4 de dezembro de 2013

Receita: Torta salgada

Minha sogra é uma cozinheira maravilhosa, quando eu me casei ela me ajudou muito com várias receitas, esta torta costumava ir leite entre os ingredientes, mas adaptei e ela continua uma delícia.
Eu uso esta massa para fazer torta recheada, ou para fazer em forma de biscoitos que eu coloco gergelim por cima, quentinhos são irresistíveis!
Então aproveite;

Torta Salgada
Massa
Ingredientes
2 xícaras de farinha de trigo
100gr de Margarina Becel
1 colher de sopa de fermento
1/2 xícara de água

Preparo:
Despeje todos os ingrediente em uma tigela e misture bem até ficar homogêneo. deixe descansar por 15 minutos.
Abra com rolo, e coloque no fundo da forma.
Depois despeje o recheio e cubra com tirinhas de massa.
Se quiser que a massa fique dourada e não tiver problemas com ovo, pincele sobre a massa apenas a gema.

Recheio de Frango:
Cozinhe na panela de pressão por uns 20 minutos 1kg de peito de frango temperado com sal, salsinha e cebola a gosto.
Depois que estiver bem cozido desfie o frango e com o mesmo caldo engrosse com 2 colheres de sopa de trigo. ele tem de ter consistência de creme para não "fugir" de dentro da massa.
Você também pode adicionar milho em conserva, azeitona, etc.

Você pode usar esta massa para usar com o recheio que quiser.

1 de dezembro de 2013

As diferenças que nos fazem pensar

Hoje estive em um reunião de mães e pais de crianças com alergia alimentar. Muitas delas tem alergia às proteínas do leite de vaca, mas várias tem alergia à ovo, trigo, soja e outros alimentos.
Durante uma conversa com a nutricionista Renata Pinotti uma das coisas que falamos nos fez refletir:
"às vezes os alimentos que um alérgico come podem não ser bons para outras crianças, cada um é diferente do outro"

E fiquei refletindo nas dificuldades que temos em encontrar alimentos limpos de produtos alergenos, e como é importante ter outras pessoas que possam nos indicar alimentos, receitas, marcas, mas que sempre precisamos fazer os nossos passos de segurança, ou seja, ligar para fabricantes, testar em casa com segurança, observar se há reações, etc.

A conclusão que cheguei é que mais importante que tudo é saber ter calma e paciência para lidar com este inimigo oculto que tanto nos faz sofrer.

30 de novembro de 2013

Vianjando com alérgico: Thermas dos Laranjais - Olímpia, SP

Feriadão em São Paulo, resolvemos ir conhecer o parque aquático de águas quentes na cidade de
Olímpia, que fica no interior do estado de São Paulo.
Também conhecido como Thermas dos Laranjais, o complexo que une um Resort chamado Tuti e o parque aquático é muito legal para crianças de todas as idades.
O parque tem tobo-águas e piscinas para agradar à todos.
O Tuti Resort fica localizado ao lado do parque aquático e por ser dos mesmos donos tem acesso direto, o que facilita nas idas e vindas e noa hora do almoço que possibilita as crianças comerem e tirarem um cochilo, e então retornar ao parque para mais diversão.
Tuti Resort
No Tuti compramos um pacote que incluía as 3 principais refeições e por ter um vasto Buffet a opção é ótima, mas para os alérgicos precisamos sempre conversar com o Chef, e ai que as coisas não são simples, pois a maioria das pessoas não consegue compreender a diferença entre intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite de vaca.
Todos foram sempre muito gentis e atenciosos, e o Chef Lucas sempre preparava os pratos mais
caprichados para minha pequena alérgica, mas eu acredito que infelizmente a falta de compreensão do que são traços de leite acabava fazendo com que minha filha tivesse alguma pequena reação.
Pratos especiais
O Hotel estava muito cheio, isto também complicou um pouco, porque às vezes precisávamos esperar um pouco a mais do que o normal para a comida dela chegar já que tudo era preparado na hora.
As outras facilidades que o Tuti tem são parquinho coberto, parquinho descoberto, monitores, piscinas de água quente, e um parquinho molhado.
Parquinho molhado no Tuti Resort.
 As acomodações também são legais, o apartamento que ficamos tinha uma sala com 2 sofá-cama, um quarto com cama de casal e um banheiro, o frigobar também facilita bastante a nossa vida.
Levar coisas para comer sem leite, como biscoitos, pães, frios, e outras opções salvaram os meus dias por lá. Ter um kit-médico e estar com planos de emergência preparados também ajudam a nos sentirmos mais seguros.
A cidade de Olímpia é pequena e estar preparado é sempre a melhor opção.

24 de outubro de 2013

Alergia além dos alimentos

Eu já mencionei antes muitos produtos de beleza possuem proteínas do leite em sua fórmula causando respostas imunológicas que muitas vezes confundem pais que fazem dietas rigorosas.

O programa Bem Estar da Globo exibiu recentemente uma matéria a este respeito.
Você pode vê-lo aqui.

11 de outubro de 2013

Comendo fora: Mac Donald's

Um dos grades desafios das pessoas alérgicas ao leite de vaca é comer fora de casa.
O segundo desafio é resistir à massiva propaganda feita por grandes empresas alimentícias para
consumir seus produtos.
Neste cenário a adaptação que alguns restaurantes estão fazendo em seus cardápios para mostrar o que contém alergenos para ajudar a crescente população que tem alergia alimentar é uma grande alegria.
O Mac Donald's é uma das redes que tem um cardápio especial para alergias alimentares, o gerente é a pessoa que pode lhe mostrar ou indicar este cardápio, mas eu posso lhe adiantar e dizer o que é possível para um alérgico apenas às proteínas do leite de vaca comer:
- Hambúrguer - só carne e pão.
- Mac Chicken, Mack Chicken jr.
- Batata frita
- Torta de maçã, torta de maçã.
- refrigerantes.

Hoje fomos ao Mac do Shopping Morumbi e pela primeira vez eu dei à minha filha um sanduíche, ela escolheu Hambúrguer, comeu e não sentiu nada, exceto uma enorme felicidade por poder finalmente comer no Mac.

8 de outubro de 2013

Prefeitura da SP tem página sobre alergia ao leite de vaca

O departamento de saúde da Prefeitura da cidade de São Paulo tem uma página dedicada à explicar a Alergia ao Leite de Vaca.
Eis aqui um trecho:

A alergia ao leite de vaca tem sido uma hipótese diagnóstica aventada cada vez mais freqüentemente em nosso meio. Trata-se de um assunto que merece atualização técnica dada à diversidade de manifestações clínicas que podem levar ao superdiagnóstico e como conseqüência à introdução de dietas e privações alimentares desnecessárias.

Existe uma predisposição individual de reações indesejáveis após a ingestão de determinados alimentos, que são denominadas “Reações Adversas aos Alimentos – RAA” .

Leia o restante no próprio site: Portal da Prefeitura de SP

30 de setembro de 2013

Bombom de Coco sem leite de vaca

Esta semana minha cunhada encontrou mais uma opção sem proteínas do leite, o bombom  Alfarroba
com Coco, Produzido pela Carob House.
A alfarroba é o fruto de uma árvore nativa da costa do Mediterrâneo, semelhante à vagem do feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado. O pó que é utilizado para substituir o cacau é derivado da polpa dessa vagem que é torrada e moída. Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau, tanto no seu conteúdo nutricional, quanto em relação à ausência de estimulantes, como a cafeína e teobromina, além de possuir baixo índice glicêmico, de acordo com recente pesquisa elaborada pela Universidade Federal do Paraná.

Experimentamos e gostamos bastante, é mais uma opção de lanche, ou sobremesa para podermos comer.

26 de setembro de 2013

O inimigo mora ao lado,mas estamos de olho nele

Como lidar com situações sociais onde as pessoas oferecem livremente coisas que contém leite para o seu filho?
Eu já passei por mil situações destas:
- Na festinha a garçonete traz bolinha de queijo e oferece para minha pequena alérgica.
- Numa reunião de família na mesa de entradas tem queijo picado.
- Num jantar entre amigos o menu é pizza.
- Na escolinha o colega oferece o biscoito recheado de chocolate ao leite dele.

