .

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