11 de dezembro de 2016

Rótulos: Os perigos escondidos

Rótulos.
Há 11 anos quando eu ingressei no mundo da alergia ao leite de vaca, muitas coisas não eram como hoje.
Ninguém dizia, inclusive a maioria dos médicos e nutricionistas, que a mãe que amamentava também deveria fazer exclusão total de leite de vaca e seus derivados.
Não haviam muitos produtos industrializados que não possuíam traços de leite de vaca.
Poucas pessoas sabiam o que era alergia ao leite de vaca, e os riscos de uma reação.
Não havia informações sobre alérgenos, inclusive leite de vaca, no rótulo.

De lá pra cá, muito evoluiu. Principalmente os rótulos.
Hoje, graças ao do grupo do facebook #poenorotulo, os alérgenos são obrigados a serem listados nos produtos alimentícios. VIVA!

Mas você sabia que os cosméticos e produtos de beleza e mesmo de limpeza em geral, medicamentos e até colchões não precisam constar no rótulo que possuem alérgenos.
Então muito cuidado ao comprar produtos.
Leia sempre os rótulos e verifique se não há nada escondido nas entrelinhas.

Aqui eu fiz uma lista de ingredientes que podem conter leite:
http://alergialeitedevaca.blogspot.com.br/2012/02/ingredientes-disfacados-e-perigosos.html



30 de novembro de 2016

Leite condensado de coco

Outro dia uma mãe me perguntou com poderia substituir o leite condensado de soja que muitas vezes eu uso em minhas receitas.
A resposta é fazendo seu próprio leite condensado, que pode ser de coco, de aveia, de leite de amendoas.
O segredo é cozinhas este leite com açúcar até ele ficar concentrado e na consistência "grossa".
Aqui segue a receita da opção com coco.

Leite Condensado de Coco
Ingredientes
500ml de leite de coco integral
1/2 xícara de chá de açúcar

Preparo
Leve o leite ao fogo até levantar fervura.
Retire do fogo e acrescente o açúcar, misture bem e retorne ao fogo baixo até reduzir pela metade o líquido. (demora cerca de 30 minutos).

Use para fazer brigadeiro sem leite de vaca, e outras delícias que tiver ideia!

23 de novembro de 2016

Pensamento positivo

A primeira coisa que temos de ter quando temos uma criança com alergia é pensamento positivo.
Se formos positivos na apresentação de novos alimentos que elas podem, elas aceitarão com mais facilidade.
A minha filha por exemplo tomava um leite de soja quando pequena que eu simplesmente não podia sentir o cheiro. Mas era um alimento muito bom para ela, então eu pensava o quão importante aquilo era para ela, e me esquecia de que eu não gostava do cheiro, e pronto.
Quando nós apresentamos algo novo para as crianças, mas junto com eles apresentamos o nosso julgamento a probabilidade de dar certo é muito menor.

Mas tem algo que realmente me aborrece: são pessoas que não gostam de algo, e acham que todos não devem gostar, então dizem ser nojento, colocam até carinha de vômito quando eu posto em algumas redes sociais.

Agora imagine que aquela é a única opção que aquela criança tem de comer aquele tipo de doce, um determinado tipo de queijo vegetal, ou mesmo um tipo de leite. Se não dermos chance para a criança experimentar sem prévios julgamentos que chance haverá de termos sucesso na introdução deste alimento? E então que opção nos resta? Não damos nada?
A criança vai a uma festa e fica passando vontade de brigadeiro porque a mãe dela acha nojento o cheiro de um dos ingredientes?
Pense bem nisso.

Ao longo dos meus 11 anos cuidando da alergia da minha filha eu aprendi que a felicidade de comer igual aos outros é o que nos faz pertencer ao grupo. E nós, seres humanos, queremos sempre pertencer à família, a um grupo de amigos, sermos semelhantes. 
Ser diferente não é fácil, requer coragem e muita habilidade, eu tenho.
E você?