Eu poderia citar diversas situações, que você já passou, ou vai passar com o seu seu alérgico e não existe saída mágica para ela.
Temos de preparar a criança alérgica para não ter medo de dizer não obrigada, sem se sentir diminuída, se ter pena de si mesma.
Como fazer?
Explique para a criança o que ela tem, sem rodeios ou medos, ela vai compreender que aquilo não lhe fará bem e aprenderá a aceitar.

Sempre que puder explique para os amigos, pais de amiguinhos que a sua criança tem alergia, o que pode acontecer e que ela ficaria muito feliz se ela fosse incluída no jantar organizado.

Peça ajuda para os familiares, às vezes as pessoas mais antigas tem dificuldade em acreditar que a alergia existe, mostre reportagens, livros, leve junto com você ao médico, porque nada pior do que avó ou avô sabotando um tratamento.

Quando for a festinhas em Buffet procure o gerente, veja se existem opções para a sua criança alérgica, se não houver ajude a criança a dizer o não obrigada e diga que vocês foram lá mesmo é pra brincar!

22 de setembro de 2013

Leite de cabra não é indicado para alérgicos ao leite de vaca

Muitas pessoas imaginam que podemos substituir o leite de vaca e seus derivados pelo leite da cabra.

Infelizmente isso não é possível, pois o leite de cabra possui 90% das proteínas similares às da vaca, causando reações alérgicas da mesma maneira.
Há pesquisas que mostram que 90% das crianças com alergia às proteínas do leite de vaca também tem reação alérgica ao leite de cabra e ao de ovelha. (fonte: sbai.org.br)


17 de setembro de 2013

Conseguindo fórmulas especiais para bebês com alergia ao leite de vaca

A alergia ao leite de vaca é extremamente comum em bebês pequenos, e muitas vezes a mãe não consegue amamentá-lo, e os "leites" próprios, ou fórmulas infantis são muito caras, então o governo tem programas para que estas crianças possam ser alimentadas.
Cada cidade tem um processo diferente, mas em todas será necessário passar por uma avaliação médica que fará o diagnóstico e indicará a fórmula e a quantidade necessária.

Aqui eu vou explicar como funciona na cidade de São Paulo, se tiver dúvida procure a secretaria de Saúde ou Assistência Social da sua cidade.

Pedindo formula para bebê alérgico ao leite de em São Paulo:
Para obter as fórmulas infantis especiais, a criança deve passar por uma avaliação médica. Após a confirmação do diagnóstico, o especialista deve preencher a ficha de avaliação para o fornecimento de fórmulas infantis especiais.

Além disso, o médico deve elaborar um relatório justificando a necessidade da fórmula e duas vias da receita médica assinada e carimbada.

A documentação será avaliada para que a criança possa receber a quantidade correta da fórmula.

    Lista de Documentos para Solicitação da Fórmula Infantil Especial

Documentos para a primeira solicitação da fórmula especial:
- Ficha de avaliação para fornecimento de Fórmulas Infantis Especiais preenchida pelo médico;
- Relatório Médico justificando necessidade de Fórmulas Infantis Especiais;
- Xerox dos exames do paciente (se houver);
- Receita médica em duas vias, carimbada e assinada;
- Xerox da certidão de nascimento do paciente;
- Xerox do comprovante de residência;
- Xerox do CPF e do RG dos pais;
- Xerox do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS - Sistema único de Saúde) do - paciente.

    Documentos para retirar as fórmulas infantis:
-Documento de identidade do responsável, acima de 18 anos; Não é necessária a receita médica.


Todos os documentos devem ser entregues no Ambulatório Regional de Especialidades
Maria Zélia da UNIFESP (Rua Jequitinhonha, 360, Belenzinho, São Paulo - SP,
Telefone: 3583-1900, horário de funcionamento das 7h às 17h).

fonte: alergiaaoleitedevaca.com.br

26 de agosto de 2013

Amamentando um alérgico ao leite de vaca

É unanimidade entre os médicos que a amamentação previne alergias, mas existem alguns cuidados que devem ser tomados.
A alergia ao leite de vaca geralmente aparece quando somos bebês, e então as crianças diagnosticadas
com alérgicas às proteínas do leite de vaca necessitam que a mãe que a amamenta faça também restrição ao leite e seus derivados já que as pesquisas mais recentes comprovam que as proteínas do leite viajam através do leite materno e sensibilizam o paciente fazendo que ele tenha reações.
Até hoje o tratamento mais recomendado e comprovadamente eficaz para a alergia é a retirada de todos os alimento que contenham leite e seus derivados, e isso complica um pouco também para as mãe que não conseguem amamentar seus filhos no peito.
A vantagem é que hoje em dia existem opções.
Até o sexto mês não é recomendado entrar com fórmulas à base de soja, já que 30% dos alérgicos ao leite de vaca também desenvolvem alergia à soja, então o recomendado são as fórmulas hipoalergênicas (extensamente hidrolisadas). Nestas fórmulas, as proteínas do leite estão fracionadas em 90%, diminuindo as possibilidades de causar alergia.
Nos casos mais graves necessitamos utilizar fórmulas não alergênicas (estas não contém proteínas intactas, mas somente aminoácidos), desta forma evitamos quaisquer reações alérgicas.
Para crianças pequenas o governo provém estas fórmulas não alergênicas gratuitamente, mas é necessário fazer um processo pelo posto de saúde local.
Independente da forma como irá alimentar o Bebê alérgico, procure um alergista para que ele possa lhe orientar melhor.


9 de agosto de 2013

Viajando com o alérgico: Praia do Forte - BA

Nas férias de Julho é sempre bom fugir do frio de onde moramos, São Paulo. Neste ano decidimos alugar uma casa com amigos na Bahia, no município de Mata de São João, ou para os mais íntimos Praia do Forte.
O lugar é lindo, as praias tem recifes que na maré baixa se tornam piscinas cheias de peixes, ouriços e outros animais marinhos que se pode observar sem necessidade de qualquer equipamento profissional.
Nas proximidades existe uma unidade do Projeto Tamar que possui grandes e pequenas tartarugas, diversos peixes e os tubarões que podem ser tocados pelas crianças. A área de visitação é excelente para crianças de todos os tamanhos.

Ficar em uma casa com cozinha sempre nos dá a vantagem de poder controlar o que iremos comer e evitar acidentes com leite ou traços dele. O mercado da vila não é muito grande, mas tem de tudo e algumas opções especiais para os alérgicos, inclusive pão, leite condensado de soja, e sucrilhos. Claro que eu levei algumas coisas na minha mala que salvaram o lanche e o café da manhã (Leite Ades Soja Chocolate com Coco, biscoito água e sal, sucrilhos de chocolate, etc).
A melhor praia para se passar o dia é a Praia do Lord, que tem locação de cadeiras, pode-se chegar lá num transporte chamado Tuque-Tuque, que é uma moto com um reboque para passageiros, as meninas adoraram.
A boa surpresa da viajem foi o picolé da Capelinha, fabrica local, todos os sabores, inclusive o de chocolate são feitos sem leite de vaca, claro que minha filha se esbaldou, chegou a tomar 7 sorvetes num dia só.

Na vila há vários restaurantes famosos, e na sua maioria as pessoas são solicitas para ajudar com o preparo de coisas sem leite, mas fique atento as pessoas nem sempre compreendem os traços. Nós comemos um camarão no bafo legal no Terreiro Bahia.
Passear pela rua da Vila foi ótimo, distraía a todos, se for de bici-taxi então mais divertido.
As férias foram muito agradáveis e já estou planejando retornar...

2 de julho de 2013

Rótulos já deveriam ter normatização da Anvisa

Para a minha surpresa descobri que desde do ano de 2009 existe um processo julgado no Estado de Sergipe que condena ao órgão governamental da ANVISA a normatizar os rótulos de produtos que possam conter alergenos, inclusive do leite de vaca e seus derivados.
Segundo o texto:

"Julgo procedente o pedido, para, apoiado no art. 461,CPC, e art. 84,CDC, condenara ANVISA, com abrangência em todo território nacional, a adotar as medidas necessárias no sentido de impor, nos produtos submetidos ao seu poder normativo e fiscalizatório, as informações necessárias e adequadas à prevenção de acidentes de consumo causados por reação alérgicas, adotando como parâmetros mínimos aqueles consignados no item 2.2.6 desta sentença e, por fim, aplicando as sanções administrativas previstas em lei, conforme já declinado itens 6 e 7 de sua manifestação às fl. 320."
Exmo Sr. Fernando Escrivani Stefaniu - Juiz Federal Substituto 2º Vara
Leia todo o processo aqui.

