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11 de janeiro de 2019

Lactose nos medicamentos

Alergia ao leite de vaca é muito comum em crianças pequenas, a maioria dos medicamentos tem de ser líquidos para facilitar as doses de acordo com o peso da criança e ter facilidade na hora dela tomá-los.
Minha filha já tem 14 anos, uma adolescente, que toma medicamentos doses de adultos.
Há 2 anos, quando precisamos mudar o formato das medicações fiz um post falando sobre a dificuldade em encontrar comprimidos que não contivessem lactose, o açúcar de deriva do leite de vaca e é usado como excipiente da maioria dos comprimidos.
A minha amiga Ana Rita Keller, que também tem um filho adolescente alérgico ao leite de vaca, mencionou no nosso grupo de alergia na adolescência que a ASBAI, associação brasileira de alergia e imunologia, fez um artigo sobre sua pesquisa de corantes e LACTOSE em medicamentos no Brasil.
Segue aqui um trecho:

"A lactose é um dissacarídeo que tem como função estabilizar as preparações farmacêuticas, sendo extraído do leite de vaca por coagulação e filtração da espuma do leite, com separação de suas proteínas. Este processo é aparen- temente muito eficaz, de forma que a presença de lactose em medicamentos não é considerada uma contra-indicação ao seu consumo por pacientes com alergia a proteína do leite de vaca (APLV). Recentemente foram descritos casos de sibilância e anafilaxia após ingestão de medicamentos com lactose comprovadamente contaminada com proteínas do leite de vaca.
No Brasil, as indústrias farmacêuticas são obrigadas por lei a discriminar os ingredientes inativos na bula dos medicamentos, mas não de informar seus efeitos adversos nem de utilizar nomenclatura uniforme. A partir de 1998 tor- nou-se obrigatória a utilização de lacres de segurança nas embalagens de medicamentos, tornando o acesso pelo paciente às informações de bula (como componentes da formula) disponível somente através de compêndios comerciais de bulas
Este trabalho tem por objetivo avaliar a presença de corantes e de lactose em medicamentos habitualmente utilizados em prescrições pediátricas no Brasil e descrever as reações adversas mais relatadas na literatura relacionadas a estes aditivos."


Para ler o artigo completo clique aqui: ASBAI.org.br

E qual a conclusão?
A minha conclusão é que medicamentos que contém Lactose não são seguros para a minha filha, que é anafilática e reage à traços, que, segundo o artigo são frequentes nos medicamentos com excipiente de lactose.
Você precisa ver qual a sua posição, consulte um médico se necessário.

O que devemos fazer?  
Eu me organizei e fui à uma farmácia, e pedi ao farmacêutico que me ajudasse a encontrar opções dos medicamentos mais usados pela minha filha sem lactose.
Por exemplo: Ibuprofeno para dores, cólicas. Antialérgico.
Muitos eu não encontrei, por exemplo: Corticoide e antialérgico para coceira, antigases.
Fui então ao médico da minha filha e pedi que receitasse os medicamentos de emergência para fazê-los em farmácia de manipulação.
Levei a receita na farmácia e conversei com a farmacêutica e solicitei que os fizessem sem lactose.

Próximo passo?
Conversar com os médicos, eles são o canal direto com a indústria farmacêutica que está perdendo vendas de antialérgicos, corticoides, etc, pois os pacientes não podem usá-los

Temos de ser ouvidos, hoje a população alergica é enorme, uma medica disse uma vez que se alergia fosse contagioso seria considerado uma epidemia, por causa de seus números crescentes nas últimas décadas.

Para saber mais sobre Lactose clique aqui: Artigos sobre Lactose

12 de fevereiro de 2017

Medicamentos: Lactose escondida

As crianças crescem, a minha filha com 12 anos e 1,64 de altura já está entrando na fase de trocar os medicamentos líquidos, em xarope por comprimidos, que além de terem dose maiores também são mais fáceis de carregar em kits de emergência.

Qual o novo desafio?
Fazer estas substituições encontrando remédios que não tenham LACTOSE.
Isso mesmo, a maioria dos comprimidos tem lactose, o açúcar do leite de vaca que gera traços, como componente de anti-histamínicos, anti-alérgicos, e outros milhares de remédios que ela possa precisar tomar.

Hoje tentei encontrar um substituto para o Hixizine Xarope. Todos os genéricos que encontrei à venda online tem lactose em sua fórmula e o original da Theraskin não é exato se o açúcar utilizado na sua fórmula é lactose ou outro açúcar diferente. Lá vou eu entrar em contato com o fabricante.
E assim também com a Simeticona, que por falta do xarope aqui em casa quase dei para minha filha. O da marca Medley contém Lactose.
E para meu desespero também está sendo assim com a Desloratadina e até com o famoso Desalex que tanto me ajuda em sua forma Xarope.

Resumindo, vou precisar marcar uma consulta com o especialista só para readequar os remédios que usamos a tantos anos sem o risco de ter lactose neles.
Por isso muito cuidado na compra de qualquer remédio, se tiver Lactose, tem leite de vaca e qualquer traço faz mala para quem tem alergia às proteínas do leite de vaca.

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