Brigadeiro sem leite de vaca

Eu adoro brigadeiro. E qual criança não gosta?
Aqui segue a minha receita feita com amor e carinho para todas as crianças com alergia ao leite de vaca:

Ingredientes:

1 lata leite condensado de soja (Olvebra)
5 colheres de sopa de chocolate em Pó do Padre (Nestlé)
1 colher de sopa de margarina sem sal ( Becel)
100gr de chocolate em barra picado (Olvebra ou Callebout)
Granulado de chocolate (Dori ou Mavalério)

Preparo:
Despeje o leite condensado, a margarina e o chocolate numa panela pequena.
Misture bem e leve ao fogo até desgrudar do fundo. Tire do fogo e acrescente então o chocolate em barra e misture até ficar homogêneo.
Deixe esfriar.
Pode ser enrolado usando a margarina Becel para untar as mãos e jogar a bolinha num pote com a granulado de chocolate. ou usando duas colheres, uma pega a quantidade necessária, a outra ajuda a jogar a massa num pote com o granulado, balance até recobrir e então coloque nas mãos e faça bolinhas.

Depois coloque nas forminhas de papel e sirva.

21 de novembro de 2016

Minha Lacfreebox

A vida de pessoas com alergia às proteínas do leite de vaca acabou de ficar um pouco mais fácil.

A #Lacfreebox chegou para descomplicar lanches, e outros alimentos do nosso cotidiano.
Mas o que é a Lacfreebox?

É um clube de assinatura mensal de produtos sem as proteínas do leite de vaca. A cada mês você recebe uma caixa com 12 a 14 produtos selecionados que não terão leite de vaca.

Em uma parceria recebemos a caixa do mês de Novembro e temos degustado os produtos, que tem feito muito sucesso aqui em casa.
Se você quiser adquirir a sua, aproveite os 15% de desconto na primeira caixa usando o código promocional ALERGIALEITEDEVACA.

Chocolate #aDoraAdora
Minha filha que tem alergia tem se deliciado com biscoitos de milho, cookies com pedaços de chocolate, biscoitos salgados, leite condensado de soja que rendeu uma bela porção de brigadeiros.
Você pode acompanhar as fotos de degustação no nosso facebok: Facebook.com/alergialeitedevaca

A boa novidade é que temos mais uma opção que olha por nós, tornando nosso dia a dia mais leve e o deles, mais prazeroso.

9 de novembro de 2016

Comida de Verdade

Há algum tempo observo as opções que fazemos na hora de comer.
Aqui em casa por causa da alergia ao leite de vaca acabamos lendo todos os rótulos, o que nos faz saber exatamente o que tem em cada produto, e com isso temos uma especial atenção não só para o que tem leite, mas para a quantidade de coisas que não precisamos comer, como conservantes, corantes e outros produtos que não são naturais e não nos fazem bem ao longo da vida.

Eu acredito que temos feito escolhas melhores e que as minhas crianças se alimentam bem. Mas nem sempre a tarefa é simples. Temos de procurar os produtos, achar bons fornecedores, e então comprar.

Nesta filosofia de uma vida mais saudável, a Madre Tierra, um produtor de verduras e legumes orgânicos, tem uma ótima proposta:
Vão produzir uma variedade interessante e vão entregar direto da lavoura para a sua casa. Sem atravessador, sem custo exorbitante e a melhor parte, nós sabemos de onde vem a nossa comida, quem e como foi plantado e dá apoio ao produtor, o que eu acho muito importante.

Quer saber como comprar? Visite o site do Madre Tierra: www.mdcomidadeverdade.com

 

30 de agosto de 2016

Epipen Genérica nos USA

EpiPen é um medicamento à base de adrenalina que vem um equipamento que auto-injeta, sem a necessidade de dosá-lo ou de injeção, já vem pronto para o uso. Ela salva vidas, especialmente de pessoas com alergias graves que causam anafilaxia.