Agora vou investigar porque ainda não temos visto nada disso em prática.


O que é Microbioma Humano?

Microbioma é a totalidade dos micróbios e seus elementos genéticos, e as interações ambientais em um contexto particular, nesse caso, o corpo humano. O ser humano tem trilhões de bactérias e vírus distribuídos em várias partes do corpo, e cada indivíduo humano tem um Microbioma único.

O corpo humano adulto e saudável abriga dez vezes mais micróbios que células humanas e esse contingente inclui arqueobacterias (bactérias primitivas), vírus, bactérias e micróbios eucarióticos (que têm o material genético envolto por membrana).
Não imagine que elas são parasitas à espera de uma oportunidade para invadir o organismo humano. Entre outras funções nobres, as bactérias liberam micronutrientes essenciais, energia para o consumo diário, regulam o sistema imunológico e nos protegem contra germes virulentos.
De acordo com a especialista Lita Proctor, os humanos não têm todas as enzimas necessárias para digerir os alimentos. "Os micróbios decompõem grande parte das proteínas, lipídios e carboidratos da dieta e os transformam em nutrientes que podemos absorver."

Estudos do Microbioma humano podem oferecer novas formas de diagnóstico e tratamento de uma ampla gama de problemas de saúde.

Mais informações aqui: Univesp. Dr Drauzio Varella.

30 de junho de 2013

Treinando o alergico

O dia a dia da pessoa que tem Alergia ao Leite de vaca não é simples, mas como tudo na vida, criar uma rotina facilita muito.
Os alérgicos ao leite de vaca, geralmente são crianças, então eu acredito que possamos desde muito
cedo educá-los para conviver com com a alergia tendo o mínimo de problemas.

 Aqui seguem algumas dicas de como eu faço com a minha filha desde pequena.

1- Não esconda a alergia, explique desde cedo que o alérgico não pode comer aquilo, sem sentimento de culpa, pois pode lhe fazer mal.
2- Jamais disfarce uma comida. Ex; Não coloque iogurte sem leite em uma embalagem de Danoninho, a criança vai ter a falsa impressão de que pode aquilo e no futuro poderá até sem você saber consumir o produto porque ela acredita que pode.
3- Aja com naturalidade ao informar que algum produto não pode ser consumido. Não tenha pena da criança, ela perceberá e ficará triste com isso.
4- Crie a rotina de sempre ler os rótulos ao lado a criança, explique para ela que muitos produtos podem conter leite, e que muitas vezes os nomes nos rótulos são complicados e tem de ser interpretados por um adulto.
5- Explique para a criança quais são as reações que ela terá se ela consumir algo que tenha leite, com o passar do tempo ela precisará da independência de saber o que acontece com ela e poderá ajudar a identificar possíveis reações alérgicas.

E se lembre de sempre ter alternativas saudáveis para substituir o que a criança não pode, ela vai se sentir feliz em poder participar dos eventos e ser incluída.

25 de junho de 2013

O que é EpiPen Jr

Como eu já mencionei antes, os alérgicos que tem reações anafiláticas, precisam carregar consigo uma EpiPen.
Mas o que é uma EpiPen ou EpiPen Jr?
EpiPen é um medicamento denominado epinefrina (adrenalina) auto injetável que é utilizada em pessoas com reações alérgicas agudas, onde corre-se risco de vida.
Ele tem o formato de uma caneta que contém uma mola para impulsionar uma agulha que levará o medicamento (adrenalina) para dentro do corpo do paciente.
Como age no paciente?
A Epinefrina (adrenalina) funciona rapidamente relaxando os músculos dos brônquios, que alivia chiado e respiração difícil. Ela também ajuda com outros sintomas alérgicos, como a urticária, coceira e inchaço. Pode até ser eficaz no alívio dos sintomas gastrointestinais associados com uma reação grave que incluem vômitos, diarreia e cólicas.

Existem duas versões, a EpiPen de uso adulto, e a EpiPen Jr de uso infantil e ambas são vendidas apenas com prescrição médica e são importadas.


21 de junho de 2013

Como funciona a Anafilaxia

 Anafilaxia é uma séria reação alérgica que ameaça a vida.
 As reações anafiláticas mais comuns são à alimentos, picadas de insetos, remédios e ao látex.
Se você é alérgico à uma substância, seu sistema imunológico reage exageradamente liberando uma química que causa os sintomas da alergia. Normalmente estes sintomas acontecem  em uma parte do
seu corpo. Entretanto, algumas pessoas são suscetíveis a uma muito mais séria reação anafilática. Esta reação geralmente afeta mais do que uma parte do corpo ao mesmo tempo.

Anafilaxia requer atendimento médico imediato, incluindo injeção de Epinephrine (Adrenalina), seguido de uma visita ao pronto Socorro de um Hospital. Se não for tratado corretamente, anafilaxia pode ser fatal.

Algumas pessoas tem maior risco de sofrerem anafilaxia, se você tem alergias ou asma, e tem um histórico familiar de anafilaxia, seu risco é maior. E, se você já teve uma reação anafilática o risco de ter outra é maior ainda.

Diagnósticos precisos e gerenciamento das alergias é essencial. Um Alergista imunologista, tem o treinamento necessário e a experiência para diagnosticar o problema e ajudar a ter um plano de emergência para lhe proteger no futuro.

17 de junho de 2013

Questionário - Restrição de Leite curso de Design

Hoje eu encontrei um link muito interessante. Duas alunas  do curso de Design – Programação Visual da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, SC decidiram fazer o seu trabalho de conclusão de curso  "que tem como objetivo o desenvolvimento de um conjunto de pictogramas (ícones figurativos de rápida identificação) para características alimentares especiais, com foco em pessoas com dietas restritivas. Especificamente, esses pictogramas servirão para facilitar a identificação da inexistência dos seguintes componentes nos alimentos: glúten, leite, carne e ingredientes de origem animal.
Os dados obtidos com essa pesquisa terão fins acadêmicos, sem qualquer identificação dos entrevistados, a não ser em percentagens e números."


 Então se você for alérgico, ou responsável por algum e tiver alguns minutos para responder o questionário, faça-o. Quem sabe elas poderão trazer uma luz para o quesito rótulos que tanto nos aborrece.

aqui o link do QUESTIONÁRIO

10 de junho de 2013

Plano de Emergência para Alergia leite de vaca

Se você uma pessoa com alergia alimentar ou é responsável por uma, sabe que é muito importante ter um plano de emergência.
É comum que uma pessoa seja responsável por ele, e muitas vezes o temos na nossa cabeça, mas é
importante para a saúde da pessoa alérgica que todas as pessoas que eventualmente sejam responsáveis por ela saibam, se for adulto é sempre ter um amigo/a que saiba, afinal nunca sabemos quando podemos ter uma emergência.
Aqui eu vou te ajudar a fazer um plano por escrito:
Para começar identifique todos os sintomas que acontecem quando o alérgico entra em contato com o que lhe faz mal (alergeno).
Liste os medicamentos e quantidades que devem ser administradas.
Com estas informações você tem de colocar no papel:
1- Nome completo do paciente e idade dele.

2- Qual o alimento que ele/a tem alergia.
Ex. Alergia às proteínas do leite de vaca (leite, iogurte, manteiga, margarina, pães, bolos, etc)

3- Descreva como se pode identificar que a pessoa está tendo uma reação alérgica, quais são os sintomas.
Ex: Fulano tosse, começa a coçar a língua, coça o corpo, sente falta de ar, etc...

4- Descreva como deve ser a medicação.
Ex: Tal remédio: 5ml via oral; Tal remédio com espaçador 1 vez; tal remédio... etc.

5- Adicione telefones de contato, do médico, do responsável, de um amigo.

Se achar necessário acrescente outras informações, como plano de saúde, telefone de ambulância, etc.
Peça orientação ao seu médico alergista, ele é quem pode lhe fornecer as informações mais precisas.alguns médicos até tem este plano já montado e poderá lhe fornecer.

Imprima e forneça aos avós, amigos, em passeios. Quando entregar não esqueça de explicar que isto é uma precaução para uma emergência, e que isto pode salvar a vida do alérgico.

Eu ainda costumo fazer mais, além de ter o plano impresso eu tenho uma bolsinha com o papel e os remédios, que para o caso da emergência acontecer estar tudo à mão.

31 de maio de 2013

Achocolatado longa vida mini

As crianças adoram levar de lanche sucos e leite com chocolate de caixinha.

Em se tratando de achocolatados, existem algumas opções no mercado:
Eu conheço duas opções: o da marca ADES e o da Native Green Soy que é orgânico.
Procure no mercado perto de você e faça a alegria das crianças.

29 de maio de 2013

Sempre à procura de uma saída

Nunca desistir de encontrar uma saída para a Alergia ao Leite de Vaca.
Este é o trabalho de mães e pais dedicados, como eu.

A alergia ao leite de vaca não é uma coisa fácil de se conviver, temos todos os dias de ler rótulos,
perguntar em todos os lugares onde vamos comer se existe a possibilidade de haver traços de leite, explicar para as muitas pessoas que não sabem o que é a alergia o motivo de não poder haver traços se não o nosso filho pode morrer, fazer comida sem leite e adotar uma restrição total na nossa casa para que não aconteçam acidentes, planejar passeios e viajens onde seja possível não haver contato com o leite.
Enfim eu poderia escrever mil atividades que requerem um esforço extra para qualquer pai ou mãe de um alérgico ao leite de vaca.

Mas o mais importante no nosso dia a dia é nunca se acomodar. Sejam produtos, médicos ou tratamentos.
Num mundo onde a informação viaja tão rápido, tem de haver uma saída, uma informação que possa ajudar os nossos filhos/as.

Então eu faço sempre assim, pesquiso, e quando acho novidades, divido com vocês.
Se você quiser dividir comigo, sempre será benvindo.

26 de maio de 2013

Viajando sem o alérgico Orlando: 4 Disney Magic kingdom

Visitar o parque Magic Kingdom na Disney é encantador, quando você entra os sonhos começam a se realizar, especialmente se forem crianças, não importa a idade.
Encontrar princesas, visitar cenários vívidos de filmes, almoçar dentro do castelo da Fera, estar na vila onde Rapunzel nasceu, encontrar Mickey e Minie, se o seu sonho estiver relacionado aos filmes da Disney este é o lugar para você.

O parque é muito grande, e além de andarmos bastante para nos deslocarmos de uma atração para a outra, temos as filas, que estão sempre presentes. Então o dia pode ser cansativo ou divertido, ou ambos, mas temos de nos organizar para a visita.
Ao entrar no parque pegue o mapa e olhe atentamente o que você quer visitar e os horários que acontecem as paradas, os fogos, e as outras atrações como a visita à determinado personagem. Se puder, vá ao site da Disney e pesquise o mapa visualizando as atrações que quer visitar com antecedência.

Para driblar as filas a Disney inventou o "Fastpass", passe rápido, que é gratuito. As atrações mais concorridas, tipo "Under the sea Journey of the Little Mermaid", a atração da história da Pequena Sereia, que eu adorei e fui 2 vezes, pode-se pegar o Fastpass utilizando o seu ingresso do parque, ele gerará um ingresso para "furar a fila" para um período de tempo e só poderá pegar um novo Fastpass de outra atração após utilizar o que você já emitiu, ou se o horário descrito nele expirar.

Encontrar os personagens é simples, eles se encontram em locais específicos, olhe nos mapas, mas as distâncias podem ser as vilãs do passeio, então se prepare e leve carrinho para os pequenos e disposição para os maiores. Não se esqueça de levar protetor solar, bonés e lanchinhos.

O show de fogos de atifício à noite é um espetáculo imperdível.

As minhas atrações favoritas foram:
- Under the sea Journey of the Little Mermaid
- Pirates of Caribbean
- Enchanted Tales with Belle
- E claro encontrar com os diversos personagens.

Para saber sobre alimentação dentro do Magic Kingdom leia aqui.

21 de maio de 2013

Petição para rótulo conter descrição melhor

Não é a primeira tentativa, mas devemos continuar tentando chamar a atenção dos governantes para que exista uma lei que obrigue os fabricantes que informem se há leite ou traços dele no produto.

Então aqui segue a petição de uma mãe que também luta como nós:

Hoje há muitas crianças com Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV) e as pessoas confundem com a Intolerância a Lactose, que é um problema um pouco mais simples, pois uma pílula de Lactase soluciona, enquanto que a alergia o organismo reage como se tivesse sendo invadido por uma doença, causando várias reações, podendo inclusive causar um choque anafilático. No mercado temos vários alimentos que não descrevem o conteúdo a presença do leite e seus derivados como por exemplo: Caseína, Lactoalbumina, etc, só percebemos a presença quando no nosso caso o bebê começa a sofrer com as reações, por isso precisando que seja escrito com destaque: POSSUI LEITE DE VACA OU DERIVADOS.
http://www.avaaz.org/po/petition/Que_esteja_explicito_nos_rotulos_os_alimentos_que_tem_leite_de_Vaca_ou_derivados/?tGdrJeb

20 de maio de 2013

Viajando sem o alérgico: Orlando em caso de emergência

Uma das maiores preocupações de quem tem uma pessoa alérgica grave, como eu tenho, é:
O que fazer se ocorrer a ingestão de algum alimento que contenha proteínas do leite de vaca?

Então eu visitei na Disney o Magic Kingdom e na Universal o Island of Adventure, a City Walk e o
Universal Studios Florida e perguntei aos respectivos serviços de atendimento ao cliente (Guest services) de todos estes parques o que fazer se houver um acidente com alérgenos.
A melhor informação que tive foi na Universal, onde fui levada até o local de atendimento de emergência e conversei com um bombeiro, eis as informações que ele me deu:

Em primeiro lugar se precisar de ajuda não saia correndo atrás dela, fique onde está e ligue 911, ou peça para que alguém dos parques chama o grupo de emergência. Jamais se descoloque com uma pessoa com problemas, seja no hotel, no shopping ou nos parques ligue par ao 911 e eles virão até você.
A equipe de emergência possui kits completos para auxiliar inclusive os alérgicos, incluindo canetas de adrenalina, etc. Mas isto não deve lhe impedir de carregar os ses próprios medicamentos.
Siga os seus passos em caso de emergência e informe aos atendentes o que foi feito para que possam lhe auxiliar.
É muito importante saber o vocabulário em inglês para poder explicar, se você não tem aptidão para a lígua norte americana, leve por escrito diversas frases e carregue consigo, isto pode ser extremamente útil.

19 de maio de 2013

Viajando sem o alérgico: Orlando 2

O planejamento das minhas viajens eu sempre me preocupo com acidentes alimentares, médicos, atendimentos de emergência, afinal para onde devemos correr se algo der errado e não estamos acostumados com vocabulário, locais, etc?

Em uma viajem que fiz para Cancún, México, com minha filha alérgica ao leite de vaca eu pesquisei sobre seguro viajem, que incluía seguro saúde, e descobri que as pessoas que tem alergia contam como alto-risco e doença pre-existente, então o valor do seguro é altíssimo, e para mim não valeu a pena, mas pesquisar sobre o assunto, ter um respaldo é sempre bom.

Leve todos os medicamentos que possa precisar em caso de emergência sempre com você, e tenha prescrição médica de todos, se possível em inglês.
Tenha uma Epi-pen, a caneta de adrenalina, e leve-a consigo no avião, nos passeios, o tempo todo.
Converse com o seu alergologista sobre tudo o que deve ser feito em caso de emergência, tenha um plano de emrgência por escrito. Você não imagina como isto pode ser útil.


No avião, informar logo quando embarca na aeronave que existe uma pessoa com alergia alimentar grave é muito importate.
Cada compania aérea tem procedimentos para alimentação, algumas aceitam a solicitação de refeições especiais para alérgicos, outras não, mas a grande maioria delas aceita que você embarque com alimentos.
Na Gol, que foi a que utilizei para ir para Orlando em Abril de 2013, me aconselhou a levar as refeições em marmitas de metal para que eles possam esquentá-las, já que o forno é convencional e naõ de micro-ondas. Podemos levar lanches, frutas, e outros tipos de alimentos, o que facilita muito e nos tranquiliza no quesito acidentes dentro de um local fechado.
Apenas lembre-se de não ultrapassar o transporte de liquidos acima dos 100ml, principalmente na volta dos USA.

No próximo post falarei sobre emergências nos Parques da Disney e de Orlando.

14 de maio de 2013

Viajando sem o alergico: Orlando Disney 1

Há muito tempo eu queria conhecer a cidade Norte Americana de Orlando, onde se encontram os parques da Disney e Universal, então quando surgiu a oportunidade de ir, mesmo sendo sem a minhas filhas eu decidi que seria uma ótima chance de investigar como seria visitar o local com alguém alérgico às proteínas do leite de vaca.

Quando eu viajo, a primeira coisa que eu faço é programar o que vou fazer no local, o que preciso levar da minha casa, onde posso comer, quais mercados posso encontrar comida, e claro me preparar com o vocabulário local para poder explicar sobre a alergia da minha filha.
Nos USA eles tem um termo próprio para leite e seus derivados: Diary e muitos locais tem um menu especial livre deles.


A comida em Orlando não é uma tarefa fácil, pois os americanos estão acostumados, desde pequenos, a comer tudo com pimenta, geralmente a preta, então mesmo você dizendo que não quer uma comida "spicy" (temperada) eles não conseguem compreender, pois já estão acostumados com ela. Por este motivo você tem sempre que ser bem específico e dizer quero sem pimenta, sem leite, etc.

Depois darei as dicas de como fazer no avião, agora vou direto ao ponto: Disney!

O Magic Kingdom é um passeio de dia inteiro, eu cheguei às 9 da manhã e saí às 11 da noite, então
planejar a visita é muito importante.
É possível entrar com qualquer tipo de comida dentro do parque, sejam frutas, almoço, água, suco, etc, mas não se pode carregar facas, vidro ou nada que possa ser usado como armas, todas as bolsas são inspecionadas na entrada do parque.
Dentro do parque existem diversas opções de lanchonetes e restaurantes, ao me informar na central de atendimento (Guest service) sobre a melhor opção para comer com uma pessoa alérgica, me informaram que seria nos restaurantes pois eles tem uma produção dos alimentos totalmente separada e tem um chef que pode preparar o que lhe for solicitado.
Eu visitei 2 locais que eu recomendo:
1- Be our Guest restaurant dentro do castelo da Bela e da Fera em Fantasyland, que funciona em esquema de pronto atendimento até às 14:30 mas tem bastante fila ou após às 15h em esquema de reservas que devem ser feitas no Brasil com muitos meses de antecedência. Ao chegar solicite falar com o chef, ou com um gerente de atendimento, são eles que vão lhe ajudar a solicitar o que você precisa e garantir que a comida seja totalmente livre de leite de vaca, pimenta, etc. Saiba o vocabulário em Inglês, pois a maioria não compreende muito bem o português e acham que falamos espanhol... Faça seu pedido e curta o maravilhoso salão do castelo.
Atualizando em 2018: Não há mais opções sem reserva para o Be Our Guest, e isto tem de ser feito através do aplicativo ou do website da Disney a partir de 180 dias antes.

2- Pinochio Village Haus ao lado de Fantasyland, onde o gerente me explicou que haviam algumas opções que os alérgicos à leite de vaca poderiam consumir. A parte interessante foi ele me explicar que após fazermos o pedido, para não haver contaminação cruzada (traços de leite de vaca) um gerente veste uma roupa separada vai para dentro de outra cozinha e utiliza novo para fazer o lanche. Até a bandeja é outra! ADOREI!

Conclusão: você pode se programar para levar lanches, incluindo sanduíches, frutas, optar por almoçar em um restaurante, e jantar numa lanchonete, tudo com a maior segurança, pois dentro da Disney o importante e atender o cliente muito bem.
Não se esqueça, o primeiro lugar a visitar é na entrada a central de atendimento(Guest relations) que fica na City Hall, que inclusive tem pessoas que falam português, e podem lhe ajudar a escolher os locais para se alimentar.
Você também pode optar por ligar para o Guest Service daqui do Brasil, ou usar o aplicativo ou o website e pegar informações e fazer reservas antecipadas.
Inclusive eles tem os menus em pdf para você ver onde tem opções livres de leite. Maravilhoso!
Dentro do parque existem locais onde é possível aquecer comida, e comer com tranquilidade.


27 de fevereiro de 2013

Quanto tempo dura a alergia?

Uma pergunta que todo o alérgico quer ter a resposta...
Quando eu vou ficar bom?

A resposta não é simples.
A alergia que é, de forma leiga de se falar, um erro do sistema imunológico pode durar pouco tempo, muito tempo, ou para sempre. Tudo depende de vários fatores.
O maior número de aparecimento de alergi ao ao leite de vaca é em crianças pequenas, menores de 1 ano, quando o leite de vaca é introduzido na alimentação.
Segundo as pesquisas médicas a maior parte destas crianças ficam curadas até os 2 anos de idade, com os devidos cuidados dos pais que acompanha as orientações de um médico alergologista.
Depois temos uma outra parcela das crianças que ficam curadas até os 5 anos de idade.
E por último temos uma pequena parcela de crianças que podem melhorar ao entrar na fase adulta ou permanecer com a alergia para toda a vida.

As proteínas do leite que mais causam alergia são as caseínas, a beta-lactoglobulina e a alfa-lactoalbumina. Porém a que define que a alergia é mais persistente é a caseína.

A minha filha tem resposta imunológica altíssima à Caseína, então com 8 anos ela ainda tem fortes reações, incluindo anafiláticas, a qualquer pequena quantidade, ou mesmo traços das proteínas ao leite de vaca.

Não podemos esquecer, que ter esperança, e ser sempre positivos ajuda muito a todos, mesmo que no fundo saibamos que não é possível garantir cura.

8 de fevereiro de 2013

Apenas brincando

Esta semana quando minha filha iniciou as aulas eu me emocionei com o texto que nos deram para fazermos uma reflexão, achei tão lindo que decidi divir com vocês:

" Apenas Brincando
Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos,
Por favor não diga qu estou apenas brincando.
Porque enquanto brinco estou aprendendo sobre equilíbrio e formas.
Quando estou me fantasiando,
Arrumando a mesa e cuidando das bonecas,
Por favor, não fique com a idéia que estou apenas brincando.
Porque quando brinco estou aprendendo.
Posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos,
Ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila,
Por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando.
Porque quando brinco estou aprendendo.
Estou me expressando e criando .
Eu posso ser um artista ou um inventor algum dia.
Quando você me vê sentado numa cadeira
Lendo para uma platéia imaginária,
Por favor, não ria e pense que eu estou apenas brincando.
Porque quando brinco estou aprendendo.
Eu posso ser um professor algum dia.
Quando você me vê procurando insetos nos arbustos,
Ou enchendo meus bolsos com todas as coisas que encontro,
Não jogue fora om se eu estivesse apenas brincando.
Porque quando brinco estou aprendendo.
Eu posso ser um cientista algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeça,
Ou com algum brinquedo na minha escola,
Por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras.
Porque quando brinco estou aprendendo.
Estou aprendendo a me concentar e resolver problemas.
Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vê cozinhando e experimentando alimentos,
Por favor, não pense que, porque me divirto, é apenas brincadeira.
Eu estou aprendendo instruções e perceber diferenças.
Eu posso ser chef algum dia.
Quando você me Vê aprendendo a pular, saltar,
Correr e movimentar meu corpo,
Por favor, não diga que estou apenas brincando.
estou aprendendo como meu corpo funciona.
Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
Quando você me pergunta o que fiz na escola hoje,
E eu digo: eu brinquei.
Não me entenda mal.
Porque enquanto brinco estou aprendendo.
Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho.
Eu estou me preparando para amanhã.
Hoje, eu sou criança e meu trabalho é brincar."

autora: Anita Wadley

29 de janeiro de 2013

Palavras importantes

Para o dia a dia das pessoas que tem alergia seria tão mais fácil se todos estivessem familiarizados com o significado das palavras que falam sobre alergia.
Abaixo segue um glossário montado pelo site Alergiaaoleitedevaca que pode ajudar muito neste assunto:


    ABDÔMEN: Região do corpo que corresponde à barriga e contempla todas as estruturas e órgãos entre o tórax e o quadril.  Os órgãos localizados na região do abdômen são: o estômago, intestino, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
    ABDOMINAL: Relativo ao abdômen (barriga).
    ADRENALINA: substância produzida pela glândula adrenal que atua no organismo promovendo dilatação dos vasos sanguíneos e brônquios nos pulmões e acelerando o batimento do coração. 
    ALÉRGENO: substância estranha ao organismo que acarreta uma reação alérgica quando ingerida ou inalada, caracterizada por sintomas respiratórios, cutâneos e gastrintestinais. Ex de alérgenos: proteínas de alimentos, pólen, insetos, ácaros, mofo, pelo de animais, etc.
    ALERGIA ALIMENTAR IgE MEDIADA:  reação alérgica desencadeada pela produção de anticorpos específicos da classe IgE para os alérgenos alimentares. Os sintomas são imediatos, manifestados logo após a ingestão do alimento.
    ALERGIA ALIMENTAR MISTA: reação alérgica mediada por células e por IgE. Nestes casos, podem surgir sintomas imediatos e tardios à ingestão do alimento alergênico.
    ALERGIA ALIMENTAR NÃO IgE MEDIADA: reação alérgica a alimentos em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. Nestes casos a reação é mediada por células. O grande diferencial deste tipo de reação clínica é que os sintomas são tardios, podendo aparecer horas ou dias após a ingestão do leite ou do alimento que a pessoa é alérgica.
    ALERGIA ALIMENTAR: Reações adversas a alimentos que envolvem o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo), sendo mediadas ou não por imunoglobulinas E (IgE). Os sintomas podem ser gastrintestinais, cutâneos (de pele), respiratórios ou sistêmicos (ex: choque anafilático).
    ALERGIA: Reação adversa do sistema imunológico (sistema de defesa)  a substâncias estranhas, não reconhecidas pelo organismo, mesmo em pequenas quantidades.
    ALIMENTO ALERGÊNICO: Alimentos que possuem proteínas com alto potencial de desencadear alergia quando consumidos. Os 8 alimentos mais alergênicos são: leite, soja, ovo, trigo, peixes, frutos do mar, amendoim e castanhas. 
    AMINOÁCIDOS: molécula orgânica formada por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio unidos entre sí. Vários aminoácidos unidos através de ligações químicas formam as proteínas. Após a ingestão de alimentos proteícos, a proteína precisa ser digerida pelas enzimas digestivas até ficar na forma de aminoácidos para ser absorvida.
    ANTICORPO: proteína, denominada Imunoglobulina, produzida especificamente para combater um antígeno (substância estranha ao organismo).
    ANTI-HISTAMÍNICO: medicamento usado para inibir a ação da histamina e evitar os sintomas desencadeados por ela.
    APLV: Alergia à proteína do leite de vaca
    ATOPIA: Alergia.
    ATÓPICA: pessoa ou familiar com tendência a produzir anticorpos IgE em resposta a baixas doses de alérgenos, normalmente proteínas, e desenvolver sintomas alérgicos típicos.
    CONTAMINAÇÃO CRUZADA: é a contaminação de um alimento por outro por contato ou durante o preparo. Por exemplo: Se ao elaborar uma torta sem leite você usar uma faca que cortou um queijo antes, sem lavá-la, mesmo que não tenha leite e derivados nos ingredientes da torta, poderá conter traços que estavam na faca devido à contaminação cruzada.
    CRIANÇA: indivíduo até 12 (doze) anos de idade incompletos.
    CRIANÇA DE PRIMEIRA INFÂNCIA ou CRIANÇA PEQUENA: criança de 12 (doze) meses a 3 (três) anos de idade.
    DIETA DE EXCLUSÃO: dieta realizada por um período determinado com a exclusão dos alimentos alergênicos. Esta dieta é usada tanto no diagnóstico quanto no tratamento da alergia alimentar, porém só dever ser realizada com um número reduzido de alimentos. Restrições severas não auxiliam no diagnóstico e podem causar repercussões sérias no crescimento e desenvolvimento.
    DOR ABDOMINAL: dor na barriga (abdômen).
    ENTEROPATIA: doenças relacionadas ao intestino. 
    ENZIMAS: proteínas responsáveis pela digestão dos alimentos.
    FÓRMULA INFANTIL DE SEGUIMENTO PARA CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA: produto em forma líquida ou em pó utilizado como substituto do leite materno ou humano para crianças de primeira infância.
    FÓRMULA INFANTIL DE SEGUIMENTO PARA LACTENTES: produto em forma líquida ou em pó utilizado, por indicação de profissional qualificado, como substituto do leite materno ou humano a partir do 6º mês.
    FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE AMINOÁCIDOS: alimento em que a fonte protéica está na forma de aminoácidos. É a única considerada não alergênica.
    FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE PROTEÍNA EXTENSAMENTE HIDROLISADA: alimento em que a fonte protéica está na forma de peptídeos (proteína já hidrolisada em pequenos blocos de aminoácidos). É a única considerada hipoalergênica e tem sucesso em 90% dos casos de APLV.
    FÓRMULA ESPECIALIZADA À BASE DE PROTEÍNA PARCIALMENTE HIDROLISADA (HA): alimento em que a fonte protéica está na forma parcialmente “digerida”. O tamanho é menor que uma proteína íntegra, porém ainda possui grandes blocos de aminoácidos. Por esta razão sua alergenicidade é alta e não é indicada na APLV.
    FÓRMULA INFANTIL PARA LACTENTES: produto em forma líquida ou em pó destinado à alimentação de lactentes até o 6o (sexto) mês, sob prescrição, em substituição total ou parcial do leite materno ou humano, para satisfação das necessidades nutricionais desse grupo etário.
    GASTROENTERITE: inflamação do estômago e do intestino.
    HEREDITARIEDADE: transmissão genética, de pai para filho.
    HIDROLISADO PROTÉICO OU PROTEÍNA EXTENSAMENTE HIDROLISADA: é a proteína já “digerida” em pequenos blocos de aminoácidos chamados de peptídeos.  Quando a proteína está nesta forma ela tem 90% a menos de chance de causar reação alérgica.
    HIPERSENSIBILIDADE - sintomas ou sinais reproduzíveis causados pela exposição a um estímulo definido em uma dose tolerada por pessoas normais
    HISTAMINA: substância liberada durante as reações alérgicas, responsável por desencadear sintomas como: coceira, edema, vermelhidão, tosse, etc.
    IMUNOGLOBULINA E (IgE): tipo de anticorpo envolvido em reações alérgicas, produzido para combater um alérgeno específico. 
    IMUNOGLOBULINA: anticorpo
    INTOLERÂNCIA ALIMENTAR- resposta fisiológica anormal a um alimento, sem o envolvimento do sistema imunológico (defesa). Está associada à falta ou diminuição da atividade de alguma enzima digestiva. Por exemplo: Intolerância à lactose é causada pela deficiência de lactase, enzima que digere a lactose (açúcar do leite). Os sintomas são apenas gastrintestinais: diarréia, flatulência, cólicas, náuseas e distensão abdominal (empachamento).  
    LACTASE: enzima que faz a digestão da lactose.
    LACTENTE: criança com idade até 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove) dias.
    LACTOSE: açúcar presente no leite.
    LIPÍDEOS: gorduras presentes nos alimentos maternos.
    PRICK TEST: teste de punção com lanceta padronizada e aplicação de extratos comerciais ou alimentos “in natura” na região do antebraço, com leitura do resultado a partir de 20 minutos. O médico avaliará se o tamanho da pápula formada após a aplicação do extrato ou do alimento indica ou não a alergia àquela substância. Este exame não determina o diagnóstico de alergia, apenas verifica a sensibilidade do indivíduo a um alimento ou alérgeno em geral. Além disso, só é possível verificar alterações em pacientes com manifestações clínicas mediadas por IgE ou mistas. Portanto, ele deve ser usado em conjunto com a história clínica e o TPO para se fechar o diagnóstico.
    PROTEÍNAS: conjunto de aminoácidos ligados entre si.Uma proteína pode conter de 250 a quase 5.000 aminoácidos. Estão presentes nos alimentos, principalmente nos de origem animal (carnes, laticínios, ovos), nas leguminosas (feijões, soja, lentilha, etc) alimentos com glúten (pães, massas, biscoitos), etc. Possuem funções de enzimas, anticorpos, hormônios e são usadas para a construção de tecidos e músculos.
    RAST: exame de sangue utilizado para verificar a presença de IgE específica para determinado alérgeno. Seus resultados são classificados em classes (1,2,3 e 4) e são considerados positivos apenas os resultados na classe 3 e 4. Este exame não determina o diagnóstico de alergia, apenas verifica a sensibilidade do indivíduo a um alimento ou alérgeno em geral. Além disso, só é possível verificar alterações em pacientes com manifestações clínicas mediadas por IgE ou mistas. Portanto, ele deve ser usado em conjunto com a história clínica e o TPO para se fechar o diagnóstico.
    REAÇÃO ADVERSA: Em farmacologia, qualquer reação inesperada ou perigosa a um agente ou substância.  Ex: Um efeito indesejável causado pela administração de um medicamento ou ingestão de um alimento.  O início da reação adversa pode ser repentino ou desenvolver ao longo do tempo.
    REAÇÃO ANAFILÁTICA: reação sistêmica grave, de início súbito (rápido), caracterizada por coceira generalizada, diarréia, vômitos, edema de glote (“fechamento da garganta”), dificuldade de respirar, aperto no peito com queda de pressão,  arritmias cardíacas e colapso vascular (choque anafilático). É potencialmente fatal e pode ser desencadeada por alergia a picada de insetos, alimentos, medicamentos, etc.
    REAÇÃO OU REATIVIDADE CRUZADA: um alérgeno pode ter uma proteína muito semelhante à de outro alimento. Nestes casos, se a pessoa é alérgica a um e comer o outro poderá desencadear alergia a este também, por reação cruzada. Por exemplo: A proteína do leite de vaca é muito similar à do leite de cabra. Portanto, crianças com alergia ao leite de vaca não podem consumir leite de cabra, pois terão alergia a este também, uma vez que as proteínas são parecidas. 
    SÍNDROME DA ALERGIA ORAL: manifestação instantânea após o contato do alérgeno com a mucosa oral (lábios, boca). Os sintomas são: coceira, inchaço nos lábios, palato (céu da boca) e faringe.
    SISTEMA IMUNOLÓGICO ou SISTEMA IMUNE: conjunto de células, órgãos e estruturas especializadas e não especializadas, cuja função é identificar e destruir invasores estranhos antes que qualquer mal seja feito ao organismo.
    TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL (TPO) OU TESTE DE DESENCADEAMENTO: Teste considerado padrão ouro no diagnóstico da alergia alimentar. É realizado a partir da exclusão do alimento alergênico por um período de 1-6 semanas, com a oferta posterior de alimentos e/ou placebo em doses crescentes e intervalos regulares, sob supervisão médica, com concomitante monitoramento de possíveis reações clínicas. Obs: Caso os sintomas não desapareçam durante a dieta de exclusão, é desacertada a hipótese de alergia alimentar.

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

    AA: Alergia alimentar
    APLV: Alergia à proteína do leite de vaca
    ALV: alergia ao leite de vaca
    DA: Dermatite atópica
    IgE: Imunoglobulina E
    TPO: Teste de provocação oral

15 de janeiro de 2013

Comendo fora com Alergico: Pizza em SP

Pizzaria é um lugar complicado para as pessoas que tem alergia ao leite de vaca, pois as possibilidades de contaminação com queijo são muito grandes, então este é um lugar que eu e minha família evitamos para não termos surpresas com a minha filha.

Neste Domingo porém fomos levados por amigos nossos à uma Pizzaria diferente, a La Gloria.

Como de costume ao saber onde íamos eu fiz com que minha filha jantasse antes, mas ao chegar lá os amiguinhos dela foram à cozinha preparar a Pizza que iam comer junto com o pizzaiolo.
Houve um tempo em que minha filha não se importava com certas coisas, para ela apenas ter idéa de como era o sabor de um alimento através de mim era o suficiente, hoje em dia, ela se entristesse em não poder participar do "evento" comer.
Então quando ela ficou com uma carinha triste ao ver que não poderia saborear uma Pizza feita especialmente para ela, o padrinho dela foi ao Pizzaiolo cheff Paulo e explicou a situação. Paulo não hesitou e se habilitou a limpar tudo que fosse necessário, a abrir ingredientes novos e fazer uma pizza para ela. A opção foi atum com rodelas de tomate em cima.

Minha filha retornou da à mesa com um sorriso de orelha à orelha e comeu 2 pedaços da pizza, como se fosse a melhor comida do mundo.
Paulo não só cumpriu com a missão de cheff ao fazer uma pizza deliciosa, mas ganhou uma cliente fiel ao mostrar que ela podia ser incluída.

Felicidade é poder comer o que os amigos comem.

8 de janeiro de 2013

Dessensibilização ganha matéria no Liberal

A dessensibilização também ganhou uma matéria no Jornal Liberal. Dra Ariana Campos Yang fala mais sobre como funciona a técnica que está revolucionando a vida de muitos alérgicos persistentes.
Leia ela aqui:
"Dessensibilização alimentar: mais tolerante à alergia
 Tratamento denominado de dessensibilização alimentar deixa o organismo mais resistente às reações alérgicas

Restringir os alimentos que causam alergia parece o mais adequado para aqueles que têm o organismo sensível a determinados gêneros alimentícios. No entanto, a dessensibilização alimentar trabalha justamente com a ideia oposta.

Segundo a diretora da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia), Ariana Campos Yang, o paciente recebe pequenas doses progressivas do alimento que possui alergia até o organismo se tornar tolerante e poder ingerir quantidades maiores.

A terapia é indicada para quem tem alergia alimentar persistente. "A maioria das alergias é curada à medida que a criança vai crescendo.

Agora, quando não sara, chamamos de alergias persistentes. Nesses casos, a qualidade de vida fica bastante comprometida e o risco de reação é muito grande. As crianças vivem num estado de vulnerabilidade constante", explica.

A dessensibilização trata pacientes com alergia a leite, ovo e trigo. "Não dá para fazer em qualquer alergia alimentar, é só para os alimentos que são do dia a dia, porque depois vai precisar manter isso na dieta diariamente", ressalta Ariana.

Crianças e adultos

O tratamento pode ser feito em crianças e adultos, desde que seja diagnosticado como alergia persistente. "Nas crianças esperamos até uns cinco anos, se a alergia não sarar, então indicamos a dessensibilização", orienta.

Vale lembrar que a técnica não cura, torna o organismo tolerante ao alimento alergênico. Mas para manter a tolerância, não se deve interromper a ingestão do produto alimentício. "Se parar de comer pode voltar a ficar alérgica", acrescenta Ariana.

Como funciona?
Durante o tratamento, o paciente recebe pequenas doses progressivas e diluídas do alimento para o qual tem alergia. Primeiramente, é feito um teste para identificar a concentração inicial do alimento que o indivíduo irá ingerir. Com o passar do tempo as doses vão aumentando, até que a pessoa não tenha mais reação com a ingestão do alimento. Em média, o procedimento leva três meses.

A técnica é individualizada, ou seja, as doses variam de pessoa para pessoa. Ariana ressalta a importância de seguir o tratamento com acompanhamento médico. "Tem medicações que são usadas para segurar a reação, pois os pacientes têm reações durante o tratamento. Por isso tem que ser supervisionado", afirma.


fonte: O Liberal

Imunoterapia ganha matéria no Terra

O Portal Terra fez uma matéria com a Dra Ariana Yang sobre a Imunoterapia, ou dessensibilização para alergia alimentar, especialmente alergia ao leite de Vaca.

Veja a matéria completa AQUI:
Terra Tv: Esperança para os alergicos.

Imunoterapia ganha matéria no Estadão

 No website do Jornal Estadão há um amatéria que foi publicada dia 31/12/2012 falando sobre como a Alergia a alimentos pode melhorar com exposição a pequenas doses.

"Alergia a alimentos pode melhorar com exposição a pequenas doses"

Pesquisa. Técnica conhecida como dessensibilização tenta imunizar o paciente por meio de um consumo leve, porém crescente, de produtos que costumam causar o problema, como trigo, ovo e leite; tratamento pode liberar a pessoa de privações severas

Até pouco tempo atrás, pessoas com alergia a algum alimento tinham de eliminá-lo de sua dieta. Mas pesquisas recentes têm demonstrado a eficácia de uma nova alternativa: a imunoterapia por dessensibilização, que consiste em expor o paciente a quantidades pequenas e crescentes do alimento que provoca a reação alérgica.

Caso a resposta do paciente seja positiva, ele não precisa mais se privar do ingrediente e, além disso, livra-se do risco de consumi-lo sem saber, no meio de alimentos industrializados. "Essa é uma mudança recente que tem ocorrido no tratamento de alergias a alimentos mais comuns, como leite, ovo e trigo", afirma a médica Ariana Campos Yang, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

Um dos estudos que comprovou o sucesso da estratégia foi publicado neste ano pela revista New England Journal of Medicine. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte submeteram 40 crianças de 5 a 11 anos alérgicas a ovo ao consumo diário de um pó à base de ovo.

A quantidade do produto, no início muito pequena, foi aumentando progressivamente. Depois de 22 meses, as crianças passaram por um teste no qual ingeriram 10 gramas do alimento, o que equivale a dois ovos inteiros. O resultado foi que 75% dos participantes conseguiram passar no teste e começaram a tolerar o consumo de ovo.

Outra pesquisa, divulgada pela Universidade de Cambridge em março, testou a técnica para tratar alergias a amendoim. Crianças com alergia severa receberam quantidades crescentes de farinha de amendoim, o que fez com que se tornassem tolerantes ao alimento.

A alergia ocorre quando há um erro no sistema imunológico. Com a função de nos defender, o sistema pode errar nessa tarefa e provocar uma reação forte contra um alimento que, para outras pessoas, é inofensivo. "Quando começamos com uma dose menor e aumentamos de forma contínua, conseguimos induzir as células regulatórias, que consertam o que está errado no sistema, deixando assim de ter aquela reação contra o alimento", diz Ariana, que aplica o tratamento no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

"No início, o alimento é ingerido em concentrações muito diluídas. Começamos com doses bem pequenas por via oral até chegar ao alimento puro. Cerca de 90% dos pacientes têm boa resposta", observa Ariana.

Reação imediata. No HC(Hospital das Clínicas - SP), essa estratégia já vem sendo adotada há cerca de dez anos. Nem todo alérgico é candidato ao tratamento, mas podem se beneficiar aqueles que têm a alergia conhecida como IgE mediada, na qual a reação ao alimento é imediata.

"O fato de a reação ser rápida facilita a dessensibilização, pois já se sabe na hora se o paciente teve ou não reação. Nas alergias tardias, em que os sintomas começam horas ou dias depois, não se sabe qual dose o paciente está tolerando", explica Ariana. Existe também uma idade mínima para o início do tratamento, de 5 anos, pois antes disso a alergia pode desaparecer sozinha.

Especialistas lembram que esse tipo de tratamento jamais deve ser feito sem acompanhamento médico. "O tratamento deve ser feito em uma instituição segura. Existe um risco de o paciente ter um choque anafilático, por isso é preciso ter recursos de tratamento e profissionais habilitados para lidar com uma reação", diz a alergologista Yara Arruda Mello, do Hospital São Luiz.

Segundo Yara, a alergia alimentar pode ter manifestações na pele, com urticárias, no trato digestivo, com diarreia e vômito, ou no sistema respiratório.

Para o médico gastroenterologista Aytan Miranda Sipahi, do Hospital Sírio-Libanês, os casos de alergia têm aumentado. "Discute-se se o aumento veio com a maior capacidade de diagnosticar ou se houve um aumento de verdade", afirma. Ele observa que fatores ambientais como o aumento da poluição e dos aditivos agrícolas usados na alimentação poderiam ser responsáveis por este aumento.


fonte: O Estado de S. Paulo

Video da Record sobre Imunoterapia

Aqui você pode ver a matéria feita pela Record sobre dessensibilização:

4 de janeiro de 2013

Dessensibilização ao Leite de Vaca

Nesta semana o canal nacional Record exibiu uma matéria a respeito da Imunoterapia, ou mais popularmente conhecido como dessensibilização ao leite de vaca.
A matéria foi realizada com a especialista em alergia Dra Ariana Yang, e foi mostrado um paciente seu que tinha reações anafiláticas quando entrava em contato com as proteínas do leite de vaca e que passou a tomar leite de vaca após o término do tratamento.
É muito gratificante saber que este tratamento está sendo divulgado, mas eu acho que faltam mais informações.

A minha filha no ano passado fez o tratamento de dessensibilização com a Dra Ana Paula Castro, que teve uma reportagem feita pela Globo e a Dra Ariana Yang também teve contato com o nosso caso, por isso, eu tenho a possibilidade de esclarecer algumas coisas que eu acho que podem trazer falsas esperanças.


O tratamento não é para todas as pessoas alérgicas às proteínas do leite, ou do ovo.
Para se qualificar para o tratamento é feito uma bateria de exames solicitados pelos médicos. Existe também a idade, não se qualificam crianças menores que 3 anos.
Até o momento o tratamento é realizado apenas nas pessoas que possuem risco de vida, ou seja que tem reações alérgicas Anafiláticas.
A minha filha se qualificou para tudo.

Qualificado para fazer o tratamento, o alérgico vai ser exposto ao leite aos poucos, até chegar a tomar o leite puro. Mas neste caminho existem as reações, muitas vezes são gazes, vomito, dores abdominais, e pode chegar a ter todas as reações alérgicas que costuma ter, inclusive choque anafilático. Por isto o tratamento tem de ser feito dentro de um hospital ou clínica que tenha pronto atendimento e tem de ser acompanhado por um médico especializado em alergia, até este momento pouquíssimos médicos fazem o tratamento.

O esperado para o tratamento é que ao concluí-lo o paciente possa consumir leite, todos os seus derivados, traços, produtos que o contenha. Iupi!?
Nem sempre isso acontece.
Para a minha filha não aconteceu. Durante o tratamento descobrimos que ela tinha reações não mediadas, e ela foi obrigada a parar o tratamento, e continua não podendo consumir alimentos que contenham leite de vaca.

Outro fator é que o tratamento ainda está em fase de estudos, não se sabe exatamento o futuro de quem fez o tratamento, mas existem tantos outros tratamento que fazemos e não sabemos o futuro...

Sem dúvida a melhor parte é ter a esperança de um dia poder comer de tudo sem se preocupar com qualquer reação.

Curiosidade Infantil

Geralmente a alergia ao leite de vaca se apresenta em bebês.
Com o passar do tempo eles crescem,  e como todas as outras criancas são curiosas, querem saber que gosto tem o leite de vaca, seus derivados, e os outros produtos que contem leite, como bolo, sorvete, pães, etc.

Para facilitar a vida de todos é melhor manter tudo simples e tentar acostumar que a criança não pode comer desde pequena.
 A curiosidade por alimentos que não podem ser consumidos pode ser apenas o desejo de saber qual é o sabor, o que pode ser simples, ou pode acabar em uma reação se a criança não tiver orientação e consumí-lo.
Com a minha filha eu sempre fui honesta sobre o que ela podia, nunca disfarcei comida, nunca dei a falsa idéia de que ela poderia comer algo que realmente não podia.
Quando ela me pergunta que gosto tem isto ou aquilo, eu sempre procuro comparar com algo que ela possa, para lhe dar alguma referência.

Não é fácil enfrentar as tentações, e administrar as vontades dos pequenos, mas ajuda muito tentar eliminar essas tentações da nossa casa, a criança se sente apoiada quando mãe, pai, irmãos comem as mesmas coisas que ele. Pois já não é fácil enfrentar na escola, os amigos comendo as coisas que ele não pode.

Assunto quente...