12 de agosto de 2018

Viajando com o alérgico: Orlando o que deu errado

Orlando, no estado da Flórida, é considerada a terra da magia, pela diversão, pelos sonhos realizados, por coisas que habitam o nosso imaginário.
Para que tem alergia Orlando pode ser um desafio também. Afinal como não ter contato com o alergeno numa terra que não é a nossa, sem a nossa língua?

Como eu sempre digo, planejamento é fundamental para o sucesso da vida do alérgico.

Mais uma vez fomos para Orlando nas férias, e com planejamento tudo deu certo, mesmo o que deu errado.
Como assim? Errado?

Isso... Deu muito errado.
Estávamos em Orlando há 1 dia, e resolvemos encontrar um amigos num restaurante. Escolhemos o Long Horn, que é tipo uma churrascaria.
Ao chegar, com mais de 1h de antecedência, lemos o cardápio todinho, eles tem um cardápio especial para os alérgicos. E lá nos davam opções sem leite de vaca, mas diziam que havia algum risco de contaminação cruzada pois o restaurante não tinha uma cozinha separada para cuidar disso.
Nós achamos que o risco era pequeno, já que o pessoal devia estar acostumado e treinado para isso.
E eu não pedi pra falar com o chefe, ou cozinheiro, como costumo fazer.
A garçonete muito ocupada, talvez não tenha me dado a atenção que precisávamos.
O restaurante cheio...
Pedimos uma carne, e batata frita.
Uma hora depois de comermos, no caminho de casa minha filha começa com tosse, dor abdominal, e inchaço. Teve princípio de choque anafilático...
Seguimos para um pronto socorro.
Lá fomos muito bem atendidos, ela foi medicada, e 2 horas depois seguimos para casa.

Mas afinal o que eu fiz de certo? 
Eu tinha um seguro que me atendeu, e pagou a conta do pronto socorro.
Eu estava preparada para conversar com os atendentes em inglês, estudei o vocabulário.
Eu tinha um kit de medicamentos de Emergência conosco, prescrito pelo nosso médico.
Nós tínhamos um plano de emergência.
Nós pesquisamos qual o hospital mais próximo de onde estávamos.


Um comentário:

Unknown disse...

Olá! Agora pela manhã navegando no Google, em busca de receitas que eu pudesse comer sem a culpa de passar a proteína do leite para minha filha de 1 ano e 2 meses que é APLV através da amamentação, me deparei com seu blog e estou amando. Muito obrigada por compartilhar conosco suas experiências e receitas.

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