Nos Estados Unidos da América a empresa Mylan possui a patente, ou seja os direitos de produção, e no momento está acontecendo um forte movimento de mudanças, pois a empresa aumentou demasiadamente o preço de venda da EpiPen, segundo diversos políticos e pesquisadores.
Foi então que a Mylan primeiro anunciou um aumento no programa de descontos que eles já tinham e esta semana anunciou que irá lançar um medicamento genérico da EpiPen, com o mesmo conteúdo, inclusive já aprovado pelo FDA, órgão que regula os medicamentos nos USA, pela METADE do preço.
 Veja a notícia aqui.
O problema? Hoje um conjunto de EpiPen custa US$600, a genérica deverá custar US$300, mas os especialistas dizem que a dose de adrenalina contida no medicamento deve custar em torno de US$1 e a seringa injetora US$5, então porque a Mylan aumentou tanto o preço? Afinal a EpiPen há pouco tempo custava US$100.
Os americanos não devem ficar satisfeitos só com isso, e a pressão deverá continuar, e as coisas devem mudar, é assim que acontece por lá.

E onde nós aqui no Brasil ficamos com isso?
Aqui no Brasil não existe produção, ou importação por parte de nenhuma farmácia ou indústria. Todos os pacientes que precisam do medicamento precisam importar por seus próprios meios.
Para nós não vai mudar muito, mas a pressão feita dentro dos USA pode nos ajudar num futuro não muito distante.

Em dúvida sobre:
- Anafilático? Leia mais aqui.
- Alergia ao leite de Vaca? Leia mais aqui.
- Adrenalina Auto-injetável? Leia mais aqui.
- Quer Comprar a Adrenalina Auto-Injetável? Leia onde aqui.

29 de junho de 2016

Matérias relevantes sobre alergia ao leite de vaca

A cada dia percebo que mais pessoas falam sobre alergia, principalmente ao leite de vaca.
Apesar de termos ainda muita confusão sobre intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite de vaca,
http://www.averdadeeque.com.br/2016/05/10/como-a-aplv-me-ensinou-a-ser-uma-mae-melhor/
vejo as luzes do fim do túnel ficarem mais claras.
Eu tenho fé, que um dia vou chegar em um restaurante aqui no Brasil e vou ser atendida por pessoas mais informadas sobre alergia e o que pode dar errado se acidentalmente minha filha consumir algo com leite.

Nesta onda tenho encontrado ótimas matérias que com humildade sugiro lerem:

- Ana Paula Alfano conta 10 coisas que aprendeu com a alergia. ou no site original Aqui

- Em solidariedade à colega com alergia alimentar, crianças levam receitas veganas para lanche da escola.

24 de maio de 2016

Programa bem estar fala sobre Adrenalina auto-injetável

No programa Bem Estar da tv aberta Rede Globo de hoje falou-se sobre alergias, tanto alimentar, como as provocadas por picadas de insetos.
Em um dos blocos eles falam sobre a necessidade de termos no Brasil o medicamento de emergência chamado Adrenalina Auto-injetável, que pode salvar a vida de um alérgico que entra em contato acidental com o alergeno, como leite de vaca, picada de formiga de abelha ou de vespa, entre outras alergias anafiláticas.
Em outro bloco falaram sobre a dessensibilização do leite de vaca, um tratamento realizado no Hospital das Clínicas.

Em dúvida sobre:
- Anafilático? Leia mais aqui.
- Alergia ao leite de Vaca? Leia mais aqui.

- Adrenalina Auto-injetável? Leia mais aqui.

Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Adrenalina:
http://globoplay.globo.com/v/5044893/

Para ver o bloco do Bem estar que fala sobre Dessensibilização:
http://globoplay.globo.com/v/5044887/

Para ver o programa Bem Estar completo de hoje:
http://globoplay.globo.com/v/5044895/

20 de maio de 2016

Rodízio Japonês com alergia ao leite de vaca

Outro dia fomos jantar no Sakai Sushi em Moema.
Local aconchegante e de comida farta e boa, além da tradicional comida Japonesa servida em lindos barcos também serve uma variedade enorme de comidas orientais, como yakissoba, tempura, guiosa, rolinho primavera e outros.

Existem opções de rodízio que inclui pratos frios e quentes ou a La carte, onde você escolhe um só prato.

Para nós a melhor parte foi a atenção especial que nos deram com o preparo de alimentos sem leite de vaca, e as informações sobre produtos que já estavam prontos.
É claro que nós precisamos explicar direitinho sobre a alergia, e é sempre bom ter o cartão do alérgico com você, facilita as explicações.

