22 de setembro de 2013

Leite de cabra não é indicado para alérgicos ao leite de vaca

Muitas pessoas imaginam que podemos substituir o leite de vaca e seus derivados pelo leite da cabra.

Infelizmente isso não é possível, pois o leite de cabra possui 90% das proteínas similares às da vaca, causando reações alérgicas da mesma maneira.
Há pesquisas que mostram que 90% das crianças com alergia às proteínas do leite de vaca também tem reação alérgica ao leite de cabra e ao de ovelha. (fonte: sbai.org.br)


17 de setembro de 2013

Conseguindo fórmulas especiais para bebês com alergia ao leite de vaca

A alergia ao leite de vaca é extremamente comum em bebês pequenos, e muitas vezes a mãe não consegue amamentá-lo, e os "leites" próprios, ou fórmulas infantis são muito caras, então o governo tem programas para que estas crianças possam ser alimentadas.
Cada cidade tem um processo diferente, mas em todas será necessário passar por uma avaliação médica que fará o diagnóstico e indicará a fórmula e a quantidade necessária.

Aqui eu vou explicar como funciona na cidade de São Paulo, se tiver dúvida procure a secretaria de Saúde ou Assistência Social da sua cidade.

Pedindo formula para bebê alérgico ao leite de em São Paulo:
Para obter as fórmulas infantis especiais, a criança deve passar por uma avaliação médica. Após a confirmação do diagnóstico, o especialista deve preencher a ficha de avaliação para o fornecimento de fórmulas infantis especiais.

Além disso, o médico deve elaborar um relatório justificando a necessidade da fórmula e duas vias da receita médica assinada e carimbada.

A documentação será avaliada para que a criança possa receber a quantidade correta da fórmula.

    Lista de Documentos para Solicitação da Fórmula Infantil Especial

Documentos para a primeira solicitação da fórmula especial:
- Ficha de avaliação para fornecimento de Fórmulas Infantis Especiais preenchida pelo médico;
- Relatório Médico justificando necessidade de Fórmulas Infantis Especiais;
- Xerox dos exames do paciente (se houver);
- Receita médica em duas vias, carimbada e assinada;
- Xerox da certidão de nascimento do paciente;
- Xerox do comprovante de residência;
- Xerox do CPF e do RG dos pais;
- Xerox do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS - Sistema único de Saúde) do - paciente.

    Documentos para retirar as fórmulas infantis:
-Documento de identidade do responsável, acima de 18 anos; Não é necessária a receita médica.


Todos os documentos devem ser entregues no Ambulatório Regional de Especialidades
Maria Zélia da UNIFESP (Rua Jequitinhonha, 360, Belenzinho, São Paulo - SP,
Telefone: 3583-1900, horário de funcionamento das 7h às 17h).

fonte: alergiaaoleitedevaca.com.br

26 de agosto de 2013

Amamentando um alérgico ao leite de vaca

É unanimidade entre os médicos que a amamentação previne alergias, mas existem alguns cuidados que devem ser tomados.
A alergia ao leite de vaca geralmente aparece quando somos bebês, e então as crianças diagnosticadas
com alérgicas às proteínas do leite de vaca necessitam que a mãe que a amamenta faça também restrição ao leite e seus derivados já que as pesquisas mais recentes comprovam que as proteínas do leite viajam através do leite materno e sensibilizam o paciente fazendo que ele tenha reações.
Até hoje o tratamento mais recomendado e comprovadamente eficaz para a alergia é a retirada de todos os alimento que contenham leite e seus derivados, e isso complica um pouco também para as mãe que não conseguem amamentar seus filhos no peito.
A vantagem é que hoje em dia existem opções.
Até o sexto mês não é recomendado entrar com fórmulas à base de soja, já que 30% dos alérgicos ao leite de vaca também desenvolvem alergia à soja, então o recomendado são as fórmulas hipoalergênicas (extensamente hidrolisadas). Nestas fórmulas, as proteínas do leite estão fracionadas em 90%, diminuindo as possibilidades de causar alergia.
Nos casos mais graves necessitamos utilizar fórmulas não alergênicas (estas não contém proteínas intactas, mas somente aminoácidos), desta forma evitamos quaisquer reações alérgicas.
Para crianças pequenas o governo provém estas fórmulas não alergênicas gratuitamente, mas é necessário fazer um processo pelo posto de saúde local.
Independente da forma como irá alimentar o Bebê alérgico, procure um alergista para que ele possa lhe orientar melhor.


9 de agosto de 2013

Viajando com o alérgico: Praia do Forte - BA

Nas férias de Julho é sempre bom fugir do frio de onde moramos, São Paulo. Neste ano decidimos alugar uma casa com amigos na Bahia, no município de Mata de São João, ou para os mais íntimos Praia do Forte.
O lugar é lindo, as praias tem recifes que na maré baixa se tornam piscinas cheias de peixes, ouriços e outros animais marinhos que se pode observar sem necessidade de qualquer equipamento profissional.
Nas proximidades existe uma unidade do Projeto Tamar que possui grandes e pequenas tartarugas, diversos peixes e os tubarões que podem ser tocados pelas crianças. A área de visitação é excelente para crianças de todos os tamanhos.

Ficar em uma casa com cozinha sempre nos dá a vantagem de poder controlar o que iremos comer e evitar acidentes com leite ou traços dele. O mercado da vila não é muito grande, mas tem de tudo e algumas opções especiais para os alérgicos, inclusive pão, leite condensado de soja, e sucrilhos. Claro que eu levei algumas coisas na minha mala que salvaram o lanche e o café da manhã (Leite Ades Soja Chocolate com Coco, biscoito água e sal, sucrilhos de chocolate, etc).
A melhor praia para se passar o dia é a Praia do Lord, que tem locação de cadeiras, pode-se chegar lá num transporte chamado Tuque-Tuque, que é uma moto com um reboque para passageiros, as meninas adoraram.
A boa surpresa da viajem foi o picolé da Capelinha, fabrica local, todos os sabores, inclusive o de chocolate são feitos sem leite de vaca, claro que minha filha se esbaldou, chegou a tomar 7 sorvetes num dia só.

Na vila há vários restaurantes famosos, e na sua maioria as pessoas são solicitas para ajudar com o preparo de coisas sem leite, mas fique atento as pessoas nem sempre compreendem os traços. Nós comemos um camarão no bafo legal no Terreiro Bahia.
Passear pela rua da Vila foi ótimo, distraía a todos, se for de bici-taxi então mais divertido.
As férias foram muito agradáveis e já estou planejando retornar...

2 de julho de 2013

Rótulos já deveriam ter normatização da Anvisa

Para a minha surpresa descobri que desde do ano de 2009 existe um processo julgado no Estado de Sergipe que condena ao órgão governamental da ANVISA a normatizar os rótulos de produtos que possam conter alergenos, inclusive do leite de vaca e seus derivados.
Segundo o texto:

"Julgo procedente o pedido, para, apoiado no art. 461,CPC, e art. 84,CDC, condenara ANVISA, com abrangência em todo território nacional, a adotar as medidas necessárias no sentido de impor, nos produtos submetidos ao seu poder normativo e fiscalizatório, as informações necessárias e adequadas à prevenção de acidentes de consumo causados por reação alérgicas, adotando como parâmetros mínimos aqueles consignados no item 2.2.6 desta sentença e, por fim, aplicando as sanções administrativas previstas em lei, conforme já declinado itens 6 e 7 de sua manifestação às fl. 320."
Exmo Sr. Fernando Escrivani Stefaniu - Juiz Federal Substituto 2º Vara
Leia todo o processo aqui.

Agora vou investigar porque ainda não temos visto nada disso em prática.


O que é Microbioma Humano?

Microbioma é a totalidade dos micróbios e seus elementos genéticos, e as interações ambientais em um contexto particular, nesse caso, o corpo humano. O ser humano tem trilhões de bactérias e vírus distribuídos em várias partes do corpo, e cada indivíduo humano tem um Microbioma único.

O corpo humano adulto e saudável abriga dez vezes mais micróbios que células humanas e esse contingente inclui arqueobacterias (bactérias primitivas), vírus, bactérias e micróbios eucarióticos (que têm o material genético envolto por membrana).
Não imagine que elas são parasitas à espera de uma oportunidade para invadir o organismo humano. Entre outras funções nobres, as bactérias liberam micronutrientes essenciais, energia para o consumo diário, regulam o sistema imunológico e nos protegem contra germes virulentos.
De acordo com a especialista Lita Proctor, os humanos não têm todas as enzimas necessárias para digerir os alimentos. "Os micróbios decompõem grande parte das proteínas, lipídios e carboidratos da dieta e os transformam em nutrientes que podemos absorver."

Estudos do Microbioma humano podem oferecer novas formas de diagnóstico e tratamento de uma ampla gama de problemas de saúde.

Mais informações aqui: Univesp. Dr Drauzio Varella.

30 de junho de 2013

Treinando o alergico

O dia a dia da pessoa que tem Alergia ao Leite de vaca não é simples, mas como tudo na vida, criar uma rotina facilita muito.
Os alérgicos ao leite de vaca, geralmente são crianças, então eu acredito que possamos desde muito
cedo educá-los para conviver com com a alergia tendo o mínimo de problemas.

 Aqui seguem algumas dicas de como eu faço com a minha filha desde pequena.

1- Não esconda a alergia, explique desde cedo que o alérgico não pode comer aquilo, sem sentimento de culpa, pois pode lhe fazer mal.
2- Jamais disfarce uma comida. Ex; Não coloque iogurte sem leite em uma embalagem de Danoninho, a criança vai ter a falsa impressão de que pode aquilo e no futuro poderá até sem você saber consumir o produto porque ela acredita que pode.
3- Aja com naturalidade ao informar que algum produto não pode ser consumido. Não tenha pena da criança, ela perceberá e ficará triste com isso.
4- Crie a rotina de sempre ler os rótulos ao lado a criança, explique para ela que muitos produtos podem conter leite, e que muitas vezes os nomes nos rótulos são complicados e tem de ser interpretados por um adulto.
5- Explique para a criança quais são as reações que ela terá se ela consumir algo que tenha leite, com o passar do tempo ela precisará da independência de saber o que acontece com ela e poderá ajudar a identificar possíveis reações alérgicas.

E se lembre de sempre ter alternativas saudáveis para substituir o que a criança não pode, ela vai se sentir feliz em poder participar dos eventos e ser incluída.

25 de junho de 2013

O que é EpiPen Jr

Como eu já mencionei antes, os alérgicos que tem reações anafiláticas, precisam carregar consigo uma EpiPen.
Mas o que é uma EpiPen ou EpiPen Jr?
EpiPen é um medicamento denominado epinefrina (adrenalina) auto injetável que é utilizada em pessoas com reações alérgicas agudas, onde corre-se risco de vida.
Ele tem o formato de uma caneta que contém uma mola para impulsionar uma agulha que levará o medicamento (adrenalina) para dentro do corpo do paciente.
Como age no paciente?
A Epinefrina (adrenalina) funciona rapidamente relaxando os músculos dos brônquios, que alivia chiado e respiração difícil. Ela também ajuda com outros sintomas alérgicos, como a urticária, coceira e inchaço. Pode até ser eficaz no alívio dos sintomas gastrointestinais associados com uma reação grave que incluem vômitos, diarreia e cólicas.

Existem duas versões, a EpiPen de uso adulto, e a EpiPen Jr de uso infantil e ambas são vendidas apenas com prescrição médica e são importadas.


21 de junho de 2013

Como funciona a Anafilaxia

 Anafilaxia é uma séria reação alérgica que ameaça a vida.
 As reações anafiláticas mais comuns são à alimentos, picadas de insetos, remédios e ao látex.
Se você é alérgico à uma substância, seu sistema imunológico reage exageradamente liberando uma química que causa os sintomas da alergia. Normalmente estes sintomas acontecem  em uma parte do
seu corpo. Entretanto, algumas pessoas são suscetíveis a uma muito mais séria reação anafilática. Esta reação geralmente afeta mais do que uma parte do corpo ao mesmo tempo.

Anafilaxia requer atendimento médico imediato, incluindo injeção de Epinephrine (Adrenalina), seguido de uma visita ao pronto Socorro de um Hospital. Se não for tratado corretamente, anafilaxia pode ser fatal.

Algumas pessoas tem maior risco de sofrerem anafilaxia, se você tem alergias ou asma, e tem um histórico familiar de anafilaxia, seu risco é maior. E, se você já teve uma reação anafilática o risco de ter outra é maior ainda.

Diagnósticos precisos e gerenciamento das alergias é essencial. Um Alergista imunologista, tem o treinamento necessário e a experiência para diagnosticar o problema e ajudar a ter um plano de emergência para lhe proteger no futuro.

17 de junho de 2013

Questionário - Restrição de Leite curso de Design

Hoje eu encontrei um link muito interessante. Duas alunas  do curso de Design – Programação Visual da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, SC decidiram fazer o seu trabalho de conclusão de curso  "que tem como objetivo o desenvolvimento de um conjunto de pictogramas (ícones figurativos de rápida identificação) para características alimentares especiais, com foco em pessoas com dietas restritivas. Especificamente, esses pictogramas servirão para facilitar a identificação da inexistência dos seguintes componentes nos alimentos: glúten, leite, carne e ingredientes de origem animal.
Os dados obtidos com essa pesquisa terão fins acadêmicos, sem qualquer identificação dos entrevistados, a não ser em percentagens e números."


 Então se você for alérgico, ou responsável por algum e tiver alguns minutos para responder o questionário, faça-o. Quem sabe elas poderão trazer uma luz para o quesito rótulos que tanto nos aborrece.

aqui o link do QUESTIONÁRIO

Assunto quente...