O resultado foi que não tivemos problemas com nenhum alimento, minha filha comeu sushi e sashimi é ficar muito além de satisfeita, e nós já voltamos mais duas vezes ao restaurante.

Sakai Sushi: Av. Sabiá, 189 - Moema- São Paulo.
tel: (11) 2539-9798

8 de março de 2016

Anafilaxia: aprenda a identificá-la

Encontrei na página do Facebook do Sindrome do Látex a seguinte descrição que achei muito relevante, pois a anafilaxia também pode acontecer às pessoas que tem alergia às proteínas do leite de vaca.

Manifestações que podem indicar anafilaxia:

Dermatológicas / Mucosas
Olhos: edema periorbitário / eritema, lágrimas
Mucosa oral: Angioedema da língua e lábios
Pele: Urticária-erupção cutânea, prurido ou rubor, rash mobiliforme, piloerecção, angioedema
 
 Doenças respiratórias
As vias aéreas inferiores: Broncoespasmo com pieira ou tosse, aperto no peito, taquipneia, diminuição do débito expiratório máximo, cianose, colapso respiratório / prender
Vias respiratórias superiores: sensação de constrição da garganta; tosse seca; dificuldade em respirar, engolir, falando em voz; mudanças; estridor; cianose; colapso respiratório / prender


Cardiovascular
Cedo: Taquicardia, diaforese, adiada enchimento capilar, hipotensão
Tarde: Bradicardia, choque, t-Wave inversão e st depressão em várias pistas, cianose, paragem cardíaca
 

 Gastrointestinais
Náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais.
 

 Neurológicas
Dor de cabeça latejante, tonturas, vertigens, confusão, visão de túnel, perda de consciência.

 
Geral
Ansiedade, sensação de morte iminente, sabor metálico, parestesia nas extremidades, mal-estar, fraqueza.

Em crianças: súbitas mudanças de comportamento, irritabilidade, cessação de jogar.


Nota: as manifestações são listados em ordem de importância clínica / frequência.
A indicação médica e que caso a pessoa já tenha tido anafilaxia anteriormente, ou apresente 2 sintomas combinados sendo 1 deles respiratório ou vascular, não exite em usar adrenalina auto injetável, o que infelizmente não temos no Brasil, dependendo de importação.


Junte-se a nós na luta pela liberação da adrenalina auto injetável para venda em farmácias no Brasil, entre no grupo Anafilaxia Brasil e saiba mais.

1 de março de 2016

Viajando com o alérgico: Florianópolis 2015

No feriado do Natal de 2015 decidimos passar 8 dias em Florianópolis.
Já tínhamos passado alguns dias em 2012, e decidimos voltar e aproveitar as lindas praias e o povo acolhedor da cidade.

Repetimos alguns passeios:
Praia do Forte, ótima para crianças. Quase sem ondas.


Praia do Forte onde apreciamos a sombra, a praia e os peixes feitos pelo restaurante Pescador Lobo sem leite de vaca. Ainda tivemos sorte e vimos Golfinhos passando pela área.

Projeto Tamar na Barra da Lagoa onde sempre aprendemos sobre as tartarugas, preservação e aproveitamos para ver a alimentação que é feita geralmente no período da tarde. As crianças adoram ver as gigantes do mar.




As novidades:
Desta vez ficamos hospedados no bairro de Cacupé, onde as praias não são próprias para banho, mas tem o Sesc Cacupé com um buffet onde tem excelente opções para comer sem leite de vaca. Todos os Sesc's possuem nutricionistas especializadas e chefs que estão sempre dispostos a ajudar quem tem alergia, explique sua necessidade aos atendentes e peça para falar com o Chef.
O Sesc também tem área infantil com brinquedoteca, parquinho, quadras, para todos e piscina para os sócios, vale a visita. Na temporada tem monitores com muitas atividades lúdicas.

Rosso Restro - Sto Antonio do Lisboa
Em um dia nublado fomos ao Santo Antônio do Lisboa e almoçamos no Rosso Restro, lugar lindo e charmoso, onde prepararam um delicioso peixe com camarões para minha filha que tem alergia ao leite de vaca.

Visitamos o centro histórico de Florianópolis, incluindo a Praça XV de Novembro onde fica a Figueira Centenária, a Catedral Metropolitana de Florianópolis, o Palácio Cruz e Sousa onde fica o Museu Histórico de Santa Catarina. Aproveitamos e fomos ao Mercado Público de Florianópolis que fica no largo da Alfândega.

Durante a nossa estada havia uma exposição de Elefantes pintados por artistas locais, tipo as vacas e os Rinocerontes que tivemos aqui em São Paulo. Muito lindos tiramos fotos com vários!

Visitamos também o lado Sul da Ilha, mas não tivemos sorte e acabou chovendo e não aproveitamos muito neste dia.



Com crianças as melhores opções de praia que visitamos foram Praia do Forte, Lagoinha, Jurerê, Jurerê internacional.
A minha preferida continua sendo Praia do Forte, com a infraestrutura dos restaurantes dá para ficar os dia inteiro, comer, brincar e ser muito feliz.

29 de fevereiro de 2016

Como usar Adrenalina Auto injetável

Quem tem alergia sabe que ter um choque anafilático é sempre uma possibilidade assustadora.
Aqui eu já expliquei antes o que é Epipen e o que é Anafilaxia .
Choque anafilático pode matar.
Por este motivo muitas pessoas precisam ter sempre consigo um medicamento chamado Adrenalina Auto-injetável, que também pode ser conhecido como Epipen, Jext, etc.
Aqui no Brasil não há este produto em farmácias, ele não é fabricado ou importado para o Brasil, há campanhas para que isso seja alterado.
Mas se você precisa ter um medicamento deste com você, seu médico deverá prescrevê-lo e você poderá importá-lo.
Abaixo há um vídeo mostrando o uso correto da Jext, que é muito semelhante às outras marcas.

30 de janeiro de 2016

Alergia ao leite de Vaca no Bem estar 27 de janeiro

O programa "Bem Estar" da rede Globo trouxe mais uma vez o tema Alergia ao Leite de Vaca para a sua pauta, desta vez contou com a presença de duas especialistas na área:
Dra Ariana Campos Yang chefe do departamento de alergia do Hospital da Clínicas em São Paulo e Dra Renata Pinotti nutricionista especializada em alergia.
Veja os clips do programa do dia 27 de Janeiro de 2016 se você perdeu, ou quer repassar para os amigos e familiares:


http://g1.globo.com/bemestar/videos/t/edicoes/v/entenda-a-diferenca-entre-a-alergia-a-proteina-do-leite-e-a-intolerancia-a-lactose/4766386/
Aqui segue a transcrição do que foi falado por Dra Ariana sobre intolerância e alergia no programa:

“(...) os problemas com leite – tanto intolerância quanto alergia – infelizmente são problemas que realmente estão aumentando e, se hoje em dia está na moda porque todo mundo está falando, todo mundo está com medo de tomar leite e, nessa moda, todo mundo trata a alergia e a intolerância como se fossem a mesma coisa e são dois problemas bem diferentes: a alergia é um problema com a proteína e a intolerância é um problema com o açúcar do leite”.
A intolerância está relacionada a um desconforto principalmente gastrointestinal e não gera quadros graves. Ao passo que a alergia tem relação com o sistema imune e pode trazer reações na pele, sistema respiratório, gastrointestinal e pode resultar em reações mais graves como um choque anafilático.
Um ponto importante realçado na matéria é que o diagnóstico correto da alergia a proteínas do leite depende, necessariamente, da confirmação da hipótese a partir da realização de teste de tolerância oral, sempre com acompanhamento médico.
Sabemos que a prevalência da alergia alimentar tem, de fato, aumentado, mas também temos verificado casos em que se suspende o alimento, mas não se confirma, em um segundo momento, através do teste de provocação oral.
Acrescente-se que, além da confirmação do diagnóstico, as famílias precisam seguir acompanhando com seus médicos para verificar se houve aquisição da tolerância, conforme foi destacado pela Dra. Renata Pinotti, nutricionista especialista neste assunto